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sexta-feira, 29 março, 2024

CNE e Comissão Central Eleitoral da Rússia assinam acordo de acompanhamento internacional

Caracas, 16 May. AVN

O Consejo Nacional Electoral (CNE) e a Comissão Central Eleitoral da Rússia assinaram nesta terça-feira o acordo de acompanhamento internacional para a votação do proximo domingo para eleger presidente da República e membros dos conselhos legislativos na Venezuela.

“Nao temos dúvida de que a delegação da Comissão e que a delegação da Comissão Central Eleitoral da Rússia, que lidera Ella Pamfílova, contribuirá com sua experiência e conhecimento a enriquecer nosso sistema eleitoral”, destacou a presidenta do CNE, Tibisay Lucena, que assinou o documento com Pamfílova, titular da comissão russa

“Estamos felizes que o acordo que renovamos é a expressão genuína de verdadeiras relações de cooperação entre organismos pares na busca compartihada das melhores práticas eleitorais em condiçoes de paz, respeito e autonomia”, afirmou.

O acompanhamento internacional nos processos eleitorais da Venezuela tem como objetivo presenciar as atividades prévias e a realização das eleições com respeito e transparência. A partir desta quarta-feira, 16, o CNE começa a receber os acompanhantes internacionais.

Lucena recordou que nos últimos 18 anos anos a Venezuela realizou 23 eleições. Um pe?odo em que “construímos conjuntamente com os partidos políticos um sistema de garantia de plena transparência e de segurança com os atores políticos e muito especialmente para os eleitores”, acrescentou.

A presidenta do CNE reafirmou o apego à soberania e rechaçou intromissões externas. “O Conselho Nacional Eleitoral não aceita e não permitirá grosseiras ingerências estrangeiras que pretendem condicionar supostos conhecimentos e, muito menos, a suspensão de eleições na Venezuela”, porque “nós venezuelanos resolveremos nossa diferença e nos corresponde exclusivamente a avaliação de nosso evento eleitoral que será reconhecido por todos”.

“Estamos convencidos que a maioria das nações aceitarão com respeito as decisões que tome o povo da Venezuela”, afirmou.

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