Cidade do Panamá, 8 dez (Prensa Latina) Os panamenhos enfrentam hoje desigualdades no acesso à água potável, educação, saúde e há discriminação racial, disse o Provedor de Justiça, Eduardo Leblanc.
A respeito do Dia Internacional dos Direitos Humanos que se comemora todo dia 10 de dezembro, o ombudsman indicou ao jornal La Estrella de Panamá que também existem diferenças na seguridade social entre quem mora no interior do país e quem mora na capital e que. é visto na migração de especialistas.
Leblanc apresentou um relatório no qual revela a grande dívida pendente do país do Istmo em termos de Direitos Humanos.
Grupos vulneráveis como idosos, pessoas com deficiência, migrantes que atravessam a selva de Darién em direção aos Estados Unidos e privados de liberdade são alguns dos contemplados no estudo.
A Provedoria de Justiça também encontrou deficiências em questões como a gestão de resíduos, o acesso à água, o fornecimento de eletricidade e os cuidados de saúde.
Nas escolas constatou-se que um percentual elevado não recebe recursos e tem problemas de infraestrutura, administração e falta de pessoal.
Segundo esse documento, no país do canal há um elevado número de adolescentes grávidas e pouca possibilidade de educação sexual.
A este respeito, o responsável afirmou que no país existem mais de quatro mil meninas grávidas com menos de 17 e mais de 10 anos, o que indica que os guias de educação sexual estão a falhar.
Também destacou que persistem a estigmatização e a discriminação, especialmente entre a população afrodescendente.