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quinta-feira, 28 março, 2024

AEPET conclama petroleiros para um posicionamento firme contrário à desestruturação da Petrobrás

Os petroleiros precisam se posicionar se concordam ou rechaçam esta política deliberada pelo Conselho de Administração

Desde a criação da Petrobrás, a discussão da privatização é política e ideológica. O posicionamento de qualquer indivíduo da sociedade é importante porque estamos discutindo um aspecto macroeconômico e geopolítico extremamente importante para o futuro do Brasil. O posicionamento dos empregados da Petrobrás é fundamental e inadiável. A AEPET tem um posicionamento claro, defendemos que o petróleo é imprescindível para o desenvolvimento econômico e humano do Brasil, por isto defendemos o monopólio estatal do petróleo, defendemos uma Petrobrás como empresa estatal, para que a energia seja usada para o desenvolvimento econômico, industrial e social deste país.

Com o mito da Petrobrás quebrada  e de uma dívida impagável, desde 2014, a Petrobrás sofre um ataque de desmantelamento e desestruturação. Criaram a solução única: desinvestimento de ativos para pagamento da dívida e redirecionamento em investimentos mais promissores. Atacaram a coluna vertebral da Petrobrás, pré-sal, logística, distribuição e refinarias.

Venderam ativos tais como os campos produtivos do pós sal: como Roncador, campos de grande perspectivas de produção do pré-sal: como Carcará, gasodutos: como NTS e TAG, distribuição: BR e Liquigas, refinarias e terminais: RLAM, REMAN e SIX, seus terminais e mercado. Retiraram completamente a Petrobrás dos mercados da região norte e da Bahia. Reduzindo totalmente a competitividade da Petrobrás nestes mercados, criando monopólios privados de combustíveis.

Implantaram uma política governamental de preço de paridade de importação (PPI), executada cegamente pela diretoria executiva, gerências executivas e gerais, e com deliberação e responsabilidade direta do conselho de administração (CA) da Petrobrás. Esta política sacrifica a sociedade brasileira, deteriora a imagem e compromete a sustentabilidade da Petrobrás.

O fato é que atualmente a Petrobrás exporta grande parte do petróleo produzido, exporta desenvolvimento econômico, exporta industrialização, exporta desenvolvimento da ciência, exporta desenvolvimento de tecnologia, exporta desenvolvimento da educação, exporta desenvolvimento da saúde, exporta desenvolvimento humano do povo brasileiro.

O fato é que a redução da dívida da Petrobrás não tem nada a ver com o desinvestimento de ativos, está diretamente relacionado ao pré-sal e os retornos dos investimentos planejados e realizados na década passada.

O fato é que esta política favorece a um pequeno grupo de acionistas minoritários representados por abutres no conselho de administração, que só se sacia com lucros de curto prazo.
Os petroleiros precisam se posicionar se concordam ou rechaçam esta política deliberada pelo Conselho de Administração. E a hora é agora, na eleição do representante dos empregados no CA. Chega de aventura, chega de candidatos “independentes” que são alinhados à administração atual, ou defendem interesses pessoais, ou de um pequeno grupo. O papel do nosso representante é um posicionamento firme contrário a esta política nos seus votos e com registro destes posicionamento, escancaramento e registros nas atas do CA da responsabilidade dos membros do conselho de administração por decisões ideológicas, e não empresarial, que levam a prejuízos brutais aos acionistas da Petrobrás, principalmente ao povo brasileiro.

Rosângela Buzanelli, no último mandato, cumpriu com louvor este papel. Agora cabe aos petroleiros um posicionamento firme contrário a esta política nefasta de desestruturação da Petrobrás, reconduzindo no primeiro turno avassaladoramente a Rosângela para o segundo mandato.

A AEPET se posiciona e apoia a candidatura da Rosângela e pede que todos se posicionem: vote 1000, vote Rosângela Buzanelli.

ENERGIZANDO

No Cazaquistão, os financistas apostam alto no caos. Pepe Escobar associou os protestos no Cazaquistão às revoluções coloridas, induzidas do exterior. Neste caso, a faísca veio dos preços dos combustíveis. Neoliberalismo e colonialismo têm tudo a ver com isso. “Por que uma potência exportadora de energia precisa de aumentar os preços do gás para a sua própria população?”, indaga o jornalista. https://resistir.info/p_escobar/cazaquistao_06jan22.html

** Em ano eleitoral, a Petrobrás anunciou novo aumento dos preços dos combustíveis. Bolsonaro aproveitou para reafirmar seu desejo de entregar a empresa ao “mercado”. O coordenador nacional da FUP, Deyvid Bacelar vem alertando para o risco de convulsão social no país.
https://www.youtube.com/watch?v=e2TmFr8SNNE

*** Campeão mundial – “Brasil caminha para ter a conta de luz mais cara do mundo”, afirmou o diretor do Instituto Ilumina, Roberto D’Araújo ao colunista Ancelmo Goes. Já em outubro do ano passado ele alertava. “Não se iludam com as recentes chuvas. Se realmente almejamos uma redução da nossa cara conta de luz, seria necessário que, em abril de 2022, estivéssemos com os reservatórios em aproximadamente 80% de reserva máxima (232 GW médios).” https://www.ilumina.org.br/

https://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/post/o-brasil-caminha-para-ter-conta-de-luz-mais-cara-do-mundo-avalia-instituto.html

*** Aquecedores solares já são uma Itaipu – A produção acumulada de eletricidade dos aquecedores solares de água instalados no Brasil é de 13,5 GW, o que equivale à quase totalidade da de Itaipu, de 14GW, calcula Oscar de Mattos, presidente da Abrasol (Associação Brasileira de Energia Solar Térmica).
https://monitormercantil.com.br/aquecedores-solares-equivalem-a-uma-itaipu/

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