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sexta-feira, 29 março, 2024

Bolívia: Evo defende uma missão eleitoral que reforça o voto

Buenos Aires, (Prensa Latina) O ex-presidente boliviano, Evo Morales, defende hoje porque, além dos veteranos, nas próximas eleições em seu país há uma missão eleitoral composta por várias organizações e personalidades que reforçam o voto do povo.
Em um diálogo com a Prensa Latina, Morales, que servirá nos próximos 14 de março três meses como refugiado político na Argentina após o golpe de estado, insistiu que outras instituições internacionais participem como missão nas eleições de 3 de maio. Referindo-se ao relatório do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), publicado pelo Washington Post, que mostra que ele venceu sem fraude, ele enfatizou que já existe um grande número de documentos de pesquisadores de vários países que confirmam isso e agora é recente.

Alguns 123 economistas pedem que a Organização dos Estados Americanos (OEA) se retraia e o Congresso dos EUA faça uma investigação completa daqueles que fizeram a auditoria eleitoral, destacou.

O líder do Movimento ao Socialismo (MAS) reiterou que, desde o primeiro momento, dissemos que não havia fraude. Não sei se foi meu erro, mas pedi à OEA que fosse para uma auditoria eleitoral, revisar voto por voto, mesa por mesa. Entre as coisas da investigação, eles apontaram que vencemos com mais de 80 ou 90% em alguns lugares, para eles esse número é cometer fraude.

Não é fraude, é ignorar o voto indígena e aqui voltamos ao tempo da colônia, ignorar qualquer vestígio do movimento indígena. Estávamos sempre com a verdade e acompanhados pela honestidade, disse ele.

O ex-presidente saudou a posição do México – cuja missão permanente na OEA pediu esclarecer a falsidade da fraude – e destacou que esta nação é uma grande defensora da democracia.

Ele também insistiu que, além de uma delegação de veteranos, existe uma missão eleitoral, com pessoas notáveis e respeitáveis, sejam elas esquerdas ou direitas, que sabem respeitar as regras e a constituição.

Convocamos, esperançosamente, as Nações Unidas, o Carter Center, outras instituições e personalidades que realmente imponham o voto do povo boliviano, disse ele.

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