Caracas (Prensa Latina) O governo venezuelano está avaliando uma nova modalidade de flexibilização da quarentena devido à pandemia de Covid-19, a ser implementada em janeiro de 2021, dependendo dos níveis de infecção.
Se este cenário continuar, as autoridades planejam voltar em janeiro ao modelo aplicado durante o segundo semestre de 2020, que consiste em sete dias de quarentena radical, seguidos do mesmo período de descontração, informou o dia anterior ao chefe de Estado, Nicolás Maduro.
Por outro lado, o executivo está considerando implementar até 14 dias de radicalização das restrições, se um aumento significativo da doença coronavírus for relatado, o presidente advertiu durante um discurso público.
Do Palácio Miraflores (sede do governo), Maduro solicitou que a população tomasse medidas extremas para garantir a biossegurança e o distanciamento social: ‘Depende de você, se mantivermos índices estáveis de infecção, continuaremos com o (modelo) sete mais sete, caso contrário teremos que tomar 14 dias de quarentena radical em janeiro’, disse ele.
As autoridades venezuelanas relataram 237 novos casos de Covid-19 no dia anterior, elevando o número de pessoas infectadas com o coronavírus SARS-CoV-2 na nação sul-americana para 108.717.
Desde o início da emergência sanitária, a Venezuela registrou 103.492 pacientes – 95% do total – enquanto 4.255 venezuelanos permanecem hospitalizados e 970 morreram em consequência do vírus.
Até o momento, as equipes de saúde implantadas nas comunidades realizaram 2.367.116 testes diagnósticos, equivalentes a 78.903 testes por milhão de habitantes, como parte da busca ativa para a detecção precoce de surtos contagiosos.