Segundo uma nota oficial, a suspeita de resíduos de petróleo bruto, a 100 quilômetros da costa de Alagoas, não foi confirmada por monitoramento aéreo da companhia Petrobras nem por imagens de satélites do Instituto Brasileiro de Médio Ambiente (Ibama).

Assim, o chamado Comando Unificado de Incidentes definiu que o Ibama, em associação com o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), preparará um documento de orientação de limpeza das praias, que estará a disposição dos municípios afetados.

Até o momento, a limpeza tem sido realizada pelos governos das cidades contaminadas pelas marés negras, bem como pelas equipes do Centro de Defesa Ambiental da Petrobras.

Por sua vez, o Ibama observa que realiza o monitoramento ambiental e a gestão de emergências do caso, com o objetivo de investigar as causas e responsabilidades do derramamento que afeta a flora e fauna local.

O órgão vinculado ao Ministério de Meio Ambiente também informou que a substância encontrada na costa é petróleo bruto e não provém de nenhum derivado de combustível. Petrobras comunicou que esse material não é produzido no Brasil.

A investigação da origem das marés de petróleo que chegaram à costa nordeste do país, no início de setembro, está sendo realizada pela Marinha, enquanto a investigação criminosa é objeto da Polícia Federal.

Neste fim de semana a Justiça Federal de Sergipe determinou que o Governo federal, junto com o Ibama, implementassem barreiras de proteção nos rios São Francisco, Japaratuba, Sergipe, Vaza-Barris e Real, na costa do pequeno estado nordestino.

Essa medida deve ser adotada em 48 horas, para evitar uma maior contaminação por óleo, de origem desconhecido, que tem sido espalhado no litoral nordeste brasileiro.