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sexta-feira, 19 abril, 2024

Defesa da Revolução contra ataques faz parte da realidade venezuelana

Caracas, 26 mar (Prensa Latina) As declarações do presidente Nicolás Maduro sobre a política intervencionista dos Estados Unidos e o apoio internacional ao governo, marcaram essa semana na Venezuela.

Dia 23 de março Maduro alertou sobre os planos da Casa Branca para restituir mecanismos de submissão na América Latina, onde os povos decidiram seu destino com soberania, em democracia e em paz.

Desde o Palácio de Miraflores (sede de Governo), onde se realizou um Conselho de Ministros, o mandatário indicou que principalmente se pretende golpear a Venezuela, nação que declarou seu caráter anti-imperialista para avançar para uma sociedade mais justa e inclusiva.

Mencionou que para tais fins pretendem utilizar velhas táctica e métodos como a mentira e a conspiração, se valendo para isso de setores entreguistas e apátridas no país.

Foi a eleição de Chávez em 1998, o processo popular Constituinte de 1999, e foi a Revolução pacífica e democrática conduzida por Hugo Chávez o que lhe abriu o curso à nova história do século XXI na América Latina e o Caribe, e marcou a pauta dos poderosos movimentos populares, progressistas, de esquerda do continente, agregou.

A respeito disso, nesta sexta-feira o chanceler russo, Serguei Lavrov, emitiu declarações contra a atitude de Washington para o país sul americano e reafirmou a amizade que une Caracas e Moscou.

O ministro também destacou que o Governo russo vê com agrado que os países de América Latina e o Caribe recusem de maneira unânime os golpes de Estado que se pretenderam executar na região como forma de acesso ao poder.

Em tal sentido, no dia 24 de março a chancelaria venezuelana emitiu um comunicado no qual mostrou seu apoio ao povo argentino durante a data em que se recordou o aniversário 40 do início da ditadura.

No documento, Venezuela “reitera o apoio às vítimas e familiares de quem padeceram este sombrio episódio na história argentina, ao mesmo tempo que alerta sobre as pretensões imperiais de impor seus objetivos antidemocráticos e impopulares na contramão dos governos progressistas”.

Estes eventos, que caracterizaram duas décadas sombrias da vida de nossa região, ocorreram baixo o amparo da Doutrina da Segurança Nacional, que, auspiciada pelos Estados Unidos, promoveu o intervencionismo e a derrubada das democracias constitucionais, expressa a nota.

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