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terça-feira, 16 abril, 2024

Imprensa russa destaca solidariedade médica cubana

Moscou, 20 de abril (Prensa Latina) A imprensa russa destacou hoje a solidariedade demonstrada por Cuba, oferecendo o serviço de seus médicos a outras nações, em meio ao flagelo do Coronavírus(SARS CoV-2), responsável pela pandêmia de Covid-19.
A realização na prática da idéia de ajuda humanitária mútua muda completamente os fundamentos do sistema político mundial, considera a agência RIA Novosti em um comentário.

Não é por acaso que alguns estados preferem perdas mais significativas, a fim de recusar qualquer ajuda de forças desconfortáveis para eles, a fim de manter uma posição difícil nas tentativas de impor sua hegemonia, como no caso dos Estados Unidos, indica o jornal.

Talvez isso explique por que Washington considera inaceitável a ajuda oferecida por Cuba, embora os sistemas de emergência da ilha tenham demonstrado repetidamente que são muito mais eficazes que os americanos, enfatiza a RIA Novosti.

A mídia russa estima que o Covid-19 impõe novos códigos de colaboração ao mundo, quando uma China atingida pela pandêmia em janeiro recebe toneladas de ajuda e médicos da Rússia e, em seguida, o gigante asiático faz o mesmo em março e neste mês com isso.

A atitude da Rússia e da China parece tentar implementar um novo modelo de ajuda humanitária, quando em quase todas as nações há sequelas mas o apoio mútuo é desenvolvido, independentemente do tamanho ou da economia do país que recebe ou entrega as cargas.

Washington, por outro lado, mostra-se como o país que se apega a manter suas posições hegemônicas e descobre práticas não-ortodoxas, como apreender cargas com produtos médicos destinados a outras nações, diz o jornal.

Recentemente, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, denunciou que a Casa Branca se dedica a impedir que Cuba compre respiradores artificiais no país do norte, ao mesmo tempo em que sanciona empresas que deveriam levar ajuda médica à ilha.

Tudo isso ocorre quando Cuba envia seus médicos para outras nações, incluindo potências ocidentais como a Itália, além de ter pessoal médico em mais de 60 países, muitos antes do surgimento do Covid-19, destacou Lavrov.

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