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sexta-feira, 19 abril, 2024

Militar chileno é preso por crimes durante a ditadura de Pinochet

 Diferente do Brasil que ainda não investigou e puniu seus crimes cometidos durante a ditadura militar (1964-1985), o Chile iniciou este processo. O ex-comandante do Exército chileno Juan Emilio Cheyre, foi preso nesta quinta-feira (7) por ser cúmplice de 15 homicídios durante a chamada “Caravana da Morte”, episódio marcante da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
Cheyre é acusado de participar de 15 homicídios da chamada Caravana da Morte, responsável pelo assassinato de centenas de militantes de esquerdaCheyre é acusado de participar de 15 homicídios da chamada Caravana da Morte, responsável pelo assassinato de centenas de militantes de esquerda Cheyre se entregou de forma voluntária e está detido em um Batalhão da Polícia Militar sob a ordem do juiz Mario Carroza. Além dele, oito militares também vão responder pelos crimes de tortura e assassinato.
O programa de Direitos Humanos do Ministério do Interior do Chile solicitou em junho a condenação do general afastado e em menos de um mês o pedido foi aceito. Ele é acusado de encobrir torturas e o fuzilamento de 15 presos políticos detidos na região de La Serena em outubro de 1973.
A Caravana da Morte
O caso conhecido como Caravana da Morte trata-se de uma comitiva militar que promoveu o extermínio de centenas de militantes de esquerda que lutaram contra a ditadura de Pinochet no ano de 1973, logo que foi instituído o golpe de Estado.
A missão foi ordenada pelo próprio Pinochet e ficou sob o comando do militar Sergio Arellano Starck, um dos principais articuladores do golpe militar contra Salvador Allende.
Do Portal Vermelho, com informações da Telesur

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