Luanda, 23 mar (Prensa Latina) A Batalha do Cuito Cuanavale constitui um marco na história e na memória colectiva de África e do mundo, disse o MPLA por ter celebrado hoje o 33ú aniversário dessa vitória épica.
O comunicado, publicado pelo Jornal de Angola, apela ao reforço das políticas nacionais a favor da educação e formação cívica e patriótica para que as gerações presentes e futuras saibam quanto custa a liberdade, cultivem o espírito de amor à Pátria e respeito pelos valores e tradições do povo angolano.
Segundo o jornal, o MPLA aproveitou o aniversário para reiterar o seu compromisso com uma política externa progressista baseada nos princípios da independência e respeito pela soberania nacional e igualdade jurídica entre os Estados, a prevenção e resolução pacífica de conflitos e o estabelecimento de relações de amizade e cooperação mutuamente benéficas com todos os povos.
Angola, acrescentou, continuará a defender o multilateralismo face aos desafios actuais, alargando a sua influência política e diplomática na cena internacional, nomeadamente na região africana dos Grandes Lagos e do Golfo da Guiné.
Da mesma forma, continuará a priorizar as alianças geoestratégicas com Estados e instituições multilaterais que defendem a paz e a segurança mundiais e que contribuem com mais valor agregado para o necessário desenvolvimento econômico, social e político do país, afirma o texto.
Em 2018, os estados membros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral concordaram em Windhoek, Namíbia, o estabelecimento de 23 marcomo o Dia da Libertação da África Austral, agradecendo ao MPLA.
A decisão unânime do bloco levou em consideração a importância da Batalha de Cuito Cuanavale para os povos da região. Esta pequena localidade da província de Quando Cubango, 825 quilómetros a sudeste de Luanda, tornou-se um símbolo de coragem para as Forças Armadas Populares de Libertação de Angola, juntamente com combatentes internacionalistas de Cuba e de outros países.
A pedido do governo angolano, milhares de combatentes cubanos chegaram a essas terras, junto com equipamentos militares vitais, que percorreram mais de 10.000 quilômetros desde o Caribe.
Sob o título de ‘Batalha do Cuito Cuanavale pela memória de Cuba’, um despacho da agência Prensa Latina, datado de Havana, destacava hoje o valor concedido por aquela nação antilhana aos laços de fraternidade com Angola e com o continente africano em geral .