Quito, 3 de julho (Prensa Latina) O governo do Equador está trabalhando hoje na negociação de um memorando de entendimento interinstitucional com a Bélgica para promover a pesquisa marinha.
A iniciativa é liderada pelo Ministério das Relações Exteriores, por meio da embaixada deste país andino no país europeu e pela Subsecretaria de Relações de Soberania e Vizinhança.
O acordo coordenado estabelece cooperação entre o Instituto Marítimo da Flandres (VLIZ, na sigla em holandês) e a Direção Geral da Marinha para os Assuntos Marítimos (Digeim).
Conforme especificado pelo portfólio do Estado, foi realizada uma videoconferência nesse quadro em que participaram o embaixador na Bélgica, Pablo Ortiz, diretor de Soberania da Chancelaria, Mónica Martínez, e o diretor geral de interesses marítimos da Marinha, John Merlo.
A contrapartida incluía o diretor geral do Instituto Marítimo da Flandres, Jan Mees, e funcionários das respectivas instituições.
A assinatura do memorando de cooperação está prevista para o final do próximo mês de agosto, conforme acordado na reunião.
O plano, que será acordado nas próximas semanas, dará ênfase especial à conservação dos oceanos, mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, gerenciamento de big data marinho, poluição marinha (plásticos e ruído) e transferência de tecnologia, entre outros tópicos. .
O objetivo é gerenciar a execução de atividades e projetos de apoio ao desenvolvimento marítimo com organizações nacionais e internacionais.
Está planejado convidar instituições acadêmicas a participar das atividades e projetos que derivam do acordo.
Esse território andino também terá acesso, por meio do intercâmbio de dados fornecidos pelo VLIZ, a uma rede de pesquisa que inclui a Comissão Oceanográfica Internacional e instituições da União Europeia.
O VLIZ é um dos mais importantes centros de pesquisa marinha do mundo e pertence ao Flanders Blue Cluster, uma plataforma para o desenvolvimento e a pesquisa de atividades econômicas no mar, explicou o Ministério das Relações Exteriores.
Ele também esclareceu que o Instituto Marítimo de Flandres disponibilizou ao Equador sua rede multidisciplinar de contatos, com cerca de 1.500 cientistas marinhos, para o desenvolvimento de um plano de trabalho de acordo com as prioridades do país.