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quarta-feira, 27 março, 2024

Um futuro anunciado pelos vendilhões da pátria

Tania Jamardo Faillace*

O Brasil está sendo preparado para ser mais um QG do Crime Organizado Internacional, assim como o México e a Colômbia.

O Crime Organizado Internacional, atualmente centrado no narcotráfico, não é mais uma atividade marginal, mas faz parte do espectro econômico do Sistema Capitalista Transnacional.

É hoje a terceira economia do mundo, atrás do petróleo e das armas.

Vê-se, pois, como é indispensável ao projeto da Nova Ordem Mundial, e à sustentação de seu equilíbrio econômico-financeiro, assim como as guerras permanentes e a poluição petroleira.

O narcotráfico, graças às mercadorias que envolve, também tem função estratégica no domínio das mentes e no desmonte da ação política das massas, uma vez que produz imbecilidade e enlouquecimento a médio e longo prazo em seus usuários.

Por outro lado, é um produto totalmente inútil e prejudicial à vida humana, e portanto, não exige regulamentações e cuidados como exigem outros produtos farmacêuticos.

A regulamentação da maconha no Uruguai serve para emprestar-lhe um status socialmente aceitável, e indutor ao uso de outras drogas, mais pesadas e lucrativas.

Lembremo-nos que a Nova Ordem Mundial, capitaneada pelas mega-corporações econômico-financeira, que pretende aposentar a prática política a nível de participação das pessoas comuns e da cidadania, pretende também reduzir a população mundial.

Para isso, drogas e epidemias induzidas pelos técnicos e cientistas a seu serviço em universidades e instituições “benemerentes” são muito importantes assim como o estímulo à homossexualidde (inclusive a permissão para os homossexuais terem dupla identidade legal), pois é a forma mais efetiva de impedir a natalidade humana (não adianta matar milhões, se logo nascem outros milhões).

Isso providenciará num núcleo restrito de ricos e poderosos a se abastecerem reciprocamente, dentro de uma economia totalmente robotizada, com um resíduo populacional de pessoas comuns, que  servirão, provavelmente, de escravos dom´sticos e seguranças para os poderosos.

Este é o ADMIRÁVEL MUNDO NOVO, ainda mais radical que a antecipação literária criada pelo escritor inglês Aldous Huxley no século XX.

Assim, a grande habilidade em desmontar os sistemas educacionais dos países ocidentais, pondo a ênfase na tecnologia, e abandonando o ensino das disciplinas Humanas (Geografia, História, Sociologia, Filosofia, Literatura, Artes ligada à experiência humana e não mero exercício de habilidades).

A todas essas, que fazem os acadêmicos? Aderem de corpo e alma a essa nova religião.

Que fazem os partidos políticos? Abandonam a ideologia, e passam a disputar cargos e carreiras-solo, e a trocar favores entre si. Que fazem os sindicatos? Esvaziados de massa trabalhadora, existem apenas ao nível de quadros que absolutamente não gozam de qualquer representatividade, porque não conhecem e sequer transitam entre as categorias laborais.

É o Armaggedon? Até pode ser, se não houver organização de vanguardas para se identificarem com as necessidades das massas, e ajudarem a que se organizem.

Para isso foi criado o PT, no Brasil, em 1980. Mas sofreu infiltração e subversão como muitas outras organizações populares.

E as Forças Armadas continuam ao léu, à disposição das elites que governam atrás dos panos, e divorciadas dos interesses da massa trabalhadora e da própria nacionalidade. Ou não se esmerariam em agir como policiais contra os cidadãos, e sim, se posicionariam a defender a população e o Estado Nacional contra os entreguistas, e os abutres das corporações transnacionais que deram o golpe em 2016.

*Tania Jamardo Faillace

jornalista e escritora de Porto Alegre, RS

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