Seria muito ingênuo imaginar que as riquezas do mundo estariam disponíveis a quem tivesse apenas empenho e conhecimento. Que houvesse disputa, competição em condições de igualdade. Usando palavras tão comuns em nossos dias, a competitividade e o empreendedorismo trariam riqueza e poder.
Se esta situação sempre foi restrita, hoje, com o domínio do sistema financeiro apátrida, é inimaginável. Vivemos um sistema concentrador de renda; por enquanto sai dos pobres e dos menos pobres para os remediados, depois dos remediados para os ricos e chegará um momento, que pode ocorrer simultaneamente com os outros, que os trilionários tirem dos bilionários.
A produção de vírus, a quantidade de doenças que se espalham pelo mundo nem é um acaso nem designo celeste. É a necessidade de sobrevivência de poucos em um mundo de recursos finitos. E nenhum poder está disposto a ser deposto. A demografia é inimiga da concentração de renda, de bens, de terras. Os vírus vêm sendo pesquisados desde o início do processo de conquista do poder pelo capital financeiro, que eu identifico nos anos 1950, após a II Grande Guerra, junto com a “Guerra Fria”.
Não foi a primeira dessas armas, mas a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA ou AIDS) se tornou conhecida devido ao acidente nos testes que levou à sua propagação. Como extravasou do conjunto para o qual seria inserido: a África (vide o ebola: Zaire, Bundibugyo (Uganda), Costa do Marfim, Sudão e Guiné), foram rapidamente pesquisados seus tratamentos; hoje não há praticamente mortes em consequência deste vírus. Outros vêm sendo desenvolvidos e testados; não foi acaso encontrarem-se cinco laboratórios instalados na Ucrânia, fronteira com a Rússia.
Os vírus não são os únicos instrumentos para redução populacional; eles ganham vantagem pela quantidade de vítimas, ampliação da área atingida e rapidez da letalidade. O terrorismo, criado, mantido e desenvolvido pelas potências do Atlântico Norte (designarei, doravante, mundo OTAN) também faz parte deste processo de eliminação de Estados, de estadistas e populações que não interessem ao capital financeiro apátrida.
A criação de “estados fantasmas” não é novidade. O uso no século passado foi majoritariamente para combater as oposições ao domínio financeiro, tais como os governos que adotaram projetos de desenvolvimento industrial, ampliação de infraestrutura, e tudo que leve ao aumento da produção e do comércio. Cada integrante da Nova Rota da Seda, em princípio, é candidato a hospedar um “estado fantasma” em seu território.
O caso mais emblemático é a Irmandade Muçulmana, 1928, organizado pelos serviços de espionagem e ações no exterior do Reino Unido, com apoio estadunidense e de alguns emirados e sultanatos islâmicos. Mais recentemente se organizaram a Alcaida ou Al-Qaeda, 1980, e os talibãs, 1994, financiados pelos Estados Unidos da América (EUA) – CIA (Agência Central de Informações). A globalização e a desregulação financeira vieram ajudar e muito estas organizações.
Houve um período de camuflagem, mistificação, que fazia parecer serem movimentos religiosos islâmicos contra o ocidente. Mas foi-se revelando a farsa; eram verdadeiros “estados fantasmas” atuando em prol do sistema financeiro apátrida e de seus braços operacionais, EUA e mundo OTAN (primordialmente o Reino Unido, Países Baixos, Canadá, Alemanha, França e Polônia).
O maior gestor de ativos é o BlackRock, com US$ 10,01 trilhões em 2021. Acima de um trilhão de dólares tem-se: Vanguard, Fidelity, State Street Global Advisors, Capital Group, J. P. Morgan, BNY Mellon Investment, PIMCO, Amundi, Goldman Sachs, Pramerica, Northern Trust e Wellington Management.
Estes gestores de ativos e os fundos de investimentos administrados por eles são os principais acionistas das mais importantes indústrias e prestadoras de serviços mundiais.
As maiores empresas de petróleo são estatais. Entre as privadas estão a Shell cuja maioria das ações está com: Norges Bank Investment; BlackRock Fund Advisors; The Vanguard Group; BlackRock (UK) Ltd.; Wellington Management; Vanguard Global Advisers; Royal London Asset Management e GIC Pte Ltd; a BP cujos maiores acionistas são Arrowstreet Capital LP; SSgA Funds Management; Fisher Asset Management; Dimensional Fund Advisors; Franklin Advisers; BlackRock Investment Management; Morgan Stanley Smith Barney; Managed Account Advisors; Lazard Asset Management; e Bank of America; a ExxonMobil tendo como maiores acionistas: The Vanguard Group; SSgA Funds Management; BlackRock Fund Advisors; Fidelity Management & Research; GQG Partners; Northern Trust Investments; Charles Schwab Investment; e State Farm Investment Management e a TotalEnergies, tendo a maioria das ações com: Fisher Asset Management; T.Rowe Price Associates; Wellington Management; Franklin Advisers; Arrowstreet Capital; Fidelity Management & Research; Managed Account Advisors; Wells Fargo Investment; American Century Investment; Bank of America.
Empresas de outros segmentos, como o farmacêutico (Johnson & Johnson; Pfizer; Novartis; Merck; Roche; Sanofi; Bayer; GlaxoSmithKline), de tecnologia eletrônica (Microsoft; Apple; Amazon; Alphabet; Samsung), de mineração (BHP Billiton; Vale; Rio Tinto; Barrick) e de muitos outros têm como seus principais acionistas os gestores de ativos e seus fundos de investimentos.
A Vale, ex-estatal brasileira, das maiores mineradoras do mundo, pertence atualmente a Litel; Capital World Investors; Bradespar; Mitsui; BlackRock; e Capital Research Global Investors.
Este domínio dos gestores de ativos ainda tem outra característica; estão fora do controle dos Estados Nacionais, pois seus capitais estão nos 85 paraísos fiscais existentes no mundo. Estes paraísos fiscais vão de remota ilha no Oceano Pacífico a um bairro de Londres, onde a gestão está entregue aos proprietários dos imóveis (os maiores e principais bancos, entre eles o Coutts&Co. da realeza britânica) na City.
Para que os Estados Nacionais tenham soberania, possam dar proteção e assistência aos seus habitantes, é indispensável sair do controle destes donos do mundo.
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