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quarta-feira, 17 abril, 2024

Equador prepara acordo sobre questões marinhas com a Bélgica

Quito, 3 de julho (Prensa Latina) O governo do Equador está trabalhando hoje na negociação de um memorando de entendimento interinstitucional com a Bélgica para promover a pesquisa marinha.
A iniciativa é liderada pelo Ministério das Relações Exteriores, por meio da embaixada deste país andino no país europeu e pela Subsecretaria de Relações de Soberania e Vizinhança.

O acordo coordenado estabelece cooperação entre o Instituto Marítimo da Flandres (VLIZ, na sigla em holandês) e a Direção Geral da Marinha para os Assuntos Marítimos (Digeim).

Conforme especificado pelo portfólio do Estado, foi realizada uma videoconferência nesse quadro em que participaram o embaixador na Bélgica, Pablo Ortiz, diretor de Soberania da Chancelaria, Mónica Martínez, e o diretor geral de interesses marítimos da Marinha, John Merlo.

A contrapartida incluía o diretor geral do Instituto Marítimo da Flandres, Jan Mees, e funcionários das respectivas instituições.

A assinatura do memorando de cooperação está prevista para o final do próximo mês de agosto, conforme acordado na reunião.

O plano, que será acordado nas próximas semanas, dará ênfase especial à conservação dos oceanos, mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, gerenciamento de big data marinho, poluição marinha (plásticos e ruído) e transferência de tecnologia, entre outros tópicos. .

O objetivo é gerenciar a execução de atividades e projetos de apoio ao desenvolvimento marítimo com organizações nacionais e internacionais.

Está planejado convidar instituições acadêmicas a participar das atividades e projetos que derivam do acordo.

Esse território andino também terá acesso, por meio do intercâmbio de dados fornecidos pelo VLIZ, a uma rede de pesquisa que inclui a Comissão Oceanográfica Internacional e instituições da União Europeia.

O VLIZ é um dos mais importantes centros de pesquisa marinha do mundo e pertence ao Flanders Blue Cluster, uma plataforma para o desenvolvimento e a pesquisa de atividades econômicas no mar, explicou o Ministério das Relações Exteriores.

Ele também esclareceu que o Instituto Marítimo de Flandres disponibilizou ao Equador sua rede multidisciplinar de contatos, com cerca de 1.500 cientistas marinhos, para o desenvolvimento de um plano de trabalho de acordo com as prioridades do país.

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