26.5 C
Brasília
quinta-feira, 28 março, 2024

CIA E GLOBO SOLTAM A MÃO DO MORO

Redação Pátria Latina

A decisão da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de aceitar a suspeição do ex-juiz Sergio Moro demonstrou a força do “centrão” na atual no Brasil de hoje.

O centrão é constituído dos políticos cujas famílias e interesses frequentam o poder no Brasil desde o Império. São políticos cujos projetos pessoais estão majoritariamente associados aos estrangeiros. São estes os que impediram a manutenção das modernidades econômicas, administrativas e políticas trazidas com a Era Vargas e com os Governos Militares, em especial de 1967 a 1980. Se observarmos as rendas dos membros do centrão encontraremos a exportação de produtos primários, não processados, transformados ou valorizados em processos industriais, e as financeiras como as mais relevantes.

As conquistas da Constituição de 1988 foram, pelos ardis nela colocados, sendo eliminadas pelas emendas constitucionais que começam a surgir mal a Constituição é promulgada.

O centrão vem governando o Brasil desde o estabelecimento do sistema financeiro como o poder efetivo em nosso País, com a obediência ao decálogo do Consenso de Washington. As privatizações e alienações do patrimônio nacional para empresas e organismos estrangeiros não deu por acidente de percurso, mas por planejamento elaborado ao mesmo tempo em que se lutava pela redemocratização do Brasil.

Ora é até tautológico concluir que o centrão está em todos os negócios envolvendo dinheiro público, na forma das leis que aprovam ou ao arrepio das que não revogam.

O primeiro beneficiário da decisão desta turma do STF nem foi Lula, mas o centrão que com esta decisão afasta o risco da Lava Jato de Curitiba agir contra seus membros. A fala do Ministro Gilmar Mendes foi além da suspeição de Moro para envolver todo sistema usado pela Lava Jato naquela capital paranaense.

Lula, por sua vez, tem mais uma suspeita do acordão que pode ter celebrado para ficar e seus familiares fora das malhas da justiça – por perseguição ou eventual ação delituosa – e livre para voltar à política.

Mas quem celebraria o acordo com Lula? Ora os que soltaram a mão do Moro. A CIA como representante dos interesses geopolíticos e econômicos estadunidenses e o Globo como porta voz e interessado na manutenção do poder nacional nas mãos do centrão.

Lula poderá sair candidato a presidente em 2022 como representando este acordão que, no entanto, apresentará um outro candidato para ser derrotado. Bolsonaro não mostrou capacidade administrativa e muita confusão gerencial para dar a este grupo a tranquilidade e os ganhos desejados. Lula, com a Bolsa Família nº 2, ou com programas assistenciais similares, é muito mais competente, como seus oito anos na presidência já demonstraram. E tem aceitação internacional.

O gênio de Darcy Ribeiro considera que a elite no poder no Brasil é a mais competente do que a de qualquer outra república, e não é para amadores, nem para analistas estrangeiros.

E os militares? Estarão coniventes com toda esta armação? Eles que estão a todo momento arquitetando armações vão aceitar a aceitar a volta do Lula que eles ajudaram a derrubar? E o enterro do Moro, vão aceitar? Com certeza sim pois os tentáculos do centrão também chegam as Forças Armadas. Só nos resta esperar os próximos capítulos, tal qual as novelas da Globo onde a cada capitulo um suspense para segurar o telespectador até o capítulo seguinte. Coisas de uma nação que se acostumou assistir à dilapidação de suas riquezas desde que aqui Cabral chegou.

 

ÚLTIMAS NOTÍCIAS