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O ex-embaixador chileno Nelson Hadad fala ao lado de outros advogados que apresentaram queixa contra o primeiro-ministro israelense perante Haia. (Foto: EFE).
HispanTV – Quase 100 advogados do Chile apresentaram uma queixa ao Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o primeiro-ministro israelita pelo genocídio contra os palestinianos.
A denúncia foi apresentada contra o primeiro-ministro do regime israelita, Benjamin Netanyahu, no final de dezembro, por genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade contra a população palestiniana na Faixa de Gaza.
Os queixosos exigem, entre outras coisas, um mandado de captura internacional contra o Primeiro-Ministro israelita, juntamente com os outros agentes e soldados responsáveis por estes crimes, nomeadamente o Chefe do Estado-Maior do Exército Israelita, Herzi Halevi, e o Ministro dos Negócios Estrangeiros. Militar israelense, Yoav Gallant.
O ex-embaixador chileno Nelson Hadad, um dos signatários da ação, destacou que “esses crimes foram cometidos durante quase 90 dias, dia e noite, com bombardeios indiscriminados contra a população de Gaza, com a destruição de bairros residenciais inteiros, sem distinção entre civis e combatentes.
“É dever de todos os países denunciar os criminosos de guerra para que sejam responsabilizados, assumam as suas responsabilidades, sejam punidos de acordo com as penas do Estatuto de Roma e que também possam ser feitas reparações às vítimas”, afirmou o ex-diplomata. em declarações à agência noticiosa EFE .
O advogado Rodolfo Marcone, os acadêmicos Roberto Mayorga, Juan Banderas e Hassan Zeran lideram a apresentação diante de Haia, auxiliados pelo advogado criminalista Juan Carlos Manríquez.
Do Parlamento, senadores chilenos, como Francisco Chahuán, Ximena Rincón, Paulina Vodanovic, Iván Moreira, Sergio Gahona e Alfonso de Urresti, também aderiram à denúncia, manifestando a sua condenação aos crimes do regime israelita em Gaza.
O regime israelita lançou uma guerra genocida apoiada pelos EUA contra a população da Faixa de Gaza em 7 de Outubro, depois de sofrer uma derrota sem precedentes na operação dos combatentes palestinianos, chamada Tempestade Al-Aqsa, e ter matado 22 722 palestinianos.
