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segunda-feira, 16 setembro, 2024

A Comuna, base de apoio ao socialismo bolivariano antifascista

Por Luis Ernesto Guerra*

Não puderam e não poderão destruir a base de sustentabilidade da Revolução Bolivariana da Venezuela, que é a comuna, a espinha dorsal da construção do Socialismo Bolivariano, que o Comandante Hugo Chávez entendeu muito bem e praticou.

Simão Bolívar

Aprendeu com o legado do General Simón Bolívar, ressignificou-o e trouxe-o para o século XXI, através da batalha cultural e de ideias, que o Presidente Nicolás Maduro Moros continua, com base nas sete transformações, na transição e rumo ao socialismo de identidade bolivariana e venezuelana , também Nuestroamericano, cuja gênese central é o antiimperialismo, baseado na solidariedade, na equidade e na justiça social.

Tem os seus alicerces na argamassa do povo sujeito ou do poder popular, que tem sido combatido através da subversão política e ideológica de estruturas oligárquicas desastrosas, que violaram o direito de viver em paz daquele povo invisibilizado, excluído, discriminado e vítimas da xenofobia, da pobreza multidimensional, transformada em fetiche eleitoral e seus direitos pisoteados pelos remanescentes neocoloniais e neofeudais que sempre odiaram o povo durante 200 anos e se intensificaram em 25 anos de Revolução Bolivariana.

É evidente como o cerco oligárquico-imperialista, implementado por estes chamados sectores de oposição, que experimentaram diferentes manuais e práticas de violência antidemocrática, concebidos e ideologizados pelos laboratórios e grupos de reflexão do imperialismo norte-americano, sempre exerceu uma estratégia encoberta guarda-chuva da democracia no estilo mais desenfreado do estabelecimento e do consenso de Washington, a sua enferrujada estátua da liberdade, que expõe a injustiça, a desigualdade, o vandalismo, a luta de classes, a criminalização da migração; o que, além disso, está subjacente a uma operação aberta de ingerência ianque, onde o povo foi afectado no pleno exercício dos seus direitos fundamentais e humanos.

A Venezuela foi declarada uma ameaça incomum e extraordinária aos interesses do estado profundo americano, concomitante com a implementação de bloqueio, medidas coercitivas unilaterais (MCU), sanções e ordens executivas, com ações desastrosas que vão desde o recorrente Golpe de Estado, incubação e infiltração de mercenários, guerra económica, violência nas ruas, guarimbas, aprofundamento do bloqueio económico e financeiro dos Estados Unidos, tentativas de assassinato, operação Gedeón, autoproclamação de Guaidó, utilização da ajuda humanitária como pretexto para gerar uma invasão, cerco internacional ao grande pátio norte-americano que foi o falecido Grupo Lima, meios de comunicação de massa e que se pretendia reativar através da OEAlmagro, como disse certa vez Fidel: “o ministério das colônias”, ou terreno fértil para golpes de estado em a região latino-americana.

Em seis processos eleitorais presidenciais, três vencidos pelo Comandante Chávez e três pelo Presidente Maduro Moros, a oposição nunca reconheceu os resultados eleitorais e como muro protector recorreu e apelou à violência nas ruas, com o resultado fatal de centenas de vítimas fatais. como aconteceu em 2017.

Hoje, depois da contundente e contundente vitória do Pólo Patriótico Simón Bolívar, representado pelo presidente Nicolás Maduro, eleito para um terceiro mandato, em 28 de julho do corrente ano, os ataques e tentativas de desestabilização não pararam desde 29 de julho, o que gerou mais de 21 vítimas mortais, mas travado e neutralizado pela intervenção oportuna da Procuradoria-Geral do Estado, da Polícia e das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB), sempre pensando na promoção da paz.

Queriam reeditar as guarimbas, com atos terroristas, destruição de patrimônio público, mas a união civil-militar conseguiu deter essa investida fascista, neofascista e conquistou a paz.

Este processo eleitoral foi ratificado pelo Supremo Tribunal de Justiça, instância máxima da jurisdição contenciosa-eleitoral da Venezuela, em conformidade com a Constituição da República Bolivariana da Venezuela, que condenou o presidente em exercício Nicolás Maduro Moros como vencedor e ordenou a Conselho Nacional Eleitoral (CNE) a publicação dos resultados da disputa eleitoral.
É conhecida a interferência internacional de regimes que se tornaram árbitros de um processo eleitoral que pertence exclusivamente ao povo bolivariano da Venezuela, que é regido pela sua Constituição e quadro jurídico.

A diplomacia intervencionista do microfone do Brasil, da Colômbia, do Chile e de outros regimes racistas – transformados em caixa de ressonância, que são fantoches submissos e subordinados à velha colonialidade do poder imperialista, de uma ordem unilateral que está morrendo – não conseguiu nem será capaz para. por injustos, insensíveis, desumanos, que mostram decadência, crise sistêmica e estrutural – parar a onda bolivariana de democracia soberana, que caminha com identidade própria, tecida de oralidades, saberes, visões de mundo vindas de Guaicaipuro, do General Bolívar, do Comandante Chávez e sustentada pelo presidente Nicholas.

Esta é a mochila e a ideologia bolivariana, apesar do ataque insano e selvagem dos donos das redes sociais, da ditadura do algoritmo, dos alegados hacks informáticos do sistema eleitoral venezuelano – um dos mais seguros e automatizados do mundo -, da ataque de uma grande estrutura de comunicação factual fracassada e perversa, a violência nas ruas que chamamos de guarimbas 2.0, expressão do Plano Cóndor 2.0 e do Comando Sul, com olhos de águia, fixados nos recursos naturais e energéticos, na mineração de metais e não -metálicos, que a República Bolivariana da Venezuela os possui em abundância e com reservas comprovadas.

Essa força imponente de massas foi o que comemorou um mês em que se disse à hipócrita comunidade internacional que o povo bolivariano venezuelano endossou o triunfo de Maduro nas urnas e disse sim à paz, à justiça social; sim à vida em abundância, através da comuna, base da sustentabilidade do socialismo bolivariano contra o fascismo e o neofascismo que no domingo, 25 de agosto, na Segunda Consulta Popular Nacional com uma participação massiva de um total de 4.505 circuitos comunais escolheu o priorizado projetos em suas comunidades, para os quais começou terça-feira a transferência de recursos econômicos para iniciar sua execução.

Entre os projectos votados destacaram-se sistemas de água potável, estradas, habitação, electricidade, saúde, educação, tratamento de águas residuais, unidades produtivas, ambiente, transportes públicos, espaços para desporto, entre outros.

O rosto de uma democracia verdadeira e soberana reflete-se na comuna, com esperança num presente e futuro do socialismo bolivariano, convertido em muro de contenção “à ideologia fascista que surge como resposta extremista das classes dominantes e, no caso do país, uma resposta desesperada baseada no terror e no medo dos sobrenomes”. (Presidente Nicolás Maduro Moros).

“Um fantasma chamado Bolívar assombra Nossa América novamente.”

Coração “Comuna ou nada” da Revolução Bolivariana da Venezuela.

*Luís Ernesto Guerra

Equatoriano. Formação acadêmica em antropologia, direito, geopolítica. Analista político. Mediador de conflitos sociais. Secretário Executivo Frente Equatoriana de Direitos Humanos (FEDHU). Fundador Coordenador Equatoriano de Organizações de Defesa da Natureza e do Meio Ambiente (CEDENMA). Quito, Equador. Colunista do ALBA Mail. Colaborador com artigos em: Ruta Crítica, Revista Virtual Partido Comunista do Brasil (PCB) e outros. Chefe Político do Cantão de Ibarra e Governador da Província de Imbabura, Primeiro governo da Revolução Cidadã. Secretário Geral do Conselho Provincial e Governo de Imbabura.

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