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segunda-feira, 10 novembro, 2025

Alerta vermelho: Gaza vive sua “pior crise humanitária” em 18 meses

HispanTV – O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) declarou que Gaza está passando pela pior crise humanitária dos últimos 18 meses.

A situação humanitária na Faixa de Gaza está no seu pior momento em 18 meses, desde o início da ofensiva israelense em outubro de 2023, alertou o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários na quarta-feira.

O bombardeio contínuo por terra, mar e ar continua a causar sofrimento generalizado entre a população palestina, enquanto o bloqueio imposto por Israel impede a entrada de ajuda humanitária essencial por mais de 50 dias consecutivos.

“A insegurança e as restrições de acesso forçaram os parceiros humanitários a fechar centros de nutrição e interromper serviços essenciais, ao mesmo tempo em que a situação nutricional em Gaza continua a se deteriorar”, afirma o último relatório do OCHA.

A agência enfatiza que os moradores de Gaza foram privados de necessidades básicas de sobrevivência, como água limpa e comida, em uma crise que piora a cada dia devido à falta de acesso humanitário sustentado.

A organização informou que o regime de Tel Aviv está atacando campos de refugiados e prédios residenciais, especialmente em Rafah e na Cidade de Gaza, e registrou cerca de 420.000 pessoas que foram deslocadas novamente desde 15 de abril.

O bloqueio total e brutal da ajuda humanitária a Gaza, imposto pelo regime israelense desde 2 de março, significa que alimentos e suprimentos médicos não estão entrando no país, e o assassinato de trabalhadores de ONGs e da ONU é agravado.

O chefe interino do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) para a Palestina, Jonathan Whittall, alertou que a população de Gaza está sofrendo de “fome, bombardeio, estrangulamento e privação das necessidades básicas de sobrevivência humana”, chamando isso de “privação intencional” e o que parece ser um “desmantelamento deliberado da vida palestina” pelo bárbaro regime israelense.

Segundo a ONU, desde 7 de outubro de 2023, pelo menos 418 trabalhadores humanitários, incluindo 295 funcionários da ONU, foram mortos pelas forças de ocupação sionistas na Faixa de Gaza sitiada.

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