Segundo Al-Houthi, os crimes diários do inimigo na Cisjordânia ocupada incluem a expansão dos assentamentos e violações graves, como o envenenamento de gado, que atingiram níveis alarmantes.
O líder iemenita também observou que “os colonos israelitas continuam a invadir a mesquita de Al-Aqsa, profanando a sua santidade com danças, repetindo superstições e desrespeitando o Islão e os muçulmanos”. Estas ações, segundo Al-Houthi, constituem uma violação direta dos direitos religiosos e culturais do povo palestino.
Quanto à situação em Gaza, Al-Houthi denunciou que “o inimigo israelense procura exterminar civis todos os dias”.
Ele enfatizou que o número de mártires e pessoas desaparecidas pode ser muito maior do que o relatado oficialmente. Apesar desta escalada de violência, ele criticou o silêncio e a passividade do mundo árabe em relação à causa palestina, descrevendo esta inação como “sem precedentes”. No entanto, sublinhou que “a Resistência Palestiniana permanece firme”.
Referindo-se aos objectivos de Israel, afirmou que o inimigo israelita não conseguiu atingir os seus objectivos, apesar da dimensão dos massacres, da destruição, da fome e do apoio americano, tanto militar como político. Da mesma forma, observou que Israel não foi capaz de recuperar os seus prisioneiros ou erradicar os combatentes em Gaza, o que levou o regime sionista a “um atoleiro no qual sofre perdas diárias”.
Al-Houthi também destacou o registo criminal de Israel em Gaza, chamando-o de “inigualável tanto na magnitude dos crimes como na qualidade da brutalidade”, e observou que isto anda de mãos dadas com o seu fracasso em alcançar os seus objectivos militares.
Por fim, sublinhou que “a batalha é uma só”, numa referência à agressão israelita não só contra o povo palestiniano, mas também contra o povo libanês, enquadrando ambos os conflitos no mesmo esquema de opressão.
Al-Houthi destaca o papel crucial do Hezbollah na luta contra Israel
Noutra parte das suas declarações, o líder Ansarolá elogiou o papel histórico e atual do Hezbollah na luta contra Israel, sublinhando que este movimento libanês infligiu grandes derrotas ao inimigo em momentos em que tinha menos recursos do que hoje.
“O Hezbollah, com a ajuda de Deus, alcançou as maiores vitórias sobre o inimigo israelense em fases em que não tinha o equipamento e as forças que possui agora”, afirmou.
Al-Houthi destacou a importância do Hezbollah na resistência contra Israel, descrevendo o seu papel como “autêntico e essencial”. “O equilíbrio heróico e as conquistas do Hezbollah demonstram o seu papel central em favor da Palestina, do Líbano e de toda a nação”, declarou ele.
O líder iemenita também enfatizou o apoio crucial do Hezbollah a Gaza desde o início da agressão israelita, descrevendo-o como “o mais forte e mais influente nas linhas de apoio”.
Relativamente à escalada de violência no Líbano, al-Houthi observou que “o inimigo sionista recorreu à escalada do conflito no Líbano, aplicando o seu método criminoso de atacar indiscriminadamente civis e destruir as suas casas, tal como faz na Faixa de Gaza”. Esta estratégia, afirmou ele, procura enfraquecer a Resistência através da destruição em massa e do terror.