O ministro referiu-se à carência de médicos em seu país e nesse sentido comentou que mais de três mil jovens sul-africanos se formam na ilha como futuros doutores.
Eles – afirmou – desempenharão um papel fundamental na melhoria do sistema de atenção primária.
Motsoaledi sublinhou durante um encontro com a imprensa que isto é parte dos planos do governo para fazer frente à escassez na região da assistência de saúde.
Insistiu também que Cuba goza de um elevado prestígio no campo da formação de médicos e enfatizou a alta qualidade de seu sistema de saúde.
Não é de se estranhar que Cuba tenha se convertido no primeiro país no mundo a erradicar a transmissão do HIV de mãe para filho, graças, entre outros fatores, à atenção primária, explicou o doutor Motsoaledi.
Se esta grande conquista tivesse ocorrido em uma nação ocidental seria notícia em manchetes de jornais e até de um prêmio Nobel da Paz, concluiu.
No ano passado cumpriram-se duas décadas do início oficial da cooperação entre Cuba e África do Sul, que começou com a chegada em fevereiro de 1996 do primeiro grupo de médicos da ilha a esta terra africana.
Desde então, ampliou-se e estendeu a colaboração para além do setor da saúde.