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quinta-feira, 28 março, 2024

Novo coronavírus é encontrado em amostra de frango brasileiro na China, diz mídia local

BRASIL

Em Shenzhen, na China, uma amostra de asa de frango congelada importada do Brasil testou positivo para o SARS-CoV-2, o vírus que causa a COVID-19, de acordo com a mídia local.

Conforme publicou o jornal chinês Global Times, testes para o vírus em pessoas que possivelmente entraram em contato com o produto – e testes de produtos relacionados – deram negativo, segundo o governo local. Os produtos em estoque relacionados com o frango brasileiro que testou positivo foram lacrados.

Anteriormente, a parte exterior de uma embalagem de camarão congelado de origem do Equador também testou positivo para o novo coronavírus em um restaurante em Wuhu, uma cidade na província chinesa de Anhui, conforme aponta o jornal.

Ainda segundo o Global Times, desde julho pelo menos sete cidades chinesas detectaram o novo coronavírus em produtos importados, o que autoridades sanitárias citadas pela publicação explicam ter ocorrido devido à contínua intensidade da pandemia em vários países.

Mulher sendo testada para COVID-19 pelo Instituto Butantan em Quilombo Peropava, em Registro, São Paulo, Brasil, 29 de julho de 2020
© REUTERS / AMANDA PEROBELLI
Mulher sendo testada para COVID-19 pelo Instituto Butantan em Quilombo Peropava, em Registro, São Paulo, Brasil, 29 de julho de 2020

O Brasil é atualmente o segundo país do mundo em número de casos e mortes pelo novo coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos. Segundo os dados mais recentes, publicados na quarta-feira (12) pelo consórcio de veículos de imprensa, o Brasil tem 3.170.474 casos registrados da doença e 104.263 óbitos pela COVID-19.

O novo coronavírus foi detectado pela primeira vez na China, ainda em dezembro de 2019. Desde então, o vírus se espalhou para o mundo inteiro, com impactos sanitários e econômicos em alguns dos principais centros urbanos do planeta. Hoje, a China registra 89.044 casos e 4.697 mortes pelo novo coronavírus, conforme dados da Universidade Johns Hopkins. No mundo inteiro, a COVID-19 já infectou mais de 20,5 milhões de pessoas e matou quase 750 mil vezes.

Sputnik

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