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sexta-feira, 29 março, 2024

Intelectuais e dirigentes políticos manifestam apoio ao candidato Nicolás Maduro

Caracas, 17 May. AVN

Intelectuais, activistas e dirigentes políticos de todo o mundo manifestaram seu apoio ao candidato da Frente Ampla da Pátria, Nicolás Maduro, em nota à imprensa, divulgada pela vice-presidência de Assuntos Internacionais do Partido Socialista Unido da Venezuela (Psuv).

A candidatura de Maduro representa a disposição de luta do povo venezuelano e dos povos da América Latina e o Caribe, contra a ingerência estadunidense no continente, afirmaram os intelectuais no comunicado, como parte da campanha “Todos com Maduro”.

Entre os que apoiam a candidatura de Maduro estão o cientista político e escritor argentino Atilio Borón, o Prêmio Nobel argentino Adolfo Pérez Esquivel, a líder latino-americana Milagro Sala, da organização indígena Túpac Amaru, a ex-senadora colombiana, Piedad Córdoba e Alicia Muñoz, ex-senadora e ex-ministra de governo do Estado Plurinacional da Bolívia.

O jornalista e dirigente do Partido Comunista da Argentina (PCA), Jorge Kreyness, o dirigente do Partido Convergência da Guatemala, Jorge Ismael Soto, também apoiam o dirigente socialista.

Para o escritor argentino Atilio Borón, é fundamental garantir o triunfo de Nicolás Maduro no próximo domingo, 20, e ressaltou que “é muito importante que esta vitória aconteça em meio de uma inobjetável participação eleitoral”.

Ele acresentou que o “fato de que existam candidaturas alternativas é muito importante para deslegitimar a estratégia de sedição da direita regional impulsionada pelos EUA e obedecida em uma apoteose de sua infâmia pela direita venezuelana, que tem como único objetivo derrubar Maduro através da violência”.

Esquivel também celebrou que a oposição esteja participando neste processo eleitoral, e comentou que “somente se auto-excluiu a direita terrorista”.

Para o Prêmio Nobel da Paz este processo eleitoral “será o triunfo definitivo da paz, apesar das políticas agressivas dos EUA, que estão submetendo a Venezuela a um dos bloqueios econômicos mais dramáticos da história”.

“Aqueles que, como nós, apostamos no diálogo, consideramos que a continuidade do governo de Nicolás Maduro é a garantia de uma solução pacífica para a situação venezuelana”, acrescentou.

A ex-senadora e ex-candidata presidencial, Piedad Córdoba, disse que as eleições deste 20 de maio na Venezuela são fundamentais para garantir um espaço de paz em todo o continente.

“Tanto o presidente Hugo Chávez, como Nicolás Maduro, deram apoio fundamental para conseguir a resolução pacífica do conflito armado na Colômbia. Por isso, devemos estar gratos com este povo irmão que hoje sofre um dramático bloqueio econômico e político”, disse.

Já o jornalista e dirigente do Partido Comunista da Argentina (PCA), Jorge Kreyness, afirmou que em meio às “terríveis campanhas intervencionistas e ameaças dirigidas desde Washington, e com uma burguesia local que segue resistindo, alguns violentamente, às mudanças revolucionárias, impressiona o exemplo democrático que a Venezuela dá ao mundo”.

Kreyness destacou que enquanto na Argentina, Mauricio Macri, “fez migalhas das finanças do país, entrega soberania e reprime a oposição”, Maduro aprofunda medidas soberanas em todos os terrenos, que apontam uma saída para os problemas a favor da maioria popular.

O ex-comandante guerrilheiro guatemalteco Pablo Monsanto (Jorge Ismael Soto), hoje dirigente do Partido Convergência  reivindicou a valentia do povo venezuelano ao não se deixar amedrontar pelo imperialismo.

“Nós apoiamos a realização destas eleições e reconhecemos na candidatura do companheiro Nicolás Maduro, a garantia da continuidade da Revolução Bolivariana e do processo democratizador em marcha, com desenvolvimento econômico e humano”, afirmou.

Milagro Sala, da organização indígena Túpac Amaru, presa política do governo de Mauricio Macri, também expressou seu apoio a Maduro. Em uma mensagem divulgada por seu assistente destacou que a votação do dia 20 de maio é fundamental para toda a Pátria Grande. “Vivemos tempos difíceis, onde a direita avança brutalmente sobre nossos povos”.

Ela ressaltou que os EUA estão castigando duramente o povo venezuelano com uma guerra econômica sem precedentes, “com a ajuda da pior direita desse país que não suporta que os mais vulneráveis tenham levantado a cabeça e conquistado seus direitos a partir do governo de Hugo Chávez primeiro, e com nosso querido Nicolás Maduro, depois”.

“Queridos irmãos bolivarianos, sabemos nestas terras que estão passando momentos difíceis. Mas não se deixem enganar. Os verdadeiros responsáveis são os que querem derrubar Maduro para colocá-los na pior das pobrezas. É o que estão fazendo Macri na Argentina, e o ditador Temer no Brasil. Compareçam às urnas para demonstrar que com organização popular venceremos”, concluiu.

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