Em declarações publicadas aqui pelo Ministério de Relações Exteriores, o embaixador assinalou que a nação abandona o organismo pela subordinación deste aos interesses de Estados Unidos, e fez questão da necessidade de que se produzam mudanças progressistas na correlação de forças no hemisfério.
‘Nosso país não aceita mandatos emanados do Governo de Donald Trump que vulnerem sua soberania. Enfrenta as asechanzas do imperialismo mais guerrerista da história, Venezuela continuará levantando as bandeiras da independência e a autodeterminação’, expressou Valero, segundo reseñó a chancelaria.
Assim mesmo, aseveró que a OEA sempre tem respondido aos interesses de Washington, ainda que reconheceu que em ocasiões anteriores os secretários gerais do ente internacional mantinham certa ecuanimidad e sindéresis, coisa que não ocorre com Luis Almagro, quem ocupa o cargo desde 2015.
‘Tem perdido a vergonha, é um mercenário e não o oculta. Seu ódio para Venezuela e suas autoridades é irracional’, denunciou o servidor público em referência a Almagro.
Valero destacou que a saída do país é oficial desde este sábado, apesar de que a OEA ‘reconheceu’ a Gustavo Tarre, enviado pela Assembléia Nacional, Parlamento em desacato, como representante da nação, fato que considerou como ‘compatível com a natureza vasalla do bloco hemisférico’.
Recordou como a resolução com a qual pretendem lhe dar legitimidade à incorporação do representante opositor sozinho foi subscrita só por 18 dos 33 países que integram ao organismo.
‘Para desconhecer a representação de um Estado é necessário que se produza uma resolução da Assembléia Geral da OEA e ao mesmo tempo seja aprovada pelos ministros de Relações Exteriores e pelas duas terceiras partes de seus membros’, precisou Valero.
Nesse sentido, recordou que a violação dos preceitos constitutivos e o irrespeto à autodeterminação do povo venezuelano, conduziram a ‘quase todos os países membros da Comunidade de Estados do Caraíbas a se pronunciar contra esta aberrante, ilegal e infame resolução’.
Por outra parte, o diplomata assegurou que apesar de sua saída da OEA, o território bolivariano manterá sua incidência na comunidade de nações, pois somos ‘um exemplo para os estados que procuram seu emancipación do imperialismo norte-americano’.