– General Soleimani estava no Iraque para travar o ataque à embaixada dos EUA
– Não houve pensamento estratégico na decisão de assassiná-lo
– Sionistas falsificaram sinais de inteligência
– Quatro teias de mentirosos cercam o presidente Trump
por Robert David Steele [*]
Tem sido meu dever – e minha honra – trabalhar com notáveis intelectos estratégicos como o coronel Doug Macgregor, ele próprio um candidato aos cargos tanto de secretário da Defesa como de Conselheiro de Segurança Nacional durante a primeira administração Trump, além de ser um apoiante leal e admirador do general Michael Flynn, primeiro Conselheiro de Segurança Nacional de Trump que foi falsamente incriminado pelo FBI e pelos sionistas para removê-lo da Casa Branca.
Minhas observações abaixo são informadas pelo meu passado como espião da CIA e criador do Marine Corps Intelligence Activity (MCIA), assim como pela minha leitura de obras de não-ficção incluindo centenas de livros sobre as personalidades e instituições corruptas, disfuncionais e mesmo traidoras na segurança nacional dos EUA.
Aqui estão as minhas conclusões:
- Israel tem estado a tentar desesperadamente forçar uma guerra com o Irã, parcialmente para salvar o criminoso de guerra Benjamin Netanyahu e parcialmente para continuar sua consagrada estratégia de desestabilização para dividir e conquistar o Médio Oriente.
- A defesa primária do belicismo dentro do Iraque está a ser feita por Israel e pelos curdos, com as forças dos EUA mais como um apoio à palhaçada.
- Os “acampados” junto à Embaixada dos EUA, felizmente agora dispersos, destinavam-se a enganar o presidente Trump levando-o a pensar que uma tomada da embaixada estava iminente, semelhante àquela que ocorreu sob o presidente Carter. Vários de nos ajudaram a por fim àquele show teatral.
- Se Trump aprovou este assassínio, ele foi enganado com a ideia de que era o equivalente ao assassínio de Bin Laden (não importa que Bin Laden – e o ISIS – tenham ambos sido criados pelos sionistas e pela CIA com financiamento e equipamento do Pentágono) e não lhe foi dito que o assassínio do Major General Qassem Soleimani dentro do território do Iraque é o equivalente ao assassínio do Arquiduque Franz Ferdinand que foi utilizado como um casus belli para a I Guerra Mundial.
- Trump está cercado por quatro redes de mentirosos patológicos: a Classe de 1986 da Academia West Point do Exército dos EUA (Esper, Pompeo, Urban), cristãos sionistas (Pompeo e outros), agentes sionistas (ambos os Kushners) e sionistas da CIA (Brennan, Haspel, outros). Apesar de o seu Conselheiro de Segurança Nacional Robert O’Brien estar a fazer algum trabalho espetacularmente bom ao eliminar belicistas de Obama e agentes de potências estrangeiras do Conselho de Segurança Nacional, ele pode não ter apreendido nuances da história e das biografias atuais que são precisas para proteger o presidente destas quatro redes de mentirosos que favorecem a guerra com o Irão a qualquer custo.
- Tanto a mídia de referência (mainstream media) como os media sociais (GoogleGestapo) dos EUA estão comprometidos com os desejos sionistas de guerra com o Irã e cuidadosamente ocultam os verdadeiros custos das nossas guerras no Oriente Médio incluindo os que são conhecidos como Bebés de Fallujah – o resultado do urânio empobrecido (depleted uranium) utilizado em revestimentos blindados e em projécteis perfurantes.
- Uma resposta proporcional por parte do Irã não seria um ataque a forças dos EUA na região, mas antes o assassinato, dentro dos EUA, de Mark Esper. Digo isto não para encorajar uma tal reação, mas para deixar claro a todos aqueles que lêem este artigo que isto foi o que os EUA fizeram ao Irã, enquanto ao mesmo tempo violavam a soberania iraquiana de uma maneira merecedora do Tribunal Criminal Internacional.
Segue-se a carta do autor ao presidente Trump, enviada à Casa Branca (não traduzida aqui).
Neste momento delicado da história do Oriente Médio, reitero minha visão de que a restauração da Palestina para os palestinos é inevitável; que a retirada das forças dos EUA e o encerramento das suas bases no Oriente Médio (e esperançosamente em todo o mundo) é inevitável; e que o grau em que o nosso presidente é um prisioneiro na Casa Branca, sendo mentido por quatro redes patológicas, pode e deve ser considerado pelos líderes do Irã, Iraque, China e Rússia.
Na minha visão, a resposta mais adequada neste momento é o Iraque insistir em que todas as forças dos EUA – e todos os “diplomatas” estado-unidenses, bem como empreiteiros (incluindo particularmente empregados da Exxon), deixem o Iraque. O Iraque também deveria trabalhar com o Irã e a Rússia para expulsar forças israelenses da zona curda no Iraque.
A escalada deste assunto serve os sionistas – a mais ninguém. Dada a “captura” do nosso presidente e a sua vulnerabilidade a mentirosos – a inimigos da América dentro da Casa Branca, a traidores – eu humilde e respeitosamente recomendo prudência da parte do Irã e ação decisiva por parte do Iraque. Expulsem todos os estrangeiros. Trabalhem com a Rússia para perseguir e matar quaisquer forças israelenses que permaneçam para trás. Coloquem cabeças israelenses sobre estacas na praça pública de Bagdad. Este assassinato pode ter sido executado pelos EUA, mas só enquanto “idiotas úteis” ao serviço dos sionistas.
Que seja esta a minha contribuição para a paz neste dia.
Que Deus abençoe cada um de nós e que Deus tenha piedade das almas daqueles que praticam grandes males, sem entender quão maus se tornaram.
03/Janeiro/2020
[*] Antigo espião dos EUA e co-fundador do Marine Corps Intelligence Activity. Actualmente é presidente da Earth Intelligence Network e da Open Source Everything.
O original encontra-se em www.veteranstoday.com/…
Este artigo encontra-se em https://resistir.info