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sexta-feira, 29 março, 2024

FMI: PIB da América Latina e do Caribe diminuirá cerca de 10%

Washington,  (Prensa Latina) A economia da América Latina e do Caribe contrairá 9,4% este ano devido à pandemia de Covid-19, hoje determinada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
De acordo com o relatório de perspectivas macroeconômicas globais do organismo, divulgado durante esta conferência, a área verá seu Produto Interno Bruto (PIB) cair mais de cinco pontos em comparação com as previsões anteriores e atingiria uma recuperação de 3,7% para o próximo ano. Após o crescimento de apenas um décimo no final de 2019 para a região, o FMI espera que grandes economias como México e Argentina caiam cerca de 10% no final deste ano. Da mesma forma, para o Brasil, os cálculos preveem uma queda de nove pontos percentuais do PIB. Essas três nações, por outro lado, alcançariam uma recuperação de mais de três por cento em relação ao crescimento em 2021. De acordo com os cálculos da entidade, a economia global contrairá 4,9% em 2020, o que significa quase dois pontos a mais do que o divulgado em abril passado, e experimentará um crescimento de 5,4% durante o ano chegando.

Os Estados Unidos, por exemplo, verão sua economia recuar oito por cento, a Zona Euro 10 por cento e o Japão quase seis pontos percentuais. A China, por outro lado, é uma das poucas nações para as quais o crescimento está previsto, pois expandiria em um ponto em 2020 e experimentaria um aumento notável de oito por cento até 2021.

‘A pandemia do Covid-19 levou as economias a um Grande Recluso, que ajudou a conter o vírus e salvou vidas, mas também desencadeou a pior recessão desde a Grande Depressão’, explicou o economista-chefe do FMI, Gita Gopinath, durante a apresentação do relatório.

Segundo o funcionário, mais de 75% dos países estão reabrindo ao mesmo tempo em que a pandemia está se intensificando em muitos mercados emergentes e economias em desenvolvimento. No entanto, ele apontou que, na ausência de uma solução médica, a força da recuperação é altamente incerta e o impacto em setores e países é desigual.

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