Beirute, 28 set (Prensa Latina) A Resistência continuará, reafirmaram hoje os líderes do Líbano, Palestina, Irã e Iêmen, após o assassinato do líder político e militar do movimento Hizbullah, Hassan Nasrallah.
O símbolo saiu, mas a lenda nasceu e a resistência continua, foram as palavras do candidato à presidência do Líbano e chefe da Corrente de Marada, Suleiman Franjieh.
Agora não é hora de ficar triste ou chorar, mas de se levantar, completar o caminho da resistência, enfatizou o líder do Partido Democrático Libanês, Talal Arslan, em sua mensagem.
Para o político, o símbolo da resistência da era moderna morreu, deixando para trás uma escola de orgulho, dignidade e resistência.
O ex-líder do Partido Socialista Walid Jumblatt escreveu: “Sayyed Hassan Nasrallah e seus companheiros juntaram-se à longa caravana de mártires no caminho para a Palestina.”
Todas as palavras não são suficientes para expressar a dor, nenhum arrependimento embota a dor ou cura a ferida, sublinhou o parlamentar e político libanês Jamil Al Sayyed.
Em seu relato sobre, desde a libertação do Líbano até o apoio ao povo da Palestina.
Ao ouvir a notícia da morte do líder do Hizbullah, o neto do Imam Khomeini, Hassan Khomeini, enfatizou que este crime não será perdoado e não deve ficar sem resposta.
Neste ponto, ele defendeu um movimento unido e preciso por parte da resistência.
Do Iêmen, o Conselho Político Supremo do Iêmen observou: “o martírio de Sua Eminência Comandante Hassan Nasrallah aumentará a chama do sacrifício, o calor do ímpeto, a força da determinação e a prova de continuidade”.
Ao lamentar a morte do estadista libanês, o Hamas indicou que este massacre demonstra mais uma vez o sangue e a brutalidade da ocupação israelita, que ameaça à paz à luz do silêncio, da impotência e do fracasso internacionais.
Segundo o Hamas, a administração dos EUA também é responsável pelo seu apoio contínuo a Israel nas esferas política, diplomática, militar, de segurança e de inteligência.
Renovando a solidariedade com os irmãos do Hizbullah, a Frente Popular para a Libertação da Palestina chamou Nasrallah de um líder excepcional e um símbolo da resistência árabe e revolucionária no mundo.
A organização palestiniana reiterou que o assassinato de Nasrallah não enfraquecerá a força da resistência nem enfraquecerá a sua determinação em continuar o confronto com o inimigo israelita.
Após horas de incerteza, o Hizbullah declarou o seu secretário-geral desde 1992, Hassan Nasrallah, um mártir no caminho para a libertação de Al-Quds (Jerusalém) em 28 de Setembro, assassinado durante a operação ofensiva mais poderosa contra o subúrbio ao sul de Beirute desde 2006.