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quinta-feira, 28 março, 2024

Cuba reafirma em Genebra compromisso na luta contra o racismo

Genebra, (Prensa Latina) Cuba reafirmou aqui o compromisso de seguir contribuindo na luta contra o racismo para além de suas fronteiras, através da cooperação desinteressada, voluntária e altruísta de seus cooperantes.

Reiteramos a vontade de continuar integrando esse avanço para levar adiante este esforço, não só em palavras, mas com ações concretas, expressou durante um debate geral sobre o tema Anayansi Rodríguez, representante permanente da ilha ante o Escritório da ONU nesta cidade suíça.

Em sua intervenção, que teve lugar durante o 32′ período ordinário de sessões do Conselho de Direitos Humanos, Rodríguez enfatizou que seu país ratifica a plena vigência dos compromissos acordados na histórica Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e outras Formas conexas de Intolerância.

Também manifestou a vontade de continuar implementando nacionalmente o Programa de Atividades da Década Internacional para as pessoas Afrodescendentes.

Tem sido amplamente documentada a firme política e desempenho de Cuba no plano nacional e internacional contra a discriminação racial, assim como a prioridade concedida ao enfrentamento às reminiscências de preconceitos discriminatórios que ainda possam subsistir, enfatizou.

A diplomata afirmou que a luta contra esse mal, além de se sustentar em uma sólida base constitucional e jurídica, tem ocupado um “lugar devidamente prioritário na política e prática de meu país, pela importância de um tema que está vinculado à irrenunciável aspiração de alcançar uma sociedade cada vez mais justa e plena”.

Cerca de 35,9% da população que se identifica como negra ou mestiça tem atingido níveis de representação parlamentar e governamental em ascensão e mostra variáveis de acesso a serviços básicos, participação no desenvolvimento e outros indicadores sociais nos quais não se observam diferenças significativas em relação a outros grupos, destacou.

Compartilhamos o critério de que a Década Internacional para as pessoas Afrodescendentes oferece uma oportunidade que deve ser aproveitada por todos os Estados, apontou Rodríguez.

Nesse sentido, referiu-se à importância de focar nos desafios que devem ser encarados na luta contra a discriminação racial; de traçar políticas que permitam avançar na solução dos problemas identificados e fortalecer a cooperação internacional por um mundo no qual prevaleçam a igualdade, o respeito mútuo e a justiça social.

O assunto é tão sério e tão urgente que não há espaço para manipulações, politização ou campanhas mal-intencionadas, que só contribuem para diluir o clima de cooperação e intercâmbio respeitoso, imprescindível para alcançar avanços nesta matéria, enfatizou.

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