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quinta-feira, 28 março, 2024

Cuba é Matanzas

Foto: Estudio Revolución

A ajuda do México e da Venezuela à contenção do fogo na base de navios-tanque de Matanzas, segundo diz o primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, é «uma demonstração de uma frase de muito impacto do presidente López Obrador: aos países amigos não se lhes pergunta, diretamente se lhes manda a ajuda».

Díaz-Canel agradeceu essa disposição: «Este gesto tem a ver com a disposição de ajudar, mas também com os gestos de solidariedade que Cuba teve em outros momentos, tem a ver com a história entre nossos povos e governos», afirmou.

Comentou aos jornalistas que «estamos enfrentando um evento que não é usual no país, não se trata de um furacão; estamos falando de um fogo de altas proporções em uma base de navios-tanque, muito difícil de controlar».

Argumentou que «em Cuba não contamos com todos os meios que se requerem, nem toda a tecnologia e, portanto, estamos contando com essa assessoria técnica que nos permite comparar-nos para saber que nível de conhecimentos e quanta atualização temos». Acrescentou que, com a experiência de pessoas destes países, que estiveram envolvidas em outros eventos desta magnitude, se enfrenta esta situação. «Além do mais chegaram com insumos e substâncias químicas necessárias para tornar mais efetivos os trabalhos».

O presidente foi enfático quando expressou: «Quero destacar também o papel de nosso pessoal: o pessoal das Forças Armadas Revolucionárias, do ministério do Interior, de trabalhadores de outros setores que estiveram ”ao pé do canhão”, em situações muito complexas e de muito perigo».

Destacou a atitude do povo, a solidariedade demonstrada em meio de uma complexa situação energética que choca a todos. «A gente, acima de tudo isto, pôs o senso de solidariedade. Matanzas não está sozinha, Cuba é Matanzas; constantemente há pessoas nas redes sociais e também ligando para os escritórios de atendimento do Partido, para saber o que podem fazer no que podem ajudar».

Contou acerca de vivências próprias que teve, de pessoas que «vieram de madrugada a oferecer alimentos de seus negócios particulares às forças que estavam trabalhando, aos médicos e às famílias afetadas».

Sobre a especulação das causas do fogo, insistiu em que foi um raio, e que sim, existia um sistema de pararraios que funciona, mas é preciso examiná-lo. «A realidade é que também vamos ultrapassar esta adversidade, sempre vamos ir por mais, nunca vamos parar, nem ficarmos derrotados por uma situação complexa, para isso temos um povo que está pedindo e exigindo que continuemos na frente, esse povo que está apoiando hoje com uma solidariedade tremenda».

«Restam dias fortes de trabalho. O fundamental é extinguir o fogo e evitar que se propague ao resto dos tanques», comentou. «Na medida em que vamos sufocando o fogo, vá se restaurando a temperatura no local estão preparadas as condições para procurar as vítimas», manifestou. «Também estamos preparando como, depois que passe toda esta situação, vamos nos recuperar, e vamos a reparar a base. Disto também é preciso tirar experiências para o futuro, atualizar os planos que temos de enfrentamento a este tipo de sinistro». (Redação Nacional)

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