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sexta-feira, 20 setembro, 2024

A nossa espécie está a ser geneticamente modificada

– Estamos a assistir à marcha da humanidade rumo à extinção?

– Os vírus são nossos amigos, não nossos inimigos

David Skripac [*]

Índice

Prefácio

Agradecimentos

Introdução

Capítulo I – O microbioma e o viroma

Capítulo II – A nossa guerra contra a natureza

Capítulo III – O que aconteceu em 2020

Capítulo IV – Ignorando os destroços

Prefácio

Quando a alegada “pandemia” foi declarada em março de 2020, eu, tal como milhões de outras pessoas em todo o mundo, estava a prestar muita atenção aos políticos e aos funcionários da saúde pública, bem como os burocratas da Organização Mundial de Saúde (OMS), criada pela Fundação Rockefeller, que anunciavam, numa sincronia quase perfeita, que “este é o novo normal até que seja possível desenvolver uma vacina”.

Que estranho, pensei eu. Porque é que de imediato a posição por defeito é uma vacina? E porque é que um único coronavírus está a ser responsabilizado por fazer adoecer pessoas em todos os cantos do mundo? Poderá ser outra coisa – talvez uma ou mais toxinas do ambiente – a verdadeira culpada?

Era impossível impedir-me de fazer perguntas atrás de perguntas e de refletir sobre as possíveis respostas. Porque, se as autoridades de saúde pública em quase todas as jurisdições (desde organizações internacionais de saúde a agências nacionais de saúde e departamentos de saúde locais e estaduais) do planeta estavam verdadeiramente preocupadas com o bem-estar dos cidadãos, então.:

Porque é que a imunidade natural, que tem sido um componente chave para a saúde e sobrevivência humana há mais de 200 000 anos, estava subitamente a ser tratada como se já não existisse?

Porque é que os responsáveis não nos exortam a ter uma alimentação saudável, equilibrada em termos nutricionais, biológica e com baixo teor de açúcar?

Porque é que ninguém mencionou a importância de dormir o suficiente?

Porque é que não nos incentivam a fazer exercício ao ar livre?

Porque é que ninguém sugeriu que aumentássemos a nossa ingestão de zinco e vitamina D? Afinal, há mais de cinquenta anos que os cientistas sabem que a vitamina D, quer seja absorvida naturalmente pelo sol, quer seja tomada por via oral sob a forma de comprimidos, é extremamente benéfica para o corpo humano em muitos aspectos, especialmente na construção de um sistema imunitário inato forte.

Todos os pontos anteriores, se levados a sério, poderiam ter-nos ajudado a melhorar o nosso sistema imunitário e ter-nos dado uma oportunidade de combater os efeitos negativos da síndrome conhecida como COVID-19.

Ainda mais bizarro foi o facto de, desde o início da “pandemia”, os meios de comunicação social controlados pelas corporações terem procurado continuamente a opinião de Bill Gates, que não é médico nem cientista, sobre as medidas que os governos de todo o mundo deveriam tomar para combater a propagação do chamado vírus SARS-CoV-2.

À medida que duas semanas de confinamento global – alegadamente “para aplanar a curva” – se arrastaram e se transformaram em vários meses de confinamento, tornou-se dolorosamente óbvio que nenhuma das “medidas de saúde pública” – desde o distanciamento físico ao mascaramento e ao auto-isolamento – que estavam a ser implementadas pelos governos de todo o mundo tinha alguma coisa a ver com o seu objetivo declarado de manter toda a gente livre da COVID.

Estas medidas desempenharam, no entanto, dois papéis fundamentais completamente alheios à saúde pública:

Primeiro, foram calculadas desde o início para criar uma população polarizada. De facto, fomos transformados em sujeitos de uma experiência de engenharia social destinada a dividir a humanidade – impedindo-nos assim de comunicar, convergir, cooperar e erguermo-nos juntos contra um plano diabólico concebido para erradicar a democracia representativa, os estados-nação soberanos e as liberdades individuais.

Em segundo lugar, tiveram a consequência pretendida de encerrar a economia global, levando milhões de pessoas à falência, à pobreza extrema e ao desespero. Os abutres que devoram os pedaços mortos e em decomposição da economia destroçada são poderosos interesses financeiros – grandes bancos, empresas e multimilionários cujo objetivo é controlar todos os sectores da economia, incluindo todos os recursos naturais e todos os bens públicos e privados. Estes predadores, embora em número reduzido, causaram a devastação necessária para poderem comprar – por cêntimos de dólar – todos os bens possíveis em todo o mundo. Mas não se contentam em ser ricos para além do imaginável, nem se contentam em possuir tudo. Pelo contrário, parece que não descansarão enquanto não alcançarem o domínio total do mundo, explorando e escravizando-nos a todos.

Nos dois anos de pânico provocado pela “pandemia” a que a maior parte do mundo parece ter sucumbido, muitas nações têm sido governadas por ordens executivas ilegais e diretrizes do departamento de saúde, todas promulgadas em nome de “seguir a ciência”. O que este termo sequestrado realmente significa é que os cidadãos, assustados como tudo, estão a seguir o mandato mundial de acreditar numa narrativa falsa que atribui toda a culpa de toda a destruição a um alegado vírus – um vírus não isolado, não purificado, gerado por computador, alegadamente “novo”. Entretanto, os direitos constitucionais e civis consagrados de milhares de milhões de seres humanos estão a ser destruídos.

De todos os pensamentos que me passaram pela cabeça, o que me tocou mais profundamente foi a constatação de que um elemento natural e útil do ambiente estava a ser apontado como a fonte da pseudo-pandemia. Compreendi que, tal como há vigaristas do “aquecimento global” que falsificam dados climáticos e escrevem relatórios académicos inexatos para poderem fingir que vilipendiam o dióxido de carbono (um elemento que gera vida na Terra – o oposto de matar a vida!) e assim ganhar muito dinheiro com o seu esquema, também há gangsters da “pandemia” que pretendem vilipendiar outra maravilha do mundo natural – o vírus – com o mesmo objetivo venal.

Eu sabia que tinha de fazer alguma coisa com a minha constatação. Ou seja, tinha de investigar para provar que a minha teoria era um facto e não uma fantasia. Durante quatro meses inteiros, passei todas as minhas horas livres a ler inúmeros artigos e a ver inúmeras entrevistas. (Veja os meus agradecimentos abaixo para saber quem foram as minhas principais fontes.) Depois, juntei tudo o que tinha aprendido e escrevi um artigo em quatro partes. Quando foi publicado no sítio web da Global Research, recebeu tantas visualizações e comentários positivos que o editor da Global Research me incentivou a transformá-lo num pequeno livro. Este é o livro.

A minha esperança é que tenha conseguido desconstruir a narrativa oficial:   primeiro, explicando como os vírus têm coberto a Terra com os seus códigos genéticos desde há éons, criando biodiversidade e permitindo a adaptação em todo o ecossistema e, segundo, apontando as inúmeras formas como o comportamento humano imprudente está a criar uma verdadeira catástrofe ambiental – não o golpe do carbono como culpado, mas a poluição, a desflorestação e a extinção de espécies, para citar alguns desses flagelos. Estes problemas reais estão a ser ignorados pela falsa atoarda das “alterações climáticas”, que esconde os seus motivos mercenários por detrás de eufemismos como os “objetivos de desenvolvimento sustentável” (ODS) e os parâmetros de referência “ambientais, sociais e de governação” (OES) e de frases floreadas como o “Grande Reinicialização” (“Great Reset”) e “Construir Melhor”.

Agradecimentos

Gostaria de agradecer especialmente ao Dr. David Martin, ao Dr. Sucharit Bhakdi, ao Dr. Andrew Kaufman e ao Dr. Byram Bridle. Desde o início da “pandemia”, distinguiram-se por um elevado grau de inteligência e coragem – recorrendo a estas qualidades para desafiar a narrativa oficial. Os seus conhecimentos científicos, o seu raciocínio sólido e as suas perguntas lógicas permitiram-me compreender o panorama geral – não apenas os factos que estavam a ser ocultados, mas também a agenda subjacente dos intervenientes na “pandemia”.

Além disso, atribuo humildemente ao Dr. Zach Bush o mérito de me ter ajudado a aprender acerca de minúcias complexas do mundo natural. Se não tivesse tido acesso ao vasto conjunto de trabalhos que ele produziu e aos importantes conhecimentos que foi adquirindo ao longo dos anos, ter-me-ia levado uma vida inteira a reunir o material que está prestes a ler.

Além disso, agradeço sinceramente ao editor da Global Research, Michel Chossudovsky, por ter sugerido a ideia de transformar o meu artigo original em quatro partes num pequeno livro. Se não fosse a decisão do Professor Chossudovsky de criar o seu sítio Web agregador de notícias e os seus esforços incríveis para o manter durante mais de duas décadas, este livro provavelmente não existiria.

Por último, gostaria de expressar a minha mais sincera gratidão ao meu editor, que, por razões pessoais, prefere manter o anonimato.

Introdução

A guerra não é para ser ganha, é para ser contínua. – George Orwell

Este ano marca um ponto de viragem seminal na história da humanidade.

Pela primeira vez desde o início da civilização humana, a nossa espécie está a ser geneticamente modificada.

Os fabricantes de vacinas tornaram agora possível alterar permanentemente o genoma humano – e mudar para sempre a relação da humanidade com a natureza – através de uma injeção farmacêutica experimental que está a ser falsamente designada por “vacina”.

À luz deste acontecimento marcante, creio que devemos olhar com sobriedade para os motivos e atos que estão a relançar a humanidade tal como a conhecemos. Simultaneamente, temos de examinar o nosso tratamento cada vez mais destrutivo do mundo natural.

Para investigar as muitas variáveis que estão a apressar o fim da humanidade e a sabotar o nosso papel único de administradores da Terra e dos seus milhares de milhões de espécies vegetais e animais, dividi este pequeno livro em quatro capítulos principais.

Capítulo I – O Microbioma e o Viroma

Neste capítulo, descobriremos que, ao contrário do que a medicina alopática ocidental nos tem ensinado há mais de um século, os vírus não estão aqui para atacar as nossas células ou para nos prejudicar de qualquer forma. De facto, em vez de serem nossos inimigos mortais, os vírus são, na verdade, nossos amigos.

Esta afirmação parece demasiado estranha para ser verdade? Se a sua resposta for “sim”, não me surpreenderia. Mas acredito que se estudasse o intrincado ecossistema de microrganismos que constituem o microbioma e mergulhasse no fascinante mundo do viroma, chegaria à mesma conclusão que eu:   Estamos literalmente a nadar num vasto mar de vírus, que, desde o início dos tempos, têm sido essenciais para que a vida se forme e floresça nesta preciosa terra. A informação comunicada por estes vírus ajuda todas as espécies de vida a sobreviver – e até a prosperar.

O microbioma

O microbioma (derivado das palavras gregas micro, que significa “pequeno”, e bióticos, que significa “pertencente à vida”) é um ecossistema maciço constituído por milhões de milhões de microrganismos. Incrivelmente, cerca de 40 000 espécies de bactérias, 300 000 espécies de parasitas, 65 000 espécies de protozoários e entre 3,5 milhões e 5 milhões de espécies de fungos habitam o ambiente à nossa volta e vivem dentro ou sobre o corpo humano. Este complexo mundo de microrganismos segrega continuamente um mar de vírus, que servem de rede de comunicação para as bactérias, parasitas, protozoários e fungos. E, como descobriremos em breve, esses vírus sempre estiveram aqui para nos ajudar, não para nos atrapalhar. Por outras palavras, eles afirmam a vida e não a morte.

Aqui está uma dica da complexidade, incrível diversidade e tamanho infinitesimal do microbioma: O número de genes no reino dos fungos é de pelo menos 125 milhões de milhões! O genoma humano, em comparação, consiste em apenas 20 000 genes. Uma mosca da fruta tem 13 000 genes, uma pulga 31 000. Assim, em termos de complexidade genética, o genoma humano tem apenas um pequeno fragmento de informação genética comparado com o vasto mundo de informação genômica contido no microbioma.

Um aspeto intrigante do microbioma é a sua rede de comunicação simbiótica, que permite a transmissão de informação proteica de um microrganismo para outro. Por exemplo, a rede micelial (uma matriz de finos filamentos brancos) dos fungos permite-lhes comunicar entre si a distâncias que podem atingir vários quilómetros. Estas estruturas miceliais são capazes de transferir recursos minerais e proteicos a mais de um quilómetro. Como? Utilizam a energia luminosa e os electrões que circulam pelas vias do sistema do solo. Desta forma, o microbioma ajuda as plantas e outras formas de vida multicelulares a florescer. Não é exagero chamar à rede micelial do reino dos fungos o “cérebro” literal do planeta. Aliás, todos os organismos minúsculos e inteligentes que compõem o microbioma são alimentados pela energia biotônica do sol.

Por mais difícil que seja de imaginar, pelo menos 1,4 x 1015 de bactérias e 10 x 1015 de fungos vivem dentro do corpo humano. Só no cólon humano existem 3,8 x 1013 células bacterianas. Cada órgão do corpo, incluindo o cérebro, tem o seu próprio microbioma. O objetivo das bactérias e dos fungos no nosso corpo é nutrir e alimentar as nossas células, mantendo-nos saudáveis e em equilíbrio com o microbioma maior que nos rodeia.

O viroma

O viroma é o imenso mundo em que os mensageiros da Mãe Natureza existem. É composto por milhões de milhões de vírus produzidos pelas bactérias, parasitas, protozoários e fungos do microbioma acima mencionado. O corpo humano adulto médio contém 1 x 1015 vírus. Em contraste, no ar que envolve a Terra existem 1 x 1031 vírus; no solo da Terra existem 2,5 x 1031 vírus; e nos oceanos da Terra existem 1,2 x 1030 vírus. Para dar alguma perspectiva a estes números impressionantes, 1 x 1031 são 10 milhões de vezes maior do que o número de estrelas conhecidas em todo o universo.

Em termos simples, um vírus é informação genômica, ADN ou ARN, envolta num invólucro proteico. Os pequenos filamentos de proteína que se projetam para fora da superfície externa do envelope proteico de um vírus são chamados de proteínas de espícula. Os vírus não são organismos vivos. Não produzem o seu próprio combustível. Não têm um metabolismo para produzir energia. E não se podem reproduzir.

Os vírus têm viajado globalmente, acima da camada limite da atmosfera, durante milhões de anos, muito antes da invenção das máquinas para viajar de avião. Os seus códigos genéticos cobrem a Terra há éons, criando biodiversidade e permitindo a adaptação em todo o ecossistema. Por adaptação, quero dizer que os vírus estão sempre a procurar adaptar os seus códigos genéticos com o objetivo de criar uma saúde resistente em todas as formas de vida do planeta. É ridículo sugerir que, para viajar de uma região do globo para outra, um vírus tem de saltar para um avião, como a Divisão de Investigação de Segurança Nacional da RAND nos quer fazer crer.

Além disso, os vírus – incluindo os coronavírus – não surgem em ondas e depois desaparecem sem deixar rasto, apenas para reaparecerem milagrosamente mais tarde no mesmo local ou num local diferente. Em vez disso, os vírus nunca se vão embora, nunca expiram. Habitam todos os elementos do ambiente que nos rodeia. Em suma, são omnipresentes e estão sempre presentes.

A nossa relação com determinados vírus pode mudar em consequência das nossas ações nocivas para a natureza. Sempre que os seres humanos envenenam e poluem o ar, o solo e a água, criam um desequilíbrio entre a humanidade e o vírus – um desequilíbrio que pode levar-nos a entrar em desequilíbrio com um determinado vírus.

Infelizmente, o regime da medicina alopática, que os plutocratas John D. Rockefeller e Andrew Carnegie impuseram à maior parte do mundo com o seu Relatório Flexner de 1910, ainda tem um grande segmento da comunidade científica a acreditar que as bactérias, os fungos e os vírus são nossos inimigos.

A base do esquema de medicina alopática de Rockefeller é a “teoria dos germes” enviezada de Louis Pasteur, que afirma que microorganismos externos, como bactérias e vírus, atacam, invadem e infectam o corpo, causando assim doenças. Apesar de não ter tido qualquer educação formal em ciência, a maior parte do mundo ocidental atribui a Pasteur (1822-1895) um papel fundamental no estabelecimento daquilo a que chamamos “medicina moderna” – um paradigma que atribui a origem de cada doença a um único germe. Sem a teoria de Pasteur, a maior parte dos medicamentos modernos nunca seria produzida, promovida ou prescrita – um facto que explica por que razão o establishment médico atual e a sua indústria farmacêutica co-dependente se recusam a reconhecer as suas falhas ou a admitir a sua ineficácia.

Em contraste, a “teoria do terreno” (“terrain theory”), iniciada por Claude Bernard (1813-1878) e mais tarde desenvolvida por Antoine Béchamp (1816-1908), alega que o terreno – ou seja, o ambiente interno do corpo – e não um germe externo determina a nossa saúde ou a falta dela. O que Béchamp designava por “terreno” está muito próximo do que a medicina moderna designa atualmente por sistema imunitário inato. Como veremos nos parágrafos seguintes, Béchamp estava definitivamente no caminho certo ao descobrir como o corpo humano interage realmente com o ambiente exterior.

Ao contrário de Pasteur, Béchamp tinha uma formação académica em ciências. Ele acreditava que a doença era um resultado biológico das alterações que ocorrem no corpo quando os seus processos metabólicos se tornam desequilibrados. Quando o corpo está num estado de desequilíbrio, alegava Béchamp, os germes tornam-se sintomas que, por sua vez, estimulam mais sintomas, que acabam por conduzir à doença.

Embora Béchamp estivesse a avançar na direção certa com a sua teoria do terreno, a tirania farmacêutica dependente de germes de Rockefeller prevaleceu, em grande parte devido a infusões substanciais de dinheiro, que Rockefeller e Carnegie forneceram de bom grado sob a forma de subsídios a universidades, hospitais e instalações de investigação médica. A sua generosidade “filantrópica”, que facilmente ultrapassou os 100 milhões de dólares (2,9 mil milhões de dólares atuais), permitiu-lhes influenciar a política de todo o establishment médico dos EUA e, finalmente, da maioria das nações ocidentais, orientando-as para um regime alopático exclusivamente baseado em químicos.

Neste livro, defendo que, ao contrário do que a medicina de Rockefeller nos tem ensinado há mais de cem anos, os vírus não estão aqui para atacar as nossas células ou para nos prejudicar de qualquer outra forma. Pelo contrário, a informação molecular genética do ADN e do ARN contida nos vírus estão literalmente construindo blocos de vida na Terra. Para usar uma analogia moderna, podemos pensar no fluxo de informação de um vírus como uma atualização de software que transporta inteligência molecular importante que pode ser carregada, quando necessário, para qualquer célula de um organismo multicelular vivo – incluindo qualquer uma das 70 milhões de milhões de células contidas no corpo humano. As nossas células regulam qual a nova informação genômica que é recebida e qual a que não é recebida. Os vírus estão simplesmente a tentar adaptar-se às células com o objetivo de criar uma saúde humana resistente.

Imunidade inata e adaptativa

Uma palavra sobre o sistema imunitário. Existem dois tipos de imunidade: inata e adaptativa.

O sistema imunitário inato é o meio inicial e primário pelo qual o nosso corpo interage com um vírus. O sistema inato ajuda o corpo a encontrar um equilíbrio genético com cada nova atualização viral que lhe é apresentada. O corpo não precisa de replicar ou reproduzir a nova informação viral após mais de quatro ou cinco dias de actualizações. O sistema imunitário inato funciona em fronteiras saudáveis no corpo humano, tais como as barreiras físicas entre o intestino e a corrente sanguínea, ou nos vasos sanguíneos que regulam firmemente o movimento de iões, moléculas e células entre a corrente sanguínea e o cérebro (denominada barreira hemato-encefálica), ou ao nível genético nas nossas células (como as proteínas mutagénicas nas nossas células). Além disso, o sistema imunitário inato funciona através de uma variedade de enzimas – como a APOBec3A/3G e a CAS9. Estas enzimas são atualmente consideradas centrais para a imunidade inata.

O sistema imunitário adaptativo é o meio secundário através do qual o nosso corpo interage com os vírus. O sistema adaptativo dá uma resposta altamente específica a um vírus, utilizando os glóbulos brancos do corpo, conhecidos como linfócitos (células B e células T). As células B são responsáveis pela libertação de anticorpos na corrente sanguínea.

Os anticorpos são o segundo – e não o primeiro – método de interação do organismo com um vírus depois de receber uma nova atualização viral ou depois de desenvolver um desequilíbrio com um determinado vírus. Os anticorpos são defesas específicas e direcionadas. Normalmente, aparecem em cena 3 a 6 semanas após a exposição inicial do organismo a um vírus. Em termos simples, os anticorpos atuam como uma equipa de limpeza, ajudando o organismo a eliminar os vírus e as bactérias que já não são necessários. Entretanto, as células T são responsáveis por estimular as células B a produzir anticorpos.

Para compreender a rapidez com que o corpo humano se adapta quando exposto ao viroma, considere um bebé de sete dias. Ele tem 1 x 108 partículas de vírus em apenas um grama de fezes. Embora essa criança não tenha a capacidade de desenvolver quaisquer anticorpos numa fase tão precoce da vida, adapta-se instantaneamente a essas partículas de vírus e mantém-se perfeitamente saudável. Em vez de desenvolver febre, mantém-se em equilíbrio estável – homeostase – com o viroma, tanto a nível microbiano como genético. Este facto, por si só, prova que não interagimos com o viroma através do nosso sistema imunitário adaptativo, mas sim através do nosso sistema imunitário inato.

Qual é a principal conclusão destes factos? Para mim, é que a decisão do corpo de receber informação genética é um processo biológico altamente intrincado e controlado. Existem inúmeras formas de o nosso corpo se manter em equilíbrio com o enorme mar de informação genética que respiramos e com o qual entramos em contacto a cada momento das nossas vidas.

Uma vez que um vírus não é um organismo vivo, o nosso sistema imunitário inato não pode matar os vírus – nem o quereria fazer. Em vez disso, como mencionado acima, o sistema imunitário inato simplesmente entra em equilíbrio genético com um novo vírus. Fá-lo replicando ou recebendo actualizações desse vírus – e respondendo imediatamente a esse novo carregamento viral. Uma vez atingido o equilíbrio genético, normalmente quatro a cinco dias após a exposição inicial ao vírus, o nosso sistema imunitário inato recusa-se a receber mais actualizações.

A partir destes factos, podemos concluir que os seres humanos não podem impedir a ocorrência de uma “epidemia” ou de uma “pandemia”, nem podem alterar a trajetória de qualquer uma delas. Por outras palavras, é inútil – na verdade, pior do que inútil:  é prejudicial – tentar controlar um vírus sempre útil através da utilização de um dispositivo experimental de edição genética não aprovado, concebido para produzir uma resposta de anticorpos (também conhecida como uma resposta do sistema imunitário adaptativo induzida pela injeção). Este modelo científico antiquado é biologicamente ilógico e nunca poderá funcionar. Sabemos agora que interfere com o nosso sistema imunitário inato, concebido de forma maravilhosa, que é perfeitamente capaz de lidar com qualquer vírus com o qual possamos desenvolver um desequilíbrio temporário. (Exatamente como desenvolvemos um desequilíbrio com um vírus em particular, como o vírus HIV ou qualquer coronavírus, será explicado mais adiante no livro).

Por outro lado, contrariamente à narrativa oficial propagada pelos fabricantes de vacinas e pelas agências governamentais de saúde em todo o mundo, os nossos sistemas imunitários retêm uma memória dos vírus com que os nossos corpos interagiram e dos genes que foram inseridos naturalmente – ao receberem uma nova atualização viral – nas nossas células. No sistema imunitário inato, por exemplo, a enzima Cas9, que é responsável pela clivagem do excesso de ADN quando um carregamento viral em excesso é apresentado a uma célula, é o banco de dados de memória natural que se lembrará do padrão de ADN que encontrou.

Além disso, os registos permanentes mantidos por um sistema imunitário inato são transmitidos às gerações seguintes de seres humanos, que, por conseguinte, nunca terão uma reação inflamatória a um determinado vírus. Mesmo no sistema imunitário adaptativo, as células B (a fonte dos anticorpos) e as células T (o estímulo das células B) proporcionam uma imunidade duradoura.

Um estudo multifacetado dos NIH apresentado pelo Center for Infectious Disease Research and Policy (CIDRAP) em 2008 provou de forma conclusiva que a imunidade aos anticorpos pode durar toda a vida. Nesse estudo, um grupo de cientistas, liderado pelo Dr. Eric Altschuler, recolheu amostras de sangue de trinta e dois sobreviventes – com idades compreendidas entre os 91 e os 101 anos – da pandemia de gripe espanhola de 1918. (Na verdade, o nome correto para essa pandemia é Gripe do Kansas – o seu local de origem). Para seu espanto, os cientistas descobriram que, quase um século depois, todos os participantes do estudo ainda carregavam os anticorpos da mesma estirpe de gripe.

Com base nas conclusões desse estudo de vinte e um anos, podemos rejeitar a propaganda que nos é impingida pelos media corporativos e organizações médicas. Não é verdade que a imunidade natural ao vírus SARS-CoV-2 possa desaparecer seis meses a um ano após a exposição inicial. E não é verdade que uma injeção experimental seja a única forma de alcançar a imunidade. Estas afirmações infundadas não passam de artifícios inventados para promover a agenda gananciosa da indústria farmacêutica e de outros tecnocratas que atuam nos bastidores.

Conclusão: O poder da imunidade natural ultrapassará sempre qualquer imunidade percebida a um vírus que se diz resultar de uma injeção, seja ela experimental ou aprovada pelo governo.

A hipótese de que o VIH leva à SIDA

Em termos biológicos, toda a vida na Terra é construída a partir das sequências genéticas moleculares de ARN e ADN contidas nos vírus. Estes vírus são sistemas de entrega genética primorosamente concebidos, essenciais para iniciar e manter a vida na Terra. De facto, mais de 50% dos 20 000 genes herdados pelos humanos de hoje foram inseridos há milhões de anos no genoma dos mamíferos por estas pequenas maravilhas da natureza. Pelo menos 8% desses genes foram inseridos por retrovírus de ARN semelhantes ao retrovírus do VIH. (Um retrovírus é um vírus de ARN que insere uma cópia de ADN do seu genoma na célula hospedeira para se replicar). Igualmente intrigante é o facto de, há milhões de anos, as actualizações retrovirais terem desempenhado um papel fundamental no aparecimento dos mamíferos placentários.

Curiosamente, um estudo de 2017 publicado pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH) demonstra que muitos de nós são portadores do retrovírus do VIH sem sequer o saberem. Neste estudo, os investigadores “exploraram dados de sequências não-humanas provenientes da sequenciação de todo o genoma” do sangue de 8 240 adultos residentes nos EUA e na Europa – nenhum dos quais tinha qualquer doença infecciosa. Descobriram que 42% dos participantes apresentaram resultados positivos para a presença de noventa e quatro vírus conhecidos. Estes vírus incluíam o vírus VIH, o vírus da hepatite B, o vírus da hepatite C e o vírus da gripe.

Fomos treinados pela comunidade médica e pelos meios de comunicação social controlados pelas empresas para acreditar que o vírus VIH deveria predominar nas pessoas que vivem na África Subsariana. Afinal de contas, dizem-nos que 95% de todos os casos de “VIH positivos” provêm dessa região do globo. Se fosse esse o caso, seria de esperar que noutras regiões houvesse muito pouco VIH e uma prevalência muito mais elevada de, por exemplo, hepatite C ou gripe. Não é assim: É exatamente o contrário! De facto, o estudo de 2017 encontrou uma prevalência cinco vezes maior do vírus HIV do que da hepatite C e da gripe nesses 8 240 americanos e europeus assintomáticos. É notável que cada um deles estivesse completamente em equilíbrio com o vírus HIV, mesmo que nenhum deles tivesse viajado pela África. Devemos concluir deste estudo que não só o mundo não compreendeu completamente a prevalência do vírus VIH em todos os cantos do globo, mas que o nosso medo dele – e do viroma em geral – é totalmente injustificado.

Dado que muitas organizações poderosas, tanto públicas como privadas, lucram com as enormes subvenções e donativos que perpetuam o movimento interminável da SIDA, não é surpreendente que não tenha sido feito nenhum estudo científico revisto por pares para fornecer provas conclusivas de que um vírus chamado VIH causa uma doença chamada SIDA. Se tal estudo fosse realizado, provaria que a hipótese de que o VIH leva à SIDA não tem fundamento e, mais precisamente, é fraudulenta.

A questão em que os cientistas se deviam concentrar é:   o que é que está a acontecer na África Subsariana que está a criar uma relação tão anormal entre as pessoas que vivem nessa zona e o retrovírus do VIH, fazendo com que 95% delas sejam seropositivas?

Para responder a esta pergunta, temos de olhar para o terreno onde os vírus residem e se mantêm em equilíbrio com o corpo humano. (Por “terreno” refiro-me a uma área geográfica com o seu ecossistema associado. Não estou a referir-me à teoria do terreno de Bernard/Béchamp, já mencionada). Quando um terreno é perturbado por algo que não lhe é natural – por exemplo, o envenenamento do ambiente por um comportamento humano irresponsável – os vírus tornam-se sobre-expressos e o equilíbrio do corpo com o viroma perde-se.

Considerando o terreno, verificamos que o fator número um comum a todas as chamadas epidemias ou pandemias de doenças infecciosas é a destruição do ecossistema. Por outras palavras, o terreno natural foi de tal forma alterado pelo comportamento humano irresponsável que a nossa adaptação inata a toda a informação genética que nos rodeia foi posta em causa.

Não é que os vírus estejam a causar uma doença. Pelo contrário, estão simplesmente a apresentar ao organismo uma nova opção de adaptação genética. O sistema imunitário inato do organismo determina então a quantidade dessa nova informação que irá absorver. Se as células necessitarem urgentemente de reparação – talvez como resultado de más escolhas alimentares, de um estilo de vida sedentário ou de toxicidade no ambiente – o vírus criará um evento de inflamação à medida que o corpo passa pelo seu processo regenerativo. Esta situação é normalmente acompanhada por febre, perda de apetite e uma contagem elevada de glóbulos brancos. Este evento inflamatório é o que normalmente designamos por “gripe”.

Aquilo a que chamamos, de forma depreciativa, uma infeção viral ou um acontecimento inflamatório – dando a entender que é mau para o corpo – é, na verdade, uma parte do processo de cura do corpo. A inflamação é necessária para criar regeneração no corpo. Está a agir em nome do corpo, não contra ele. Mas se o microbioma do corpo estiver repleto, em vez de carente, não precisará de uma atualização e, por conseguinte, não haverá inflamação.

No caso da África Subsariana, o ecossistema está a morrer. O colapso dos sistemas de solos ricos em nutrientes, a falta de higiene da água, a falta de saneamento básico, uma população cronicamente subnutrida e a eliminação completa da agricultura biológica tradicional – ultrapassada pela contraditória Revolução Verde, impingida aos países em desenvolvimento pela agricultura industrial – fizeram com que uma grande parte dessa população desenvolvesse um desequilíbrio entre o seu sistema imunitário inato e o ambiente. A síndrome conhecida como “SIDA” é uma expressão desse desequilíbrio. O vírus HIV, que foi descoberto pela primeira vez pelo virologista francês Luc Montagnier, tem sido falsamente acusado de ser o principal responsável pela SIDA – uma forma de culpa por associação. Na realidade, o vírus VIH é benigno e não está a tentar dominar a mecânica de qualquer célula.

A verdadeira raiz do problema é que o sistema imunitário inato da população da África Subsariana se degradou de tal forma devido à falta de nutrição que se tornou vítima de uma miríade de doenças (tuberculose, pneumonia, linfoma de Hodgkin, endocardite, etc), que foram agrupadas sob o título único de “SIDA”. No entanto, em vez de aceitarem a realidade do que o terrível desastre ecológico está a causar, os “cientistas” estão a culpar o vírus HIV como uma cobertura para esconder décadas de crimes ambientais e económicos de governos e corporações.

Com base na informação até agora apresentada, podemos concluir, com razão, que é impossível os vírus ou os agentes patogénicos criarem pandemias e epidemias de doenças infecciosas – pois não existe tal coisa como uma doença infecciosa no sentido tradicional do termo – exemplos disso são a “SIDA”, o “Ébola” e outras pandemias “virais” infundadas. Sim, a propaganda farmacêutica tem vindo a impor o paradigma da doença infecciosa ao pensamento mundial há séculos. Mas a crença de que essas doenças existem não é mais do que uma consequência da teoria dos germes de Pasteur, que foi desmentida. Aquilo a que vulgarmente chamamos uma epidemia ou uma pandemia é simplesmente o resultado de um sistema imunitário inato degradado que se manifesta num segmento da população do planeta. As razões para esta degradação podem incluir o envenenamento químico por herbicidas, pesticidas ou alimentos geneticamente modificados, que analisaremos mais pormenorizadamente a seguir.

Como podemos ver pela descrição acima do viroma, não é exagero dizer que o viroma é a linguagem de toda a vida na Terra. Estamos literalmente a nadar num vasto mar de informação genômica que foi essencial para que a vida começasse e florescesse nesta terra preciosa e que continua a tentar ajudar todas as espécies a sobreviver. A matriz de organismos que constituem o microbioma construiu um fluxo de informação virómica que permitiu a adaptação e a biodiversidade no planeta. E esse mesmo fluxo de informação virómica é responsável pela construção da espécie humana.

Assim, os seres humanos não estão separados do viroma e do microbioma, mas fazem parte integrante do vasto e complexo ecossistema do viroma e do microbioma. No entanto, temos vindo a colocar-nos cada vez mais em oposição direta ao próprio sistema vivo do qual somos uma parte intrínseca: a natureza.

Capítulo II – A nossa guerra contra a natureza

Neste capítulo, vamos explorar a forma como o nosso próprio comportamento imprudente está a destruir o ambiente, conduzindo-nos assim à sexta extinção em massa. Com isto quero dizer que vou abordar a verdadeira catástrofe ambiental, não o embuste do “aquecimento global/alterações climáticas” financiado por multimilionários, iniciado pelo Clube de Roma e posteriormente promulgado pelo Fórum Económico Mundial (FEM).

A espécie conhecida como Homo sapiens é a única neste planeta que está ativamente a tentar erradicar-se a si própria e ao seu habitat. Todos os sistemas de suporte de vida da Terra – solo, água e ar – estão em declínio como resultado direto da nossa atividade económica atual, que está orientada para extrair o máximo possível da terra sagrada, sem qualquer consideração pelas consequências que daí advêm.

Ao adoptarmos um paradigma económico tão intolerável, não respeitamos os limites ecológicos e éticos. O nosso modelo económico orientado para o consumo, que concebemos e pelo qual estamos agora escravizados, causa deficiências perpétuas – esgotamento de recursos, perda de biodiversidade e contaminação por substâncias tóxicas, que causam estragos perpétuos em todo o ecossistema e no ambiente circundante. As megacorporações continuam a propagar a ideologia do crescimento económico sem fim, que pretendem espremer de um planeta com recursos finitos e do qual só elas beneficiarão financeiramente. Os seus objetivos egocêntricos chocam com os motivos generosos das massas, que defendem o conceito de igualdade de oportunidades, incluindo o direito igual de todos os seres humanos a viverem num ambiente saudável. A procura incessante de lucros por parte do conjunto de multimilionários, em detrimento do bem-estar social de todos, está a alimentar a competição mundial pelos recursos e a provocar um holocausto ecológico. Em suma, o que estamos a testemunhar é uma nova forma de colonialismo que está a ser imposta pela classe predadora a toda a humanidade, à medida que entramos naquilo que é comummente referido como a sexta extinção em massa.

Considere-se o que estamos a fazer à nossa água doce. Oitenta por cento da superfície do nosso planeta é composta por água, 97% da qual é água salgada. Os restantes 3% das nossas reservas de água potável foram tratados de forma tão imprudente que estão altamente poluídos e a esgotar-se rapidamente. Desses 3% de água doce, pelo menos 29% são desviados pelas indústrias da carne e dos laticínios, que consomem muita água. As Nações Unidas estimam que, durante a próxima década, dois mil milhões de pessoas sofrerão de escassez extrema de água e que, até ao final deste século, metade da população mundial sofrerá de algum tipo de escassez de água.

As indústrias mineira e petrolífera também não são amigas do ambiente. Nos EUA, as empresas mineiras removeram mais de 500 montanhas nos Apalaches, causando uma imensa poluição dos solos e das águas superficiais. Noutras partes do país, a perfuração de petróleo e gás de xisto, designada por fraturação hidráulica, mas mais conhecida por fracking, bombeia substâncias cancerígenas e toxinas para o ar, a água e o solo, agravando ainda mais o problema da poluição. Apesar de ser apresentado como uma solução para a dependência americana do petróleo estrangeiro, o fracking é, de facto, o último ato de estupidez de um estado petrolífero.

As indústrias da carne e dos lacticínios, já mencionadas, causam mais danos do que o simples consumo de água. A agricultura animal – que inclui grandes explorações industriais e pequenas explorações familiares – é também a principal causa dos gases com efeito de estufa, da desflorestação, da extinção de espécies e das “zonas mortas” dos oceanos. A criação industrial intensiva de animais e das suas culturas forrageiras é em grande parte responsável pela maior taxa de extinção em massa de espécies em 65 milhões de anos. Para além disso, nenhuma outra indústria no planeta necessita de tanta área como a agricultura animal:   Esta indústria acumula 45% de toda a terra livre de gelo do planeta. Segundo a World Animal Foundation, 70% da floresta amazónica está a ser destruída com o único objetivo de cultivar soja ou milho OGM para alimentar o gado na América do Sul e na Europa. Entre 1970 e 2019, um total de 718 927 quilómetros quadrados da parte brasileira da floresta amazónica foi desflorestada.

Mais alguns factos a considerar:

Metade da oferta mundial de cereais destina-se a animais para alimentação, ao mesmo tempo que mil milhões de pessoas enfrentam a fome.

Nos EUA, 54% de toda a água doce é desviada pela pecuária, numa altura em que 99,8% da área geográfica da Califórnia se encontra numa situação crítica de seca.

A nível mundial, a indústria da pecuária, que mata pelo menos 72 mil milhões de animais terrestres todos os anos (200 milhões todos os dias), contribui com 51% de todas as “emissões de gases com efeito de estufa”, ultrapassando largamente os 13% contribuídos por todos os meios de transporte combinados.

No entanto, o “fato” mais surpreendente sobre a devastação causada pela pecuária é que quase todas as supostas organizações ambientais sem fins lucrativos não se pronunciam sobre esta questão.

A calamidade ambiental é ainda mais grave nos oceanos do mundo. A indústria da pesca comercial está a destruir a vida oceânica, incluindo os fundos oceânicos, a um ritmo nunca visto na história registada. Nenhum outro sector mata mais animais do que este comércio. Um relatório de Matthew Zampa para a Sentient Media observa que entre 37 mil milhões e 120 mil milhões de peixes são mortos todos os anos em pisciculturas comerciais artificiais e que, pelo menos, mais um milhão de milhões de animais aquáticos que vivem em massas de água naturais são mortos todos os anos para se alimentarem. Uma investigação apresentada no sítio web da Oceana afirma que este total espantoso não inclui os 100 milhões de tubarões e as 650 000 baleias, golfinhos e focas que são mortos todos os anos como captura acessória. (Captura acessória é o número total de animais marinhos que os pescadores capturam involuntariamente nas suas redes e matam, quer devolvendo-os ao mar, quer trazendo-os de volta ao porto).

Como resultado de toda esta extração e extermínio, as populações globais de numerosas espécies de vida aquática estão a cair para níveis de quase extinção. Um estudo científico apresentado em The New York Times prevê que, se a pesca comercial em todo o mundo continuar ao ritmo atual, em 2048 os oceanos estarão praticamente vazios.

Igualmente preocupante é o facto de os oceanos serem utilizados como lixeiras para empresas transformadoras e mineiras de todo o mundo. Não é de admirar que investigadores do Scripps Institution of Oceanography da UC San Diego tenham descoberto que as populações de peixes nos oceanos estão contaminadas com metais pesados como o mercúrio, bifenilos policlorados (PCB), pesticidas organoclorados (DDT e CHL), éteres difenílicos polibromados (PBDE), compostos plásticos e hexaclorobenzeno.

Agricultura química e OGM

Os fabricantes de produtos químicos sintéticos, pesticidas, insecticidas, herbicidas e fertilizantes estão entre os piores inimigos da Terra. A mais recente ameaça ao nosso ambiente vem das culturas industriais geneticamente modificadas, conhecidas como organismos geneticamente modificados, ou OGM. Com a introdução destas novas culturas, acelerámos a nossa capacidade de manipular a natureza a um ritmo inimaginável em qualquer época anterior. Infelizmente, como consequência da nossa interferência, estamos a assistir a uma explosão de doenças crónicas.

Como é que a nossa discussão acima referida sobre o microbioma, o viroma e a imunidade se enquadra neste quadro de desolação ambiental?

Por um lado, desde a introdução da agricultura química e da utilização de OGM à escala global em 1996, alterámos o nosso ambiente natural de tal forma que estamos a dizimar o nosso sistema imunitário inato. (Lembre-se desta data: 1996.) Como resultado, as doenças auto-imunes e outras doenças crónicas que, em tempos, afetavam apenas uma percentagem ínfima da população em geral, estão agora a explodir em prevalência. O momento desta explosão não nos escapa:   Estas doenças começaram a afetar os seres humanos em grande escala a partir de, sim, 1996. Não é, portanto, exagerado concluir que a utilização desenfreada de OGM está relacionada com o declínio acentuado da saúde humana nas últimas duas décadas e meia.

Vou mencionar alguns exemplos:   uma em cada quatro pessoas em todo o mundo sofre atualmente de alergias; uma em cada três pessoas na América do Norte é obesa; uma em cada duas mulheres e um em cada três homens nos EUA desenvolverão cancro durante a sua vida. Além disso, a deficiência de desenvolvimento denominada perturbação do espetro do autismo aumentou de uma em cada 5000 crianças em 1975 para uma em cada trinta e seis em 2016. Se a tendência atual se mantiver, podemos esperar ver uma em cada três crianças afetadas pelo autismo até 2035. Entretanto, no mesmo período de tempo, assistimos a um aumento dramático de outras doenças do sistema imunitário, como a doença de Crohn, a doença celíaca, a doença de Parkinson (nos homens), a doença de Alzheimer (nas mulheres), a demência e a diabetes tipo 1.

As culturas de OGM são pulverizadas com herbicidas, como o Roundup da Bayer, que contém o ingrediente ativo glifosato e que é o herbicida/antibiótico cancerígeno mais omnipresente do planeta. Em 2014, foram utilizados mais de 747 milhões de kg de glifosato em todo o mundo. Agora, apenas sete anos mais tarde, esse número mais do que duplicou, para dois mil milhões de kg. Sendo um composto solúvel em água, o glifosato contamina as águas subterrâneas em todo o lado, da China à América do Norte. Como se isso não fosse suficientemente mau, o glifosato está também a contaminar o ar que respiramos. Um estudo do Serviço Geológico dos EUA realizado em 2007 revela que o Roundup (também conhecido como glifosato) e o seu subproduto tóxico ácido aminometilfosfónico (AMPA) foram encontrados em mais de 75% das amostras de ar e de chuva testadas no Mississipi em 2007.

Entretanto, o rio mais longo dos Estados Unidos, o poderoso Mississippi, e as suas centenas de afluentes recolhem mais de 80% do Roundup pulverizado nas culturas de todos os EUA. O rio Mississipi é também o destinatário de milhares de outros poluentes químicos que lhe são despejados pelas empresas petroquímicas. Não é de admirar que as pessoas que residem ao longo dos últimos 140 km do rio, que atravessa o Louisiana – especificamente na área de Baton Rouge e Nova Orleães – tenham algumas das taxas mais elevadas de cancro em todo o mundo.

Com a patente do Roundup, outrora propriedade da Monsanto (atualmente Bayer), a expirar em 2000, a China tornou-se o principal utilizador e exportador de glifosato do mundo. Em 2017, a China exportou mais de 300 000 toneladas de glifosato a nível mundial. Acontece que a província de Hubei, onde se situa a infame Wuhan, é um dos principais utilizadores de glifosato na China. Os efeitos tóxicos combinados da produção de carne de porco, da indústria pesada e da agricultura química em Hubei tornaram esta região num dos locais mais poluídos do mundo. O ecossistema de Wuhan, outrora diversificado e limpo, foi totalmente devastado pelos poluentes produzidos pelo homem e pela utilização maciça de glifosato na agricultura industrial.

Existe uma ligação indiscutível entre a elevada taxa de cancro atual e a utilização extensiva de glifosato. No espaço de uma geração, a taxa de cancro diagnosticado nos homens duplicou. Paralelamente a este aumento, nos 25 anos (cerca de uma geração) entre 1990 e 2015, a toxicidade do ambiente também duplicou.

Os dados estatísticos compilados por Nancy L. Swanson et al. no Journal of Organic Systems fornecem provas irrefutáveis de uma correlação precisa, de 1975 a 2010, entre a utilização de glifosato e a incidência de muitos tipos diferentes de cancro, incluindo o cancro da urina/bexiga, o cancro do fígado, o cancro da tiroide e a leucemia mieloide. Os gráficos apresentados no estudo de Swanson mostram que o aumento da prevalência do cancro se sobrepõe perfeitamente ao aumento da utilização do glifosato.

Outra ligação que não pode ser ignorada é o declínio da contagem de espermatozóides masculinos nos países ocidentais. Shanna Swan, epidemiologista do Mount Sinai Medical Center, em Nova Iorque, e uma das principais estudiosas da saúde reprodutiva, prevê que o número de espermatozóides do homem médio atinja zero em 2045. Com a introdução dos produtos químicos desreguladores do sistema endócrino (EDC), a contagem de espermatozóides masculinos caiu 50% a 60% – uma média de 1% a 2% por ano – entre 1973 e 2011. É certo que os microplásticos com desreguladores endócrinos na nossa água potável constituem um problema, mas esse problema é insignificante quando comparado com os efeitos nocivos da agricultura química e da utilização de glifosato, afirma o especialista em medicina interna, endocrinologia e metabolismo Zach Bush, MD, no seu sítio web Global Health Education.

Além disso, escreve o Dr. Bush, “o glifosato funciona como um potente agente de quelação, bloqueando os nutrientes nos sistemas do solo, das plantas e da água, de tal forma que podemos agora encontrar-nos no estado biológico equivalente a fome no meio do excesso calórico mais extremo que a humanidade alguma vez produziu”.

Há muitos avisos a nível mundial de outros cientistas, médicos e ambientalistas. Por exemplo, a Drª Vandana Shiva, uma ativista ambiental e da soberania alimentar e ecofeminista sediada em Deli, na Índia, tem alertado continuamente, em livros e artigos que escreve e em discursos e entrevistas que dá em todo o mundo, que os OGM arruinaram a vida do solo e das plantas, inibindo a sua capacidade de manter microrganismos e minerais, como o zinco, o ferro e o magnésio, que são vitais para a resposta imunitária em animais e humanos. No seu artigo de opinião de 2012, intitulado “Mitos sobre a agricultura industrial”, a Drª Shiva citou um estudo de 1995 que concluiu que a agricultura industrial (que começou em 1965) é responsável por 75% da erosão da biodiversidade da Terra, 75% da destruição da água e 40% dos gases com efeito de estufa, ao mesmo tempo que produz apenas 30% do abastecimento alimentar dos seres humanos.

Desde meados da década de 1990, a agricultura industrial/química tem dizimado o microbioma do solo a uma escala global. Considera: Em 2014, uma alta funcionária das Nações Unidas, Maria-Helena Semendo, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), explicou num fórum que, a menos que sejam desenvolvidas novas abordagens à agricultura, a quantidade global de terra arável e produtiva por pessoa em 2050 será apenas um quarto do nível de 1960. A considerar também: Num estudo realizado pela Universidade de Lancaster em setembro de 2020, os investigadores descobriram que 90% dos solos cultivados convencionalmente na Terra estavam a diminuir e 16% deles tinham uma vida útil inferior a um século.

Em suma, a já mencionada redução da contagem de espermatozóides masculinos, combinada com a degradação dos solos em todo o mundo, são os dois fatores-chave que estão a conduzir a humanidade à extinção.

Sempre que pulverizamos Roundup ou qualquer outro herbicida ainda mais tóxico que está agora a ser amplamente utilizado – como o 2,4-D (2,4-diclorofenoxiacético é um ingrediente primário do herbicida de guerra química amplamente conhecido como Agente Laranja) ou dicamba (um herbicida 200 vezes mais tóxico do que o glifosato no Roundup) – estamos a destruir o microbioma no solo, nas ervas daninhas e plantas, nos animais e no nosso próprio microbioma. E, para reforçar um ponto já referido, o Roundup não se dispersa apenas no solo, mas também no ar. O mesmo acontece com os seus produtos rivais.

Lamentavelmente, os herbicidas não são a única substância tóxica que se encontra no ar que respiramos. Muitos outros poluentes – mercúrio, arsénico, enxofre e cianeto, para citar apenas quatro – circulam igualmente na atmosfera. Estas toxinas, que são produzidas pelos sectores dos transportes e da energia, são capazes de se ligar a partículas de carbono. As partículas finas de carbono, designadas por PM2.5 (ou seja, partículas com menos de 2,5 microgramas por metro cúbico, ou 100 vezes mais finas do que um fio de cabelo humano), são um subproduto da queima de combustível e das reações químicas. É particularmente preocupante para a saúde humana quando os níveis de PM2,5 no ar são elevados, como demonstram estes dois estudos de 2017 da NIH National Library of Medicine e do The New England Journal of Medicine.

Acontece que não são apenas as toxinas que se ligam às PM2,5; o mesmo acontece com os vírus. Antes da Revolução Industrial, os vírus dispersavam-se igualmente pela atmosfera. No entanto, agora que as partículas de carbono estão omnipresentes no ar, os vírus concentram-se de forma anormal em torno desta substância. Quanto maior for a concentração de PM2.5, maior será a concentração de material viral.

Todos os anos, começando na última semana de setembro e terminando no final de junho, a natureza entra no seu ciclo de sono no Hemisfério Norte. Durante este período, as concentrações de partículas de carbono e emissões de CO2 e outros poluentes que normalmente seriam absorvidos pelas árvores, plantas, oceanos e solo não conseguem ser absorvidos. O resultado são concentrações muito elevadas de poluentes que viajam em direção a leste com as correntes de vento. (A acompanhar a viagem: aglomerados de vírus em forma de espiga que se agarraram às partículas de carbono). Para agravar o problema – – e fazer lembrar os efeitos nocivos da agricultura química – há concentrações crescentes de PM2,5 em áreas onde o solo foi degradado ao ponto de o seu microbioma vivo e respirável ter perdido a capacidade de absorver carbono em qualquer altura do ano, independentemente da estação.

Através de imagens de satélite da NASA, podemos ver, a partir de meados de outubro de cada ano, uma enorme pluma de material de carbono a flutuar dos centros da indústria pesada na China e noutras regiões industriais do mundo e a dispersar-se num padrão de fluxo para leste através do Hemisfério Norte. No mês de maio, está névoa tóxica cobre o Hemisfério Norte. Pode consultar o IQAir para uma análise de dados em tempo real da toxicidade das PM2,5 em todo o mundo.

Estranhamente, aquilo a que chamamos “gripe sazonal” coincide perfeitamente com o período de tempo em que a natureza entra no seu ciclo de sono no Hemisfério Norte. Durante os meses a que chamamos “época da gripe”, os nossos corpos estão mais aptos a sofrer um evento inflamatório – febre, congestão, tosse e perda de apetite. Este fenómeno ocorre quando o nosso corpo se adapta e entra em equilíbrio com as toxinas industriais do ambiente. Quando chega o verão, no final de junho, a natureza retoma o seu ciclo de regeneração: As plumas de PM2,5 dissipam-se lentamente e acabam por desaparecer, reduzindo o risco de doenças respiratórias. É por isso que raramente, ou nunca, temos gripe durante os meses de verão no Hemisfério Norte. Assim, seguindo os fluxos de partículas de carbono, podemos mapear e prever exatamente onde ocorrerão os pontos quentes das infecções respiratórias, das “pandemias” e da gripe sazonal.

Capítulo III – O que aconteceu em 2020

Vamos agora examinar como esta verdadeira devastação ambiental contribuiu para a “pandemia” que foi lançada em 2020 – uma “pandemia” que levou à injeção experimental em massa de substâncias desconhecidas em “sujeitos” humanos em 2021 e que não tem um fim previsível. (Ao longo deste livro, tenho colocado aspas em torno de “pandemia” devido ao seu carácter fraudulento. Na verdade, é mais correta e adequadamente descrita como uma plandemia, uma fraudemia, uma pseudo-pandemia ou qualquer outro termo que indique falsificação).

Nos meses que antecederam 2020, a Terra sofreu uma série de incêndios florestais sem precedentes, da Austrália à Amazónia e da Indonésia à Califórnia. Só na Califórnia, a época de incêndios florestais de 2019 destruiu mais de 250 000 acres [296 231 hectares] de terra, juntamente com 732 estruturas. No total, os incêndios florestais globais de 2019 enviaram 7,8 mil milhões de toneladas métricas de CO2 e partículas de carbono para a estratosfera – o nível mais elevado de PM2,5 desde 2002. Uma vez na estratosfera, as partículas de carbono foram capazes de viajar milhares de quilómetros desde a sua origem. Muitas cidades em todo o mundo, como Camberra, Wuhan, Nova Iorque e Milão, registaram uma qualidade do ar extremamente baixa devido aos níveis extremamente elevados de PM2,5.

Acontece que uma das substâncias mais tóxicas geradas pela combustão de materiais sintéticos, como plásticos, nylon, lã e seda – combustão causada por incêndios florestais ou por reações químicas industriais – é o cianeto. Mais concretamente, o gás cianeto de hidrogénio. O cianeto é um agente altamente tóxico que causa hipoxia vascular e até a morte se não for tratado corretamente.

Assim, quando entrámos na “época da gripe”, na segunda metade de 2019 e no início de 2020, tivemos a tempestade perfeita de toxicidade a circular pelo globo. Os níveis anormalmente elevados de PM2.5, em conjunto com níveis elevados de subprodutos industriais como enxofre, mercúrio, arsénico, carbono, glifosato e cianeto, criaram as condições ideais para suprimir o sistema imunitário inato, especialmente nas pessoas frágeis e idosas, que em muitos casos já lidam com graves condições médicas subjacentes.

Para piorar a situação, a maior parte dos doentes que sofrem destas doenças subjacentes – hipertensão, diabetes, obesidade, doença arterial coronária e doença renal – são medicados com medicamentos habitualmente prescritos, que incluem inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA) para controlar a tensão arterial e estatinas para baixar o colesterol. No entanto, sabemos agora, graças a um estudo publicado pela primeira vez em 31 de março de 2020, no American Journal of Physiology Heart and Circulatory Physiology (Volume 318, Número 5), que os medicamentos inibidores da enzima conversora da angiotensina 2 (ACE2) regulam positivamente o receptor da enzima conversora da angiotensina 2 (ACE2), através do qual o coronavírus entra no organismo. A ACE2 é uma proteína que se encontra na superfície de muitos tipos de células do corpo humano, incluindo o intestino, os rins, o útero, os testículos, o cérebro, o coração e, mais importante para a nossa cobertura deste tópico, os pulmões e a mucosa nasal e oral.

A enzima ACE2 desempenha um papel importante na regulação da pressão arterial e na cicatrização de feridas e inflamações. Para além disso, os aminoácidos da ACE2 ajudam a capturar e a cortar uma proteína nociva chamada angiotensina II, que faz subir a pressão arterial e danifica os tecidos. É por isso que os médicos no mundo ocidental normalmente prescrevem ACE-I num esforço para aumentar a expressão de ACE2, reduzindo assim o risco de pressão arterial elevada. Além disso, quando a enzima ACE2 é regulada positivamente, pode muito facilmente capturar – ou agarrar – qualquer uma das numerosas proteínas spike que emanam da superfície de um coronavírus.

Investigação de ganho de função

Já que estamos a falar de proteínas spike, gostaria de fazer alguns comentários, sob a forma de perguntas e respostas, sobre a investigação de ganho de função (GoF) neste domínio. A investigação sobre ganho de função, que em outubro de 2021 foi intencional e erroneamente redefinida pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH) para potenciais agentes patogénicos pandémicos melhorados (EPPPs), é uma investigação que procura alterar as características funcionais de um vírus com o objetivo de melhorar a sua capacidade de infetar uma espécie e de aumentar potencialmente o seu impacto como agente patogénico transportado pelo ar.

Ao tornar um vírus mais “mortífero”, acredita-se que poderá então ser utilizado como arma de guerra biológica (bioweapon) contra um potencial inimigo. Sabemos que existem laboratórios do GoF em Wuhan, na China, e na instalação do Exército dos EUA em Fort Detrick, Maryland. (Em 2018, pelo menos quinze outros países, para além dos EUA e da China, incluindo o Canadá, o Reino Unido, a França, Israel, a Alemanha e a Rússia, tinham documentado programas de armas biológicas e laboratórios de investigação de armas biológicas).

(1) É possível que ambos ou um dos laboratórios de Wuhan e Ft. Detrick tenham manipulado uma das proteínas spike num coronavírus que o tornaria ainda mais apto a ligar-se ao receptor ACE2, como sugere este documento do Instituto de Microbiologia Humana em Nova Iorque? Sem dúvida.

(2) O Dr. Anthony Fauci tem laços financeiros profundos com o laboratório de Wuhan através do seu cargo de diretor, desde 1984, do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID)? Sem dúvida.

(3) Por extensão, o governo dos EUA está direto ou indiretamente envolvido no financiamento do Instituto de Virologia de Wuhan? Sem dúvida.

(4) Tanto o Dr. Fauci como o especialista em GoF da Universidade da Carolina do Norte, Ralph Baric, receberam milhões de dólares em bolsas de investigação de várias agências federais – NHI, DARPA e NIAID – para estudar o GoF em coronavírus, como este dossier do Dr. David Martin claramente descreve? Sem dúvida.

No entanto, não podemos perder de vista o facto de que toda esta cobertura do GoF pode, na verdade, ser uma operação psicológica habilmente disfarçada, destinada a distrair-nos convenientemente do facto de que temos provas científicas, com revisão zero, de que um coronavírus causa a síndrome respiratória conhecida como COVID-19.

Além disso, o súbito e intenso foco dos meios de comunicação social no Dr. Fauci e na ligação a Wuhan pode ser uma tática concebida para desviar as culpas para a China por ter criado a “crise”, ao mesmo tempo que obscurece habilmente o facto de que numerosos intervenientes de muitas nações e organizações, como o WEF, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Fundação Bill & Melinda Gates, estão a trabalhar em conjunto com a China para escravizar toda a humanidade num pesadelo distópico tecnocrático.

Ou será possível que as verdadeiras armas biológicas de ganho de função sejam as injeções experimentais não aprovadas (chamadas vacinas contra a COVID-19) que estão agora a ser lançadas em todo o mundo? Só o tempo o dirá.

Toxinas ou infecções virais?

Voltando aos acontecimentos de 2020, podemos ver que, ao regular positivamente o receptor ACE2 que se encontra nas superfícies dos pulmões e da mucosa nasal, tornámos muito fácil para um coronavírus, em conjunto com as partículas PM2.5 que transportavam cianeto e outros possíveis poluentes, ficar preso e ser puxado para a via respiratória. Uma vez na via respiratória, as toxinas acabam por passar para a corrente sanguínea e entrar nos glóbulos vermelhos do corpo. Quando uma toxina entra no glóbulo vermelho, altera a forma da proteína hemoglobina que transporta o oxigénio no glóbulo vermelho e faz com que este se torne incapaz de transportar oxigénio. Este processo deixa o corpo literalmente sem oxigénio. Por conseguinte, com esta combinação de variáveis, na segunda metade de 2019, foi criado o cenário para o sistema de distribuição perfeito que permite o envenenamento por cianeto.

O envenenamento por cianeto causa uma condição conhecida como hipóxia citotóxica. A condição inclui os seguintes sintomas:

Mudanças na cor da pele (variando de azul a vermelho)

Confusão

Tosse

Ritmo cardíaco elevado

Respiração rápida

Falta de ar (perda da capacidade dos glóbulos vermelhos de transportar oxigénio)

Suores

Consequentemente, no final de 2019 e no início de 2020, os profissionais de saúde na província de Hubei, no norte de Itália, na área metropolitana de Nova Iorque e noutros locais estavam a lidar com doentes que apresentavam sintomas de envenenamento por cianeto. Conforme descrito num artigo do JAMA de abril de 2020, estes sintomas têm todas as características da hipóxia citotóxica, mas nenhum dos sintomas de pneumonia ou insuficiência respiratória. Por outras palavras, não tinham febre (afebril), nem acumulação de fluidos nos pulmões, nem elevação dos glóbulos brancos (que se esperaria ver se houvesse uma infeção presente).

Devemos, portanto, concluir que estes doentes em sofrimento agudo, muitos dos quais estavam na terceira idade, deviam ter sofrido inicialmente de hipoxia, não de pneumonia e não de insuficiência respiratória. A pneumonia e os microcoágulos sanguíneos, que acabaram por os matar, ocorreram vários dias ou semanas após o evento inicial de envenenamento – e isso só aconteceu porque o seu sistema imunitário inato tinha sido tão enfraquecido que os seus corpos sucumbiram aos efeitos em cascata das infecções secundárias.

Aliás, todas as pessoas que foram afetadas de forma aguda pela SARS em 2002 e pela MERS em 2012 apresentaram os mesmos sintomas de hipoxia histotóxica – e não de infeção viral. Ou seja, os seus sintomas eram idênticos aos dos casos agudos em 2020 do que foi erroneamente rotulado de COVID-19.

Em última análise, a maioria dos pacientes hospitalizados em 2020 morreu devido a um evento toxicológico – que foi erroneamente designado por “COVID-19”, depois do que foi chamado uma nova estirpe de coronavírus – e não da doença infecciosa assim designada. Mesmo no auge da “pandemia”, a suposta COVID-19 representou uma percentagem muito pequena do total de mortes em Itália e noutros países.

Felizmente, a taxa global de mortalidade por infeção da síndrome COVID-19 é apenas ligeiramente superior à da alegada gripe sazonal. Igualmente felizmente (embora não para as suas vítimas), a síndrome representou um perigo para apenas um grande grupo populacional – os idosos que tinham duas ou mais doenças crónicas importantes. A presença de comorbilidades – doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e cancro do pulmão – constituía a grande maioria das suas mortes. Mas para as pessoas com menos de 70 anos sem estas comorbilidades, o risco de morrer num acidente de viação é superior ao risco de morrer daquilo que está a ser anunciado como a doença COVID-19. De facto, a doença grave e a morte por COVID-19 ocorreram apenas em pessoas mais jovens que tinham distúrbios de imunodeficiência – obesidade, diabetes, doenças auto-imunes e imunodeficiências hereditárias.

No entanto, estas mortes, embora trágicas, não justificam de forma alguma que um governo viole os direitos naturais dos cidadãos. Esses direitos incluem a liberdade de:

deslocar-se (incluindo sair de casa a qualquer hora do dia ou da noite)

viajar (incluindo entre estados, províncias, países e continentes)

associar-se (ou seja, reunir-se pessoalmente com amigos e familiares)

reunir-se (em protestos pacíficos contra decretos injustos, práticas corruptas e censura)

adorar (incluindo reunir-se com outros crentes)

expressar a sua individualidade (incluindo a escolha de usar ou não uma máscara)

gozar de autonomia corporal (incluindo não ser psicologicamente coagido ou fisicamente forçado a receber injeções experimentais de qualquer tipo)

manter-se em atividade (em vez de ser considerado por políticos tirânicos e burocratas da saúde pública como “não essencial” – um rótulo que obrigou milhões de pequenas empresas a fechar as portas, muitas vezes permanentemente).

O Dr. Bush resume da seguinte forma os casos de doenças respiratórias agudas graves que viu em 2020:

“Infelizmente, não olhámos para isto como um envenenamento; olhámos para isto como uma infeção. Continuámos a acreditar que estas pessoas que estavam a morrer morriam de infeção. Penso que estavam claramente a ser sobrecarregadas com PM2.5 ligadas a cianeto que estavam a ser traficadas para o ambiente pulmonar e, em última análise, para a corrente sanguínea pelo vírus. O vírus está naturalmente concebido para entrar no corpo através dos pulmões, do tecido vascular e do tecido neural, como os nossos seios nasais. Vemos toda esta perda de paladar e olfato em pessoas expostas a este vírus porque ele está a traficar através do receptor ACE2 nas superfícies de todos estes tecidos. O receptor ACE2 liga-se ao coronavírus e puxa o cianeto diretamente para os glóbulos vermelhos, envenenando o corpo humano com grandes quantidades de poluição atmosférica que não estavam a ser respiradas, mas que estavam literalmente a ser direcionadas para a corrente sanguínea pelo espectador inocente de um vírus que esteve no nosso ambiente durante muito tempo”.

A partir desta descrição pormenorizada, podemos ver claramente que as pessoas estavam a morrer de toxicidade ambiental e não de uma infeção viral. É precisamente por isso que não existe nenhum estudo científico, revisto por pares, que forneça provas conclusivas de que um vírus chamado SARS-CoV-2 causas uma doença fatal chamada COVID-19. Essas provas não existem, porque o chamado coronavírus não pretende fazer mal a ninguém, limitando-se a apresentar uma atualização viral a quem precisa dela.

Não é de surpreender que, até 30 de novembro de 2021, 127 instituições de saúde/ciência em mais de vinte e cinco países não tenham conseguido fornecer ou citar um único registo que descreva a purificação do alegado vírus SARS-CoV-2 a partir de qualquer amostra de paciente. Embora alguns cientistas – nomeadamente, na Austrália, China, Canadá, Reino Unido, Alemanha e Nova Zelândia – afirmem ter purificado um coronavírus a partir de uma amostra de um doente, após uma análise mais atenta, as suas alegações parecem ser infundadas à luz da investigação meticulosa conduzida pela bioestatística Christine Massey, M.Sc.

Com base nessa investigação, Massey enviou, ao longo de um ano, numerosos pedidos de Lei da Liberdade de Informação (FOIA) a mais de cem instituições de saúde em todo o mundo. Os resultados dos seus pedidos são alarmantes, mas não surpreendentes. Todas as respostas confirmam que não há, como ela diz, nenhum registo de “isolamento/purificação do SARS-CoV-2 realizado por alguém, em qualquer parte do planeta”.

(Para aqueles de vós que não estão familiarizados com o procedimento de isolamento/purificação, remeto-vos para a análise do Dr. Andrew Kaufman sobre o processo. Ele utiliza seis critérios (desenvolvidos pelo Dr. Thomas Rivers, que modificou os postulados de Koch) para detectar doenças virais da seguinte forma:   primeiro, isolar o vírus do hospedeiro doente; segundo cultivar o vírus em células hospedeiras; terceiro, fornecer provas de filtrabilidade; quarto, produzir a mesma doença num novo hospedeiro; quinto, re-isolar o vírus; sexto, detestar uma resposta imunitária específica ao vírus).

Além disso, de acordo com a investigação de Massey, não só o SARS-CoV-2 originais nunca foi isolado/purificado, como também não é surpreendente que, até à publicação deste livro, nenhum laboratório tenha isolado/purificado amostras da alegada “variante Delta”.

Mais importante ainda, a Organização Mundial de Saúde – a principal máquina de fomentar o medo que leva as pessoas a um estado de pânico com as suas afirmações sem fundamento – não tem na sua posse um isolado do novo coronavírus original de 2019, nem tem na sua posse um isolado de qualquer outra variante – incluindo a mais recente “variante Omicron”.

O que a OMS tem na sua posse, no entanto, é uma sequência genômica gerada por computador do suposto vírus SARS-CoV de 2003, transmitida no início de 2020 pelo Dr. Christian Drosten e seus colegas do Instituto de Virologia de Berlim do Hospital Charité (uma instituição que, não por acaso, é generosamente financiada pela Fundação Bill & Melinda Gates). A Eurosurveillance, uma revista médica semanal com sede na Europa, confirmou este ponto no início da pseudo-pandemia, a 23 de janeiro de 2020, quando fez a seguinte afirmação:

“Relatamos o estabelecimento e a validação de um fluxo de trabalho de diagnóstico para o rastreio e a confirmação específica do 2019-nCoV [utilizando o teste RT-PCR], concebido na ausência de isolados de vírus disponíveis ou de amostras originais de doentes. A conceção e a validação foram possibilitadas pela estreita relação genética com o SARS-CoV de 2003 e auxiliadas pela utilização de tecnologia de ácido nucleico sintético.”

Assim, tendo em conta os factos anteriores, podemos concluir que, não só ninguém isolou/purificou o vírus, como também não existem provas científicas que sustentem a alegação fraudulenta de que estamos perante uma variante “nova” do coronavírus da SRA de 2002/03.

Resumo dos cenários de 2020

Tínhamos dois cenários diferentes a decorrer em 2020. Vou resumir cada um deles a seguir.

Num cenário, vimos pessoas com um evento inflamatório marcado por febre, congestão, perda de apetite, contagem elevada de glóbulos brancos e mal-estar. Todos estes sintomas são o que seria de esperar quando uma possível nova variante de um coronavírus ou de qualquer outro vírus desencadeia o sistema imunitário inato – e, eventualmente, o sistema imunitário adaptativo – para fazer o que sempre faz, a fim de nos reequilibrar com uma nova atualização genômica de um vírus. Recordemos que os coronavírus fornecem informação genética que regenera o nosso corpo; trabalham em nosso nome e não nos infectam com doenças.

No outro cenário, vimos pessoas com comorbilidades graves, por vezes múltiplas, acabarem por sucumbir a um evento toxicológico, tal como descrito pelo Dr. Bush na longa citação acima.

É certo que, em ambos os cenários, o coronavírus está presente, mas apenas de forma benigna. Como esclareci anteriormente, um vírus não tenta assumir o controlo da mecânica de qualquer célula do corpo. Não causa nem força nada. Está simplesmente presente – mais um exemplo de culpa por associação, tal como a falsa ligação entre o vírus HIV e a SIDA que mencionei no Capítulo Um.

No entanto, em vez de diferenciar entre os dois cenários, os funcionários da saúde pública de todo o mundo, instruídos pela liderança totalmente corrupta da OMS, agruparam-nos convenientemente numa única categoria:   COVID-19. Fizeram-no utilizando o teste RT-PCR monstruosamente inadequado e impreciso, que o seu inventor, Kary Mullis, insistiu (antes da sua morte prematura em agosto de 2019) em que não se destinava a diagnosticar a doença, mas que fora concebido simplesmente para verificar a presença de uma carga viral.

Apesar dos seus resultados fáceis de falsificar, e, portanto, frequentemente falsificados, o teste PCR continua a ser utilizado em todo o mundo como substituto de análises clínicas. Porquê? A única resposta lógica é que o teste do coronavírus é uma forma de controlo destinada a criar histeria pública. Não compreendendo que a maior parte dos resultados positivos são fraudulentos, que as palavras assustadoras “caso positivo” não significam a presença de uma infeção e que as pessoas assintomáticas não podem ter nem propagar doenças, o público foi enganado, levando-o a acreditar que um agente patogénico perigoso está a matar uma grande percentagem da população. Portanto, o que estamos a testemunhar, na realidade, não é mais do que uma pandemia de “casos positivos de testes PCR”, e não de “casos positivos de COVID-19”.

Ao fomentar o medo, os governos de todo o mundo têm conseguido justificar medidas de confinamento prejudiciais e totalmente ineficazes e mandatos de máscara, bem como medidas absurdas de distanciamento físico.

Mas porquê induzir intencionalmente o pânico e porquê impor medidas repressivas como os ditadores?

Os políticos e os funcionários da saúde pública devem estar a obedecer a ordens ameaçadoras ou a aceitar subornos irresistíveis ou simplesmente a seguir instruções dos seus superiores, acreditando ingenuamente que estão a fazer a “coisa certa” no interesse da segurança pública. Na maior parte dos casos, têm de ser induzidos, por bem ou por mal, a persuadir os cidadãos a participarem no maior experimento médico da história – uma campanha mundial de “vacinação” em massa concebida com o objetivo de injetar em todos os seres humanos que cumpram as suas obrigações uma terapia genética experimental não testada e não aprovada chamada ARNm da COVID-19. (Em muitos locais, como partes da Europa, partes da América do Norte, Arábia Saudita, China e Tajiquistão, até os que não querem são obrigados a submeter-se à injeção da COVID-19).

Os paralelismos entre a “epidemia de SIDA” e a “pandemia de COVID-19” são demasiado evidentes para serem ignorados. Ambas apresentam, como ator central, um vírus benigno que pode ser convenientemente apontado como a causa principal de uma doença declarada, apesar da ausência de qualquer prova científica verdadeira e revista por pares que apoie tal afirmação. Além disso, em ambos os casos, o vírus pode ser utilizado como cobertura para ocultar décadas de degradação ambiental gerada por entidades governamentais e empresariais, cujos responsáveis nunca pagam pelos seus crimes em multas ou penas de prisão. Por fim, em ambos os casos, a narrativa do vírus proporciona lucros imensos à indústria farmacêutica mundial, que nunca é responsabilizada financeiramente pelas lesões e mortes causadas pelas suas vacinas ou pelos seus medicamentos – estes últimos, desde que não se descubra que são a verdadeira causa de morte (pense-se no AZT).

Capítulo IV – Ignorando os destroços

Ao invés de aceitarmos a forma como estamos a destruir o nosso habitat, em vez de aprendermos as lições que a natureza nos tem tentado ensinar nos últimos vinte meses, a maioria de nós ignorou os destroços e recusou-se a ser ensinada. Na verdade, a humanidade apenas intensificou a sua guerra contra a natureza durante a pseudo-pandemia do ano passado.

Por exemplo, desde janeiro de 2020, 129 mil milhões de máscaras faciais (a maior parte delas feitas de polipropileno) e 65 mil milhões de luvas de látex foram eliminadas todos os meses, de acordo com um estudo publicado na Environmental Science & Technology. Uma parte significativa destes resíduos acabará por ir parar aos oceanos, onde assumirá a forma de microplásticos poluentes. Há ainda os milhares de milhões de recipientes de plástico e de papel para alimentos que foram utilizados – e deitados fora – em resultado da pandemia, que provocou um aumento das encomendas de comida para levar, quando os restaurantes estavam fechados para os clientes que jantavam.

E isso é apenas uma parte dos danos ambientais que estão a ser causados por esta fraude de todas as fraudes. Governos de todo o mundo – nomeadamente, da China e de Itália – estão a pulverizar biocidas cancerígenos na atmosfera. Este ato de loucura, um esforço para conter ou destruir o injustificadamente temido vírus, sujeita os cidadãos a produtos químicos ainda mais nocivos. Estes desinfectantes acabarão por ir parar à água da torneira de milhões de lares. Em suma, não fazemos ideia das consequências que os biocidas podem estar a ter no microbioma e na nossa saúde a longo prazo.

Profissionais médicos silenciados

Entretanto, centenas, se não milhares, de profissionais médicos e cientistas de todo o mundo ousaram cumprir o seu juramento de não fazer mal e de seguir a sua consciência, dizendo a verdade sobre as consequências devastadoras da adesão aos mandatos da falsa pandemia.

Estes homens e mulheres corajosos – todos eles médicos ou doutorados e, portanto, com o título de “Dr.” – incluem Robert Malone, inventor da tecnologia de vacinas de ARNm e ADN; o pediatra Lawrence Palevsky; o médico de cuidados primários Vladimir Zelenko; a antiga cientista do NIAID Judy Mikovits; a advogada, médica e fundadora da America’s Frontline Doctors, Simone Gold; o médico de família Stephen Malthouse; o microbiologista Sucharit Bhakdi; o professor associado de imunologia viral Byram Bridle; o pediatra Paul Thomas; o cardiologista Richard Fleming; o médico de família e das urgências Patrick Philips; o patologista Roger Hodkinson; e o antigo diretor científico da Pfizer Mike Yeadon, para citar apenas alguns.

Cada um deles levantou sérias preocupações sobre os potenciais efeitos secundários que estas “vacinas” nunca testadas, aprovadas ou utilizadas podem ter na saúde humana. E, por falarem, estão a ser ameaçados, censurados e pior. Coletivamente, as suas apreensões vão desde   (1) os possíveis efeitos que as nanopartículas lipídicas (LNPs) podem estar a ter no cérebro humano até   (2) a forma como o uso de polietilenoglicol (PEG) pode estar a causar reações imunitárias anafilactóides até   (3) a forma como as proteínas spike induzidas artificialmente que viajam por todo o corpo humano podem estar a produzir distúrbios de coagulação do sangue em diferentes partes do corpo até   (4) a forma como estas proteínas spike em excesso, que são uma toxina neurovascular para o corpo, podem estar a causar miocardite (inflamação do músculo cardíaco) em crianças e jovens adultos.

Uma forma de intimidar os médicos é através de tácticas de braço de ferro das agências que os autorizam a exercer a profissão. Por exemplo, o Colégio de Médicos e Cirurgiões de Ontário (CPSO) do Canadá emitiu uma declaração agourenta no final de abril de 2020, ameaçando retirar a licença de exercício da medicina a qualquer médico que se manifestasse publicamente contra – ou mesmo que levantasse questões sobre – os efeitos secundários nocivos dos confinamentos e/ou das vacinas contra a COVID-19 que testemunharam enquanto trabalhavam na linha da frente nos seus hospitais e comunidades locais. Nos EUA, o processo de retirada da licença de um médico é ligeiramente diferente, mas o resultado final é o mesmo. Cada estado tem o seu próprio Conselho Médico que pode suspender temporariamente uma licença médica sem uma audiência se “o Conselho considerar que a conduta do Licenciado violou o padrão de cuidados e colocou a saúde e a segurança de muitos dos seus pacientes em risco de danos”.

Outras tentativas de impedir que a informação científica vital chegue ao público incluem o descrédito e a asfixia de médicos e cientistas por parte das plataformas de media sociais da Big Tech, como o YouTube da Google. Isto não deve surpreender, uma vez que a Google, que foi criada pela CIA, também tem grandes ligações a empresas farmacêuticas como a GlaxoSmithKline (GSK), registada em Inglaterra. Estes indivíduos também estão a ser desplataformados no Facebook – outra empresa privada criada pela DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency)/CIA – bem como no Instagram, Amazon Web Services (AWS), LinkedIn e Twitter.

Tratamentos alternativos disponíveis?

Pior ainda, os médicos têm enfrentado uma censura extrema por fornecerem provas de que de facto existem tratamentos viáveis, eficazes e baratos para a COVID-19 – tratamentos que evitam a necessidade de uma “vacina”. Por exemplo, todos os médicos mencionados acima, além de centenas de outros de muitos países, não apenas elogiaram, mas demonstraram repetidamente a eficácia dos medicamentos antimaláricos cloroquina (CQ) e hidroxicloroquina (HCQ) e outros remédios como Ivermectina, azitromicina, doxiciclina e zinco, no tratamento de seus pacientes com COVID-19. Provaram, por exemplo, que a CQ e a HCQ, quando administradas em pequenas doses prescritas, exercem relativamente poucos ou nenhuns efeitos adversos. Numerosos estudos realizados na Coreia do Sul, na China e em França testemunham este facto.

No entanto, as agências governamentais de saúde – a FDA, os NIH e o CDC nos EUA, a MHRA no Reino Unido e a Health Canada – bem como a OMS proíbem continuamente estes tratamentos baratos, tentam desencorajar as pessoas de os utilizarem e, com a cumplicidade dos principais meios de comunicação social, fazem afirmações comprovadamente falsas sobre eles.

Para descobrir por que razão está supressão de tratamentos eficazes está a ocorrer, não precisamos de olhar mais longe do que a Autorização de Utilização de Emergência para Vacinas (EUA) da FDA para Prevenir a COVID-19 que foi emitida em outubro de 2020. Na página seis deste documento, na Seção lll, Critérios e Considerações para a Emissão de uma EUA para uma Vacina COVID-19, o último ponto afirma claramente que o FDA pode emitir uma nos EUA apenas se o FDA determinar que “não há alternativa adequada, aprovada e disponível ao produto para diagnosticar, prevenir ou tratar a doença ou condição”. Esta afirmação significa que toda a premissa da autorização de introdução no mercado é baseada no pressuposto de que não existe nenhuma intervenção alternativa disponível.

Na realidade, existem vários produtos baratos não protegidos por patente para escolher, como citámos acima – e como a FDA bem sabe. No entanto, se permitisse que um produto barato e facilmente disponível como a HCQ dominasse o mercado, a indústria farmacêutica – que parece ditar a política à FDA – perderia milhares de milhões em vendas de vacinas contra a COVID-19.

Então, será que a ganância está por detrás da ocultação, por parte da Big Pharma, de informações que salvam vidas sobre estes produtos alternativos eficazes? Certamente que sim. E será que as relações confortáveis da Big Pharma com as agências governamentais (pense em “porta giratória”, “captura regulatória” e “grandes pagamentos”) e com os meios de comunicação social (fortemente dependentes da publicidade farmacêutica) continuarão a impedir que a notícia das alternativas chegue ao público? Parece que sim. Por outras palavras, a autorização de introdução no mercado das vacinas contra a COVID-19 teria certamente encontrado um grande obstáculo se a verdade sobre outras curas e tratamentos tivesse sido amplamente partilhada em vez de censurada, ignorada e escondida.

Dados Inconvenientes

Mas como essa verdade foi suprimida, as mortes causadas pela “vacina contra a COVID-19” estão a aumentar. Em setembro de 2021, pelo menos 24 000 pessoas nos 27 países que compõem a União Europeia (UE) morreram por terem sido injetadas com estes dispositivos de alteração genética, de acordo com dados recolhidos pela EudraVigilance. Nos Estados Unidos, por sua vez, mais de 19 000 pessoas sucumbiram às injeções, segundo os dados fornecidos ao Vaccine Adverse Event Reporting System (VAERS).

Os números dos EUA são chocantes:   Significa que estas injeções experimentais causaram mais mortes num período de seis meses do que a combinação de setenta vacinas diferentes aprovadas em circulação nos últimos trinta anos. Como se isso não fosse suficientemente mau, um estudo da Harvard Pilgrim Health Care concluiu que apenas 1% das lesões e mortes causadas por todas as vacinas nos EUA são comunicadas ao VAERS. Mesmo que a taxa de notificação seja de 10%, continua a ser baixa quando comparada com as estatísticas atuais.

Igualmente terríveis, os dados do VAERS revelam que houve um aumento de cinquenta vezes nas gravidezes ectópicas após a introdução das injeções de terapia genética COVID-19. Ou seja, cinquenta vezes mais mulheres grávidas sofreram desta doença depois de tomarem a injeção contra a COVID-19 do que de todas as vacinas que lhes foram administradas nos últimos trinta anos. (A gravidez ectópica, também designada por gravidez extra-uterina, ocorre quando um óvulo fertilizado cresce fora do útero da mulher, noutro local da sua barriga. É um risco de vida para a mãe e requer atenção médica imediata).

No entanto, as injeções de modificação genética da COVID-19 continuam a ser agressivamente promovidas pelos propagandistas e pelas suas teorias não científicas e não comprovadas – e isto apesar das provas esmagadoras de que a propagação assintomática não é possível; de que, para nos mantermos saudáveis, não precisamos destas injeções, que se provou não serem seguras nem eficazes; de que a COVID-19 não é nem de perto nem de longe tão perigosa para a vida como se previa; e de que as crianças não precisam de proteção contra este vírus. Além disso, apesar da insistência em contrário, não há provas de que o SARS-CoV-2 exista e muito menos que cause a COVID-19.

Governos de todo o mundo continuam a subornar, ameaçar e coagir os cidadãos – em violação direta do Código de Nuremberga e apenas ostensivamente “no interesse da saúde pública” – a submeterem-se a estas injeções. Por exemplo, em 1 de dezembro de 2021, a presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, instou os Estados-Membros da União Europeia a considerarem a implementação de injeções obrigatórias contra a COVID na UE. Uma vez que um terço da população europeia não está “vacinada”, esta medida draconiana, se posta em prática, retiraria a cerca de 150 milhões de pessoas o seu direito à autonomia corporal.

Aqueles de nós que têm investigado e lido sobre este assunto desde o seu início sabem que nunca se tratou de preservar a saúde pública. O objetivo sempre foi implementar um plano global de biossegurança e uma grelha de controlo transhumanista que, se fosse permitida a sua concretização, significaria o fim da espécie humana.

Esta crise fabricada proporcionou a plataforma de lançamento perfeita para a convergência biodigital ter lugar. Para aqueles de vós que pensam que a noção de combinar o corpo humano com sistemas digitais é uma hipérbole ou uma fantasia, permitam-me que chame a vossa atenção para o documento “Exploring Biodigital Convergence” publicado a 11 de fevereiro de 2020 pela Policy Horizons Canada. O documento indica que o comité diretor da política canadiana debateu o conceito assustador de alterar a evolução do corpo humano através da integração de nanotecnologias biológicas e digitais. Na verdade, verifica-se que a ampla modificação genética da espécie humana que está a ser engendrada pelas injeções experimentais de COVID-19 é apenas a primeira fase desta convergência transhumanista.

Como se o documento canadiano não fosse suficientemente alarmante, noutros locais está a ser lançada uma ameaça ainda maior para a humanidade. Em maio de 2021, o Ministério da Defesa do Reino Unido publicou um documento “Human Augmentation-The Dawn of a New Paradigm”. Foi trabalhado pelo Centro de Desenvolvimento, Conceito e Doutrina (DCDC) do Reino Unido em parceria com o Escritório Alemão de Planejamento de Defesa da Bundeswehr. O seu objetivo é “compreender as implicações futuras do aumento humano (HA), preparando o terreno para uma investigação e desenvolvimento mais detalhados no domínio da defesa”. Ao incorporar a investigação de especialistas em defesa alemães, suecos, finlandeses e britânicos, o projeto DCDC tenta compreender melhor a forma como tecnologias emergentes, como a engenharia genética, as interfaces cérebro-computador e a bioinformática, podem melhorar as capacidades de segurança e defesa. Embora esteja a ser apresentado como uma ferramenta estratégica para uso militar, o HA será, sem dúvida, tal como o desenvolvimento de tantos programas militares ao longo da história, eventualmente utilizado no sector civil.

Os passaportes vacinais (vaxxports) que estão a ser implementados por um grande número de governos nacionais são apenas a ponta do icebergue distópico. É certo que, de momento, estão a ser utilizados apenas como instrumento para punir os indivíduos que se recusam a ceder a sua autonomia corporal à injeção biomédica de edição genética. Mas os vaxxports em breve ultrapassarão esse objetivo: são a transição entre a impossibilidade de os nossos pretensos controladores nos dominarem completamente (ao não obedecermos, conseguimos manter alguma da nossa autonomia e soberania individuais) e a nossa total subserviência à Internet das Coisas (Internet of Things, IoT) e à Internet dos Corpos (Internet of Bodies, IoB) e à CBDC (Central Bank Digital Currency). Nesta última fase, os governantes tecnocratas não eleitos tornam-se os nossos senhores supremos e nós os seus escravos – “não possua nada e seja feliz”.

Devo dizer com toda a clareza: Os projectos transhumanistas no Canadá, no Reino Unido/Europa, e provavelmente de forma sub-reptícia noutros países, combinados com a nossa destruição voluntária do ecossistema, são as duas maiores ameaças existenciais que a humanidade enfrenta atualmente. Talvez de sempre.

Observações conclusivas

Estamos a ser bombardeados implacavelmente por uma crença que atribui diretamente a culpa a um vírus antigo (incluindo as suas variantes) como o único responsável (culprit) de uma crise de saúde global. No entanto, não existe um único indício que prove que o vírus denominado SARS-CoV-2 causa uma doença denominada COVID-19. Esta visão míope está a impedir-nos de compreender a verdadeira natureza útil dos vírus, tal como já mencionámos acima. Com efeito, os vírus são nossos amigos.

Além disso, esta visão está a cegar-nos para o verdadeiro desastre ecológico que se desenrola à nossa volta e que os vírus estão a tentar ajudar-nos a descobrir e a recuperar. A humanidade não só está a caminhar para a sua própria extinção, como também se está a afastar rapidamente da ciência e, em vez disso, está a sufocar no dogma tecnocrático anti-ciência – um dogma que se transformou numa religião rígida cujos crentes adoram muitas divindades, duas das quais se chamam “Vacinas” e “Tecnologia”.

Como observei no início deste livro, estamos a viver tempos sem precedentes, em que os seres humanos podem ser geneticamente alterados de forma irreconhecível e o mundo natural está a ser devastado de forma quase irreparável.

No entanto, embora estas ameaças sejam letais, há também sinais de esperança. Ainda não é demasiado tarde para imaginar outro caminho possível – um caminho que não aponte para a nossa perdição, mas que, pelo contrário, nos convide a aceitar que a humanidade foi feita, desde o início, para ser uma parte intrínseca da natureza. Se aprendermos com os erros dos nossos caminhos, temos uma janela de oportunidade para nos afastarmos do abismo do transhumanismo e da extinção de espécies. Em vez disso, podemos abraçar o nosso belo planeta com toda a sua gloriosa biodiversidade – uma terra repleta de vida abundante que oferece um vislumbre do universo perfeito feito por Deus, o Espírito, e concedido à criação espiritual da divindade.

Permitamos que a nossa boa Terra e a nossa bondade inata se tornem visíveis em vez de serem obscurecidas e eventualmente aniquiladas. A Terra e cada homem, mulher, criança e criatura que a habita são, na verdade, ideias infinitas, eternas e divinas, criadas por uma Mente infinita, eterna e divina. Está na altura de reconhecermos está verdade – e de a demonstrarmos nas nossas vidas.

13/Março/2024

Ver também:

resistir.info/links/links.html#pandemia

[*] Licenciado em engenharia aeroespacial. Foi capitão na Força Aérea Canadiana. Dotado de uma mente inquisitiva, dedicou-se à investigação das mais recentes descobertas científicas nos domínios da virologia e da microbiologia a fim de elaborar este livro. Desde 2020 tem escrito vários ensaios sobre o tema da COVID-19 para a Global Research, onde é investigador associado. O PDF em inglês deste livro encontra-se aqui.

O original encontra-se em www.globalresearch.ca/our-species-genetically-modified-witnessing-humanity-march-toward-extinction-viruses-friends-not-foes/5763670

Este livro encontra-se em resistir.info

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