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quinta-feira, 28 março, 2024

Consequências da vacina da Pfizer em Israel

– Aumento de 1300% de recém-nascidos com Covid-19
– Epidemia atinge faixas etárias mais jovens
– O país foi transformado em cobaia por razões eleitorais
– Confinamento foi inútil

por Gilad Atzmon [*]

O maior canal noticioso de Israel, Ynet , relatou há poucas horas que, no país que se voluntariou para ser campo de testes da Pfizer, “75,4% dos diagnosticados de ontem tinham menos de 39 anos. Apenas 5,5% tinham mais de 60”. O número de pacientes críticos caiu para 858 – o mais baixo desde 4 de Janeiro. No entanto, este número é maior que o dobro daquele de meados de Dezembro, mesmo antes de Israel começar a sua “pioneira” experiência de vacinação em massa. O Ynet relata hoje que “em Israel, 59,9% de pacientes críticos têm mais de 60 anos, 18.2% estão entre 50 a 59. Adicionalmente, 10,8% têm entre 40 e 49 e 7,5% estão nos seus trintas. Actualmente, mais de um terço de pacientes críticos situam-se entre os 30 e os 59 anos”.

O significado do que está acima dificilmente pode ser negado, ou pelo menos, exige atenção imediata. O país que lidera a corrida pela vacinação em massa mostra uma mudança radical na natureza da pandemia. Não é preciso ser um génio para suspeitar que existe uma correlação entre a campanha de vacinação em massa e a crescente vulnerabilidade dos grupos etários mais jovens, incluindo recém-nascidos e grávidas. A ciência aqui está longe de ser muito complicada. O vírus, que inicialmente atacava os mais idosos e vulneráveis, sofreu uma metamorfose através de uma mutação e está agora suficientemente capacitado para atacar outros segmentos da sociedade e, em especial, faixas etárias mais jovens.

Até 20 de Dezembro, o dia em que Israel lançou a sua campanha de vacinação em massa, o país havia registado 3074 mortes. Em menos de dois meses da sua “bem-sucedida” vacinação em massa, esse número quase duplicou. Na altura da redacção deste artigo, o número vai em 5526. Este extraordinário aumento nas mortes (80% em menos de dois meses), ocorreu quando o país estava em confinamento, daí que não foram exactamente as “reuniões sociais” que ajudaram o vírus a espalhar-se. A única coisa que estava a espalhar-se em Israel nestes dois meses era a vacina Pfizer e a “assim-chamada” mutação britânica que, aparentemente, é mais popular em Bnei Brak do que em Kent. A questão inevitável a colocar aqui é se há uma ligação entre a vacinação e as mutações, mas esta é precisamente a questão que ninguém pode perguntar em Israel.

Em Novembro de 2020, os dados do Ministério da Saúde de Israel revelaram que o país detectou 400 casos de coronavírus abaixo dos dois anos. Em Fevereiro de 2021, esse número cresceu para 5800. Estamos a lidar com um aumento claro de cerca de 1300%, realmente impressionante. A Ynet israelense informa que este tipo de aumento nos números da morbilidade Covid-19 em recém-nascidos são relatados pelo mundo afora – investiguei isto, mas não consegui encontrar nenhuma confirmação que, de facto, é isso que acontece. Na Grã-Bretanha, por exemplo, tudo o que encontrei foram relatórios de um “baby-boom Covid-19” e algumas preocupações relativamente a um aumento da obesidade infantil. Na verdade, ninguém relata um aumento de 1300 % de Covid 19 em recém-nascidos, excepto Israel.

Não estou em posição de determinar o que levou os israelenses a tornarem-se cobaias de um gigante farmacêutico com um registo dúbio de segurança e ética . Deve ser considerada a possibilidade de, em Israel, o êxito de uma campanha de vacinação em massa, seja o estratagema principal de Netanyahu e do seu partido, em antecipação à eleição vindoura. Netanyahu enfrenta uma séria batalha legal e vencer a eleição significa bem mais que política, para ele. É uma batalha existencial pela sobrevivência. Acredito que Bibi teve de escolher entre uma guerra com o Irão e a vacina Pfizer. Ele teve boa razão para acreditar que a Pfizer é, de longe, uma opção melhor e mais pacífica.

Netanyahu provavelmente assumiu que, uma campanha de vacinação em massa bem sucedida asseguraria a sua vitória. Esta foi de facto, uma consideração razoável da parte dele e pode provar-se ter sido a correcta. Vale a pena mencionar que nem um único dos oponentes políticos de Netanyahu, na evaporante esquerda israelense ou centro, se atreveu a desafiar a política de vacinação de Netanyahu. Mais ainda, nem uma única instituição israelense de esquerda tomou posição pelos muitos cidadãos que estão relutantes em serem vacinados (actualmente, mais de 50%). Nem um único político se juntou ao lado deles e defendeu os seus direitos elementares.

Entretanto, o governo está desesperado para assegurar que toda a nação é vacinada. O governo não hesitará em introduzir medidas totalitárias. O Jerusalem Post relatou hoje que “um passaporte verde será requerido para entrar em certos lugares e para participar em certas actividades. Somente pessoas que foram vacinadas ou tenham recuperado do coronavírus serão elegíveis para um. Como parte do programa, ginásios registados, teatros, hotéis, concertos e sinagogas poderão funcionar a partir da próxima semana”. Israel já assinou acordos com países que abrirão as suas fronteiras apenas aos israelenses que tragam o passaporte verde.

Uma pessoa pode questionar do porquê de o governo israelense estar tão obcecado em vacinar toda a população, incluindo os jovens, o exército e outros segmentos que não são necessariamente de alto risco. Uma possibilidade é que o governo israelense já saiba das reais implicações da vacina. Israel não pode fazer vista grossa ao aumento de 1300% de casos Covid-19 em recém-nascidos. Eles também já sabem que o número de mortes Covid-19, desde que a campanha de vacinação começou, é igual ao das fatalidades IDF na Guerra do Yom Kippur, de 1973, uma guerra pela qual o país ainda está traumatizado.

É possível que a liderança israelense agora reconheça o erro fatal que cometeu ao distribuir a vacina em larga escala. Pode ser plausível que a única solução que possa ter seja vacinar toda a população, esperando que isto possa providenciar, pelo menos, protecção temporária, que talvez dure até a data da eleição, em Março.

Se existe alguma validação na minha representação escura da realidade israelense, é razoável concluir que, com Bibi no leme e a Pfizer com uma agulha, os israelenses realmente não precisam de inimigos.

Ver também:

Coronapocalypse; Big Pharma’s Doomsday Vaccine #666

[*] Autor de Being in Time: A Post-Political Manifesto

O original encontra-se em www.unz.com/gatzmon/bibi-pfizer-and-the-election/

Este artigo encontra-se em https://resistir.info

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