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sexta-feira, 19 abril, 2024

Evo Morales pede unidade para lutar contra a direita neoliberal

Buenos Aires (Prensa Latina) O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, fez um apelo à unidade do povo hoje frente às eleições de 18 de outubro para lutar contra as facções de direita que detêm o poder no país.
Diante da tentativa de unidade da direita, autores de 20 anos de neoliberalismo, fazemos um apelo por uma maior unidade da classe trabalhadora, da classe média e dos empresários, destacou Morales em sua conta no Twitter.

Insistiu também na necessidade de alinhar-se com o Movimento pelo Socialismo (MAS), que afirmou ser a única organização política ‘com visão de país e experiência de gestão que garanta uma saída para a crise econômica’.

Morales, refugiada na Argentina após o golpe de novembro de 2019, faz este apelo apenas um dia depois de a presidente do governo de fato, Jeanine Áñez, renunciar à sua candidatura nas eleições gerais de 18 de outubro.

A golpista garantiu em um vídeo – publicado em sua conta no Twitter – que tomou essa decisão ‘pelo bem maior’, para evitar uma dispersão do bloco oposto ao MAS que favoreceria uma vitória daquele movimento no primeiro turno.

A priori, dizem os especialistas, os partidários de Áñez se juntarão às fileiras do ex-presidente Carlos Mesa (de 17 de outubro de 2003 a 9 de junho de 2005), que até ontem ocupava o segundo lugar nas pesquisas, atrás do candidato do MAIS Luis Arce.

Mesa, que concorre às eleições para o grupo político Comunidad Ciudadana, apoiou o golpe na Bolívia, embora sempre tenha mantido divergências com Áñez.

Após a retirada da candidatura de Áñez, havia sete candidatos à presidência da Bolívia: Arce, Mesa, Luis Fernando Camacho (Acreditamos), Jorge Quiroga (Liberdade e Democracia), María de la Cruz Bayá (Ação Democrática Nacionalista), Feliciano Mamani (Ação Nacional Boliviana) e Chi Hyun Chung (Frente pela Vitória).

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