Caracas, AVN
A representante da Coligação Venezuelana sobre a Evolução Democrática e os Organismos de Integração Regional, Gisella Jiménez, alertou neste domingo que a diplomacia coercitiva é uma tendência que viola a carta da Organização dos Estados Americanos (OEA); e enfatiza o unilateralismo, despreza os espaços coletivos e “supõe esquecer o longo caminho avançado pela comunidade internacional para assegurar a paz”.
“Desejamos chamar a atenção sobre certa tendência de diplomacia coercitiva que enfatiza o unilateralismo e despreza os espaços coletivos e democráticos de integração regional para a solução pacífica de controvérsias entre os Estados”, afirmou Jiménez neste domingo na 48º Assembleia Geral da OEA, segundo publicado pela chancelaria venezuelana no Twitter.
Por isso, instou a OEA a refletir estas mudanças e disse que “é necessário que os organismos internacionais potencializem a transformação de suas estruturas e princípios de acordo com o avanço dos povos”.
Jiménez destacou que a declaração da América como território de paz pela Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), “se vê afastada pelos incrementos de orçamentos no mercado armamentista”.
Enquanto isso, as sociedades americanas experimentaram inovadoras formas de participação política que “trascendem os limites da representação e geram cenários de participação protagônica”, afirmou a representante, citada na rede social da chancelaria.
Durante sua participação, Jiménez também destacou que a Venezuela manifesta seu apoio à igualdade de gênero, à luta pelos direitos das mulheres a uma vida livre de violência e aos direitos da comunidade LGBTI.