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domingo, 2 novembro, 2025

Ben-Gvir pede a execução de prisioneiros palestinos durante visita a uma prisão

Uma captura de tela, extraída de um vídeo publicado, mostra o ministro israelense Itamar Ben-Gvir com prisioneiros palestinos de mãos amarradas em um centro de detenção israelense, em 31 de outubro de 2025.

HispanTV – O ministro israelense Itamar Ben-Gvir pede a pena de morte para prisioneiros palestinos enquanto observa os maus-tratos que sofrem, com as mãos amarradas no chão.

O ministro da Segurança Interna de Israel, Itamar Ben-Gvir, gerou controvérsia na sexta-feira ao publicar um vídeo em seu canal no Telegram, no qual aparece em pé diante de uma fileira de prisioneiros palestinos deitados de bruços com as mãos amarradas nas costas, enquanto exige a “pena de morte” para os detidos.

O ministro e presidente do partido Otzma Yehudit reconheceu que os prisioneiros palestinos estão sendo mantidos em condições deploráveis, mas que “ainda há algo que precisa ser feito: a pena de morte” para eles.

Ben-Gvir também destacou as duras condições de detenção que impôs aos prisioneiros palestinos. “Tenho orgulho da revolução sem precedentes nas prisões (…); hoje, em vez de um acampamento de verão, há dissuasão. Não há mais sorrisos lá — nós os apagamos”, declarou.

Um ministro israelense de extrema direita defende o fuzilamento de palestinos na “linha amarela” na Faixa de Gaza e declara que a ordem deve incluir crianças.

O ministro israelense de extrema-direita, conhecido por suas declarações inflamadas, ameaçou retirar seu apoio à coalizão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu caso seu projeto de lei, que propõe a execução de detentos palestinos, não seja votado em breve no parlamento israelense, que tem agendada uma reunião para discutir a iniciativa na próxima semana.

No início deste mês, Ben-Gvir disse a repórteres que, com a libertação dos últimos 20 reféns israelenses sobreviventes em Gaza, não havia mais desculpas para adiar a legislação. Em agosto, ele divulgou um vídeo no qual ameaçava o líder político palestino Marwan Barghouti de dentro de sua cela.

Advogados palestinos reuniram depoimentos que indicam que os prisioneiros são submetidos a tortura sistemática em instalações israelenses, incluindo espancamentos severos, fome, negligência médica e outros tratamentos brutais.

Segundo a Sociedade de Prisioneiros Palestinos, 80 palestinos morreram sob custódia israelense desde outubro de 2023, quando o regime de Tel Aviv lançou sua guerra genocida contra a Faixa de Gaza.

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