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segunda-feira, 3 fevereiro, 2025

Lavrov adverte: Rússia determinada a defender-se “com todos os meios”

  • O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov. (foto: Ministério das Relações Exteriores da Rússia)

HispanTV – O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia disse esperar que o Ocidente leve “a sério” os sinais enviados por Moscou com o lançamento do míssil Oreshnik.

Sergei Lavrov fez o alerta numa entrevista transmitida esta quinta-feira ao comentador e apresentador de televisão norte-americano Tucker Carlson. O ministro dos Negócios Estrangeiros russo alertou que Moscovo está disposto a usar “todos os meios” para se defender, e espera que os Estados Unidos e os seus aliados compreendam “que estaremos prontos a usar todos os meios para os impedir de vencer no que chamam de estratégia estratégica”. derrota da Rússia.”

Moscovo não quer a guerra nem um confronto direto com os Estados Unidos, alertou o chefe da diplomacia russa, e sublinhou que espera que os “sinais” enviados pela sua nação após os ataques ao território russo com mísseis de fabricação americana sejam levados a sério por Washington.

No entanto, Lavrov insistiu que a Rússia não quer agravar a situação e quer “evitar qualquer mal-entendido” com Washington e os seus aliados.

Putin sobre ataque à Ucrânia: “Nosso lado sempre responderá” | HispanTV

O presidente da Rússia disse quinta-feira que lançou 100 mísseis e 466 drones contra a Ucrânia nos últimos dois dias em resposta aos ataques com armas dos EUA.

“Enviaremos mensagens adicionais se não tirarem as conclusões necessárias”, alertou Lavrov. Putin disse que o míssil Oreshnik voa a 10 vezes a velocidade do som e não pode ser interceptado pelas defesas aéreas. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chamou o ataque de “o último episódio da loucura russa” e pediu sistemas de defesa aérea atualizados para lidar com a nova ameaça.

Há duas semanas, a Rússia disparou o seu novo míssil supersónico Oreshnik contra a cidade ucraniana de Dnipro, numa grande escalada da guerra que já dura há quase três anos. Desde então, o presidente russo, Vladimir Putin, ameaçou usar a arma em Kiev, em resposta aos ataques da Ucrânia em território russo.

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