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sábado, 20 abril, 2024

Venezuela responde com postura vendaval de agressões

Por William Urquijo Pascual Caracas, 9 mai (Prensa Latina) As autoridades e o povo da Venezuela respondem com postura um novo vendaval de agressões e planos terroristas dirigidos a derrocar o governo bolivariano por meio do assassinato de seus principais líderes e gerar um caos social que conduza a um golpe de Estado.

Graças ao trabalho de inteligência e rastreamento, durante meses, a grupos mercenários treinados em território colombiano, com financiamento e assessoria de pessoal estadunidense, as forças armadas e organismos de segurança venezuelanos frustraram uma incursão paramilitar pelo Estado da Guaira na madrugada de 3 de maio. O presidente Nicolás Maduro assegurou que os Estados Unidos está absolutamente envolvido na frustrada tentativa de infiltrar comandos terroristas para semear um palco de violência, tudo isto em cumplicidade com o Governo da Colômbia e setores da extrema direita nacional.

Maduro assinalou que a Casa Branca delegou na Administração para o Controle de Drogas (DEA) a empresa privada de segurança SilverCorp o planejamento das ações encaminhadas a gerar um assassinato e golpe de Estado.

Indicou que graças ao trabalho de inteligência, desde 1° de maio se teve confirmação do começo das operações terroristas, o qual permitiu ativar de maneira oportuna todos os mecanismos de vigilância e proteção na costa venezuelana.

Mesmo assim, destacou a oportuna participação da inteligência popular na posterior captura de outros grupos de paramilitares, enquanto, ao momento de redigir estas linhas- prosseguiam as operações para neutralizar ao resto dos invasores que conseguiram tocar terra.

Contundentes depoimentos e provas documentais evidenciaram os profundos nexos do governo estadunidense e a extrema direita da Venezuela com a fracassada incursão terrorista do 3 de maio.

As autoridades apresentaram materiais fotográficos, de áudio e vídeo que vinculam ao cabeça opositor Juan Guaidó, reconhecido por Washington como presidente interino, com a assinatura de um contrato milionário com o militar estadunidense Jordan Goudreau, proprietário da SilverCorp, no qual se estipulavam os termos da agressão.

O próprio Goudreau declarou ao serviço de notícias Bloomberg que seu plano foi coordenado com Guaidó depois da rubrica do convênio por valor de 212 milhões de dólares.

Mesmo assim, o governo venezuelano aprovou a captura dos veteranos do exército norte-americano Luke Denman e Airan Berry, associados com a SilverCorp e vinculados, segundo depoimentos, à equipe de segurança do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Entre os detentos encontra-se o chefe da ação paramilitar Antonio Sequea, capitão desertor da Guarda Nacional Bolivariana, que participou na tentativa de golpe de Estado de 30 de abril de 2019, liderado precisamente pelos cabeças opositores Juan Guaidó e Leopoldo López.

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