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quinta-feira, 28 março, 2024

#EleNão volta às ruas no Brasil e no exterior

No Rio de Janeiros, os manifestantes se reuniram na Cinelândia (Tânia Rego/Agência Brasil)
por Redação — Carta Capital

Os protestos contra Bolsonaro ocorreram em 29 cidades do País e em algumas capitais na Europa

Os gritos de “Ele Não” voltaram a tomar as ruas das principais cidades brasileiras neste sábado 20. Os protestos contra Jair Bolsonaro ocorreram em ao menos 29 cidades de 15 estados e no Distrito Federal neste sábado 20. As maiores concentrações aconteceram na Avenida Paulista, em São Paulo, na Cinelândia, no Rio de Janeiro, e no centro de Salvador.

Os atos foram organizados pelas redes sociais e partiram do grupo Mulheres contra Bolsonaro, também responsável pelas manifestações ocorridas em 29 de setembro, antes do primeiro turno.

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Em comunicado, o grupo explicou o motivo da nova mobilização. “Este ato não representa apenas a continuidade da luta das mulheres, mas também vem ao encontro das recentes manifestações de preocupação por parte da imprensa internacional, de diversas entidades dos direitos civis e humanos e de juristas, advogados e intelectuais com o que uma vitória de Bolsonaro representa para a nossa democracia”.

Também ocorreram protestos no exterior, particularmente em capitais europeias. Em Paris, políticos franceses se juntaram aos manifestantes. “A situação no Brasil é muito preocupante. Nós esperamos que uma reviravolta seja possível antes que o pior aconteça, mas o que é certo é que nós estaremos ao lado dos brasileiros de Paris, da França e dos brasileiros em geral diante desta situação difícil da história do Brasil”, declarou à Radio France Internationale o vice-prefeito de Paris, Emmanuel Grégoire.

A senadora Laurence Cohen, outra participante, se mostrava muito preocupada com a possível eleição de Bolsonaro. “Esta ascensão da extrema-direita no Brasil vem de longe, ela começa com o golpe contra Dilma Rousseff, seguida pela prisão de Lula, por uma acusação de corrupção que não foi provada, impedindo-o, assim, de concorrer às eleições”, acusa Cohen.

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