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quinta-feira, 21 novembro, 2024

Envio de soldados da OTAN para a Ucrânia é ‘alerta de apocalipse’, diz primeiro-ministro eslovaco

Sputnik – O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, afirmou neste sábado (2) que o envio de soldados da União Europeia (UE) e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para a Ucrânia poderia precipitar o apocalipse global.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, ele destacou a incapacidade ucraniana em resolver o conflito, apesar da ajuda financeira e militar substancial fornecida pelo Ocidente.
Ele enfatizou que, embora a presença militar da UE e da OTAN possa potencialmente alterar a dinâmica do conflito, também poderia desencadear consequências catastróficas. “O Ocidente vê que, apesar da ajuda financeira e militar significativa, a Ucrânia é incapaz de resolver este conflito armado.”
“A situação poderia mudar com a chegada de militares da UE e da OTAN à Ucrânia, mas então não restaria nada senão esperem a chegada do apocalipse global”, afirmou o primeiro-ministro eslovaco.
Fico destacou a necessidade premente de sistemas modernos de defesa aérea para a Ucrânia, mas alertou que o Ocidente não pode fornecer esses sistemas sem o compromisso de manter e operar esses equipamentos.
Ele argumentou que o envio de militares ocidentais apenas agravaria o conflito, ao invés de resolvê-lo.
A Rússia segue com a operação militar especial na Ucrânia desde fevereiro de 2022. O presidente russo, Vladimir Putin, justificou a ação como uma medida para proteger a população contra um suposto “genocídio” pelo regime de Kiev e para conter o avanço da OTAN em direção ao leste.
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Moscou tem repetidamente alertado contra o fornecimento de armas a Kiev pelo Ocidente, afirmando que os comboios estrangeiros que transportam armas seriam alvos legítimos para suas forças assim que cruzassem a fronteira.

Além disso, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, acusou os Estados Unidos e a OTAN de já estarem diretamente envolvidos no conflito na Ucrânia, não apenas por meio do fornecimento de armas, mas também pela formação de pessoal em diversos países europeus.

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