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sexta-feira, 19 abril, 2024

DUPLO EXPRESSO DETONA: A MANIPULAÇÃO – GROSSEIRA E INTERESSADA – DO “FIM DA LAVA JATO”

Duplo Expresso
Aparência vs. substância; e prestidigitadores “vermelhos” dentro da “Caverna de Platão”-Brasil
Vemos um agitador político do PT, como definiu Elias Jabbour na semana passada, tentar vender “triunfalismo”. E não qualquer um: da classe política. Sobre a Juristocracia! Tudo se inverteu: “A farra acabou; “Lava Jato desmontada” (sic)
Vamos tal plantação “narrativa”, bastante interessada. Ora tenta vender Breno Altman, no Facebook:
ACABANDO A FARRA
A Lava Jato está se desmontando. Ao tocar nos tucanos, tentando forjar imagem de imparcialidade, perdeu o apoio da direita tradicional, de parte do STF e de setores da mídia. Adversário de Moro, Bolsonaro também abandona a operação. A farsa é enterrada por seus beneficiários.”
Ou há (muita) falta de sofisticação analítica, interna e externa, ou estamos diante de mais uma tentativa grosseira de falsificação narrativa.
Com que finalidade?
Primeiro, a falsificação. A Juristocracia anti-nacional e anti-política nunca esteve tão forte. Dario Messer, o “doleiro dos doleiros”, acaba de celebrar delação que alegadamente “trará novos setores inteiros da economia brasileira para o centro das investigações” (!)
Celebrou delação com quem?
Com a Lava Jato! – a do Rio de Janeiro.
Ora, quem enquadrou a Lava Jato de Curitiba não foi o morto-vivo “José Serra” (!).
Quem enquadrou foram os Mlitares, operando:
(i) a Lava Jato do RJ, com Messer e as provas do “caixinha” em Curitiba desde o Banestado, passando pela Lava Jato; e
(ii) a PGR, pegando os documentos da Odebrecht – falsificados – em Curitiba. Ou seja, provas dos crimes da Força Tarefa defraudando o processo. Inclusive para deletar dos arquivos… Dario Messer!
De um lado a “vantagem indevida”; do outro, o “ato de ofício”. Corrupção materializada. Simples assim.
Ambos, Lava Jato-RJ e PGR, operam para os Generais. Desde que Bolsonaro assumiu, e o “combate à corrupção” curitibano serviu o seu propósito, o Duplo Expresso vem cantando essa bola: os 15 minutos de Curitiba fazendo a pauta política do Brasil tinham acabado. Seria colocado cabresto neles. No caso, a ironia: eles, que vinham desde 2014 operando chantagens – políticas e pecuniárias (para ganho próprio inclusive) – com base em dossiês, passam – eles próprios – a serem operados com base em… dossiês!
Mas quem opera tais dossiê não é José Serra!
Nem Michel Temer!
“A direita tradicional”, como pretende Altman.
São as altas hierarquias militar e juristocrática – ambas combinadas com o Deep State dos EUA. Ora, foi assim que Dario Messer “apareceu”, em novembro do ano passado. Ali, cravamos os dias contados do protagonismo político de Curitiba. Era a senha. Mostramos, recentemente, o vínculo EXPLÍCITO do clã Messer com a extrema-direita no Sionismo transnacional, em Israel e nos EUA. Lobby hegemônico nos dois países. O irmão de Dario é caixa de ninguém menos que Benjamin Netanyahu. E onde interessa: nos EUA!
Já Dario opera o fluxo “informal”, vindo do tráfico de drogas e armas na Tríplice Fronteira Brasil/ Argentina/ Paraguai. Isso inclui financiamento de “black ops” da CIA e do Mossad. Na região e fora dela.
Já sabíamos disso há anos. E vimos publicando tais informações. Por isso, quando Messer – tão bem conectado – “apareceu”, sabíamos que era coordenado com os gringos. Justamente para (1) domesticar Curitiba; e (2) trazer novos setores da economia brasileira para a destruição/ desnacionalização.
E Messer?
Bem, Messer já está livre. E sem tornozeleira!
Ele, que entrava e saía do Brasil de jatinho durante todo o período de clandestinidade, sendo sempre recebido pelo seu “handler” no Mossad, Najun Turner, comprometeu-se a “não deixar o país” (!)
“Tornozeleira” ia estragar a brincadeira, registrando coordenadas, ora!
Vai-se Messer..
.
E fica o dossiê: esquentado, nas mãos da Juristocracia e dos Generais. Acima de ambos, o Deep State dos EUA.
*
Pois bem.
Estando tudo isso já bastante claro para analistas com razoável sofisticação intelectual, por que Breno Altman resume tal dinâmica à sombra projetada na parede da caverna?
Bem, primeiro porque, assim como Leonardo Attuch, está ele mesmo também pendurado em dossiês na mão da Juristocracia/ Generais, por recebimento de dinheiro frio direcionado por esquemas financeiros “informais” que orbitam o PT. Com recibo – reconhecido pelos próprios – e tudo! Se ambos não foram presos, foi porque assim não covinha a essas forças.
Até aqui…
Mas, mais importante para presente análise, em segundo lugar a narrativa triunfalista de Altman, de “vitória”, de volta à normalidade – do Pacto de 1988 -, visa a pautar o PT e o próprio Lula.
Para que todos coloquem suas fichas na… Juristocracia! “O STF declarará Sergio Moro suspeito, reabilitando Lula para 2022”.
Assim, “não convém afrontar o STF”; toca elogia-lo publicamente como “o garante da democracia e da legalidade”.
Revelar os documentos da Odebrecht, não adulterados, da Suíça?
De jeito nenhum!
Não…
A Corte – de Luis Roberto Barroso! – vai salvar Lula, o PT e o Brasil!
Afinal, o nosso país é uma ilha, pairando no Éter…
Não existem dossiês…
E esses não são operados – de forma transnacional – pelo esquema mais pesado da geopolítica mundial…
Não…
Breno Altman decreta: “a farra acabou”!
Obrigado, de coração, José Serra e Gilmar Mendes (!)
Respiro aliviado.
Brasil salvo.
“Moro declarado suspeito”/ “Lula 2022!” – toca o flautista de Hamelin, todas as manhãs no Brasil 171.
Quantos ingênuos haverá no PT?
Espero que Lula não se conte entre eles.

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