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sexta-feira, 29 março, 2024

A INSEGURANÇA PÚBLICA E PRIVADA

José Miro

O Ministro da Segurança Pública de Temer, Raul Jungmann, em novembro do ano passado, afirmou: “O crime domina o sistema prisional porque o poder público não garante a vida dele (o preso). Quem garante, lá dentro, é a facção”.

Ele sabia do que falava.

Desde 1991, com o Governo de Luis Antônio Fleury, cujo vice foi Aloysio Nunes (PSDB), estabeleceu-se uma aliança administrativa e eleitoral do principal grupo criminoso de São Paulo, o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

A partir de Mario Covas (1995-2001), o PSDB e o PCC vem dominando a política e as prisões paulistas. E, com esta base, no Estado mais rico do Brasil, pode ampliar suas ações para outros sistemas prisionais em diversos Estados brasileiros. Hoje o PCC é um poder na área da segurança pública brasileira.

Com a Sergio Moro, de fortíssimas vinculações com o PSDB, no Ministério da Justiça, o PCC passou a atuar politicamente para desmoralizar e dificultar os governos em oposição ao de Brasília. O Ceará foi escolhido para o início da ação desta nova aliança.

Por que o Ceará? Porque é um Estado que vem obtendo sucessivos triunfos administrativos, na área da educação, das finanças, do desenvolvimento econômico, e sempre com governos opostos aos atuais de Brasília.

A sede de realizações criminosas, para divulgação pela mídia hegemônica, a Globo, o SBT, a Record, a Bandeirante, levou este grupo a cometer o erro de destruir uma torre de transmissão de energia. Isto mostra a ação terrorista e não criminosa, e nos informa que os elementos de organismos norte-americanos que agiram com Moro, no Paraná, também estão nestes crimes oficiais no Ceará.

O Brasil ficou refém de um grupo criminoso encaixado no Estado.

Qual o papel da Forças Armadas? Do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República? Observar inerte este ataque a brasileiros? Escudar-se em atribuições pouco definidas para não adotar qualquer ação.

É para isso que pagamos impostos?

Ou vamos criar milícias para enfrentar a bandidagem associada à política e partidos políticos?

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