Etiópia e África do Sul pedem liderança coletiva no Covid-19

Addis Abeba, 1ú de abril (Prensa Latina) O primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, e o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, pediram a promoção da liderança coletiva para superar a crise que o mundo está sofrendo hoje devido ao impacto do Covid-19 .

Durante uma conversa por telefone, os líderes concordaram que as capacidades de cada país devem ser articuladas e propostas e ações internacionais devem ser promovidas, a fim de estabelecer um enfrentamento global com a pandêmia com opções reais de sucesso, principalmente na África.

Concordamos que resistir aos danos sociais e econômicos causados pelo novo coronavírus requer o apoio do G-20 (fórum de países industrializados e emergentes), do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional para a África, revelou Ahmed no Twitter.

Com o objetivo de mobilizar apoio para impedir a disseminação do SARS-CoV-2 em todo o continente, o Prêmio Nobel da Paz de 2019 também participou de uma videoconferência com líderes de estados membros da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento da África Oriental.

Da mesma forma, ele reiterou sua opinião em diálogos com o Presidente da Coréia do Sul, Moon Jae-in, e o Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, o político argentino nacionalizado espanhol Josep Borrell, conforme publicado no Facebook.

Até março passado, de acordo com relatórios do Centro Africano de Controle de Doenças, 49 dos 54 países da região registraram casos de Covid-19, incluindo a África do Sul, os mais afetados com 1.326 infectados e dois falecidos.

Embora ainda seja uma das regiões menos danificadas, a velocidade de propagação da doença aumenta em seus territórios e mais de 5.600 pessoas infectadas já foram relatadas, das quais cerca de 335 conseguiram se recuperar e 195 morreram.