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segunda-feira, 23 dezembro, 2024

Político francês diz que BRICS é uma ‘tábua de salvação’ para a Europa contra o imperialismo dos EUA

Sputnik – O líder do partido Patriotas Franceses, Florian Philippot, afirmou à Sputnik que o grupo BRICS é uma oportunidade para a Europa no sentido do desenvolvimento de um futuro alternativo ao imperialismo norte-americano.

“A criação do BRICS é, acima de tudo, uma reestruturação da ordem mundial, um questionamento fundamental do imperialismo norte-americano e do sistema – baseado militarmente na OTAN e diplomaticamente na União Europeia – que foi criado para o continente europeu depender dos EUA”, disse Philippot à Sputnik.

Para o político francês, “a questão hoje é se estamos dispostos a morrer pelo imperialismo norte-americano ou se vemos no BRICS uma oportunidade para o desenvolvimento futuro em vez de uma ameaça existencial”.
O líder dos Patriotas assumiu que a França, graças aos seus laços históricos com a Rússia e à sua proximidade geográfica com alguns membros do BRICS através de territórios ultramarinos, poderia se tornar um elo com esta aliança.
Sobre a presença de países como a Sérvia ou a Turquia na cúpula do BRICS, que começa nesta terça-feira (22) na cidade russa de Kazan, Philippot disse que “é um sinal de rebelião, de protesto” contra uma ordem mundial imposta pelos EUA.
Bandeiras dos países-membros do BRICS durante a 15ª cúpula do BRICS, em Joanesburgo, na África do Sul - Sputnik Brasil, 1920, 20.10.2024

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“O que é necessário é a máxima soberania e independência”, enfatizou.

No dia 1º de janeiro, a Rússia assumiu a presidência rotativa do BRICS para 2024, ano que começou com a admissão de novos membros.
A associação, inicialmente composta por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, foi ampliada com a entrada de Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã em 1º de janeiro de 2024.

O grupo representa hoje quase metade da população mundial, 40% da produção mundial de petróleo e cerca de 25% das exportações de bens.

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