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quinta-feira, 25 abril, 2024

Ameaças dos EUA são parte da sua política de intervenção contra Cuba, diz Díaz-Canel

© Sputnik / Aleksandr Vilf
AMÉRICAS

Cuba não renunciará à sua soberania e independência, reafirmou o presidente Miguel Díaz-Canel, ao condenar as ameaças do governo dos EUA e o acusando de manter uma política intervencionista conta o país caribenho.

Meios de informação cubanos divulgaram a carta aberta dirigida ao Parlamento Europeu por Norma Goicochea, embaixadora de Cuba na Bélgica, Luxemburgo e União Europeia, desmentindo a campanha levada a cabo por Washington para apresentar uma pessoa acusada de crimes comuns como um perseguido político e um suposto caso de violação dos direitos humanos na ilha caribenha.

“Não nos intimidam as ameaças dos Estados Unidos, são parte da política de ingerência contra Cuba. É lamentável que [eles] instiguem seus diplomatas a violar o direito internacional e as próprias leis dos EUA. Cuba não renunciará à sua soberania e independência”, afirmou o presidente cubano através da sua conta no Twitter.

Nesta quinta-feira (28) será debatida e votada no Parlamento Europeu uma resolução de urgência sobre a situação de José Daniel Ferrer, dirigente da organização opositora ilegal União Patriótica de Cuba (UNPACU) e a quem o governo cubano acusa de ser um “agente assalariado ao serviço dos Estados Unidos”, à espera de julgamento por um crime comum.

Ferrer foi detido pela polícia no dia 1º de outubro em resposta a uma denúncia apresentada por um cidadão cubano, que acusa a ele e a outros três indivíduos “de tê-lo sequestrado durante toda a noite e tê-lo espancado severamente, deixando em condições de internamento hospitalar”.

A embaixadora Goicochea denunciou ainda a evidente ingerência dos EUA e da sua embaixada em Havana, “orientando, instigando e financiando o comportamento violento e desestabilizador de Ferrer, a quem pretendem fabricar uma imagem de opositor perseguido e maltratado”.

Sputnik

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