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quinta-feira, 25 abril, 2024

Aeroporto de Tocumen do Panamá reabre operações limitadas

Panamá, 14 ago (Prensa Latina) Operações aéreas limitadas começam a partir de hoje no Aeroporto Internacional de Tocumen, nesta capital, que apresentou até julho passado uma queda de 63,7% no movimento de passageiros, informou o terminal aéreo.
‘Autorizou-se um Centro de Operações Controladas para a Interconexão da Aviação Comercial Internacional’, comunicou a fonte, que ampliou que serão incorporadas companhias aéreas com voos regulares e outras que realizam viagens de repatriação.

Para o segundo semestre deste ano, poderíamos obter uma leve recuperação, à medida que são liberadas as fronteiras aéreas da região, mas muito inferior ao desempenho obtido no tráfico de passageiros registrado nos últimos seis meses de 2019, afirmou a Tocumen S.A. ao jornal Panamá América.

A Copa Airlines reabrirá rotas a 10 cidades de oito países com escalas no Panamá, menos de dois porcento das operações dessa empresa antes do início da pandemia de Covid-19, e também anunciaram voos humanitários a suíça KLM, a Air France e a estadunidense United, afirmou a fonte.

Em sua maioria, as linhas aéreas que utilizam o principal terminal panamenho estão em fase de reordenação e se espera que confirmem oficialmente o retorno das operações no país na medida em que os céus se abram nas diversas regiões, disse.

Esta medida, que abre uma pequena janela ao fechamento absoluto salvo voos humanitários, foi precedida pela avaliação de protocolos de biossegurança no terminal aéreo, que permitam uma operação limitada sob regulamentos rigorosos para evitar contágios na interação entre passageiros e trabalhadores.

O chamado ‘Minihub Humanitário’ permitirá o trânsito de passageiros, por um máximo de seis horas de estadia, para embarcar em conexões de rotas aéreas e todos voos estarão sujeitos à autorização do Ministério de Saúde depois da comunicação prévia dos operadores aéreos à Autoridade Aeronáutica Civil.

Com esta pequena abertura da aviação comercial, o Panamá se propôs a recuperar paulatinamente as atividades como ponto de escala para viajantes dentro e fora do continente, enquanto as autoridades locais só permitirão o acesso dentro das fronteiras do país a nacionais e estrangeiros residentes.

‘A situação é horrível. Houve (no mundo) mais voos em junho, mas ainda assim a demanda caiu cerca de 86,5% dos níveis de 2019. Pode ser uma melhora, mas ainda estamos em uma crise muito profunda. E não parece que vá terminar tão cedo’, expressou em julho passado Alexandre de Juniac, diretor geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo.

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