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sexta-feira, 29 março, 2024

A maioridade de Pátria Latina

Pedro Augusto Pinho*
Em nosso País, onde a desinformação é regra, comemorar 18 anos de um veículo independente, plural, sem outro dono que não seja a verdade, procurada, checada, discutida e colocada à prova pelos leitores, é um motivo de muita alegria.
Esta alegria é, para mim, pessoalmente, um motivo de orgulho, pois fui chamado pelo editor Valter Xéu, já há alguns anos, para compor seu corpo de colaboradores permanentes.
É importante verificar o que aconteceu com o Brasil e o mundo nestes 18 anos, que quase se confundem com o próprio século XXI.
Tenho pesquisado, para a maioria dos artigos, o sistema financeiro internacional, que denomino “banca”.
Banca e neoliberalismo se confundem enquanto ações políticas. Para ambos é fundamental que o Estado não represente a sociedade, mas, tão somente, a sua parcela financista ou rentista.
Há, e em se tratando de dinheiro o pragmatismo é lei, um aspecto operacional importante. As finanças, e apenas as finanças, são globais, transnacionais. Conviver com normas, instruções, formulários distintos pelas vontades nacionais, é um custo e um inconveniente. Logo, um estado servil adotará o “padrão internacional”, deixando uma quantidade de basbaques entusiasmados com sua modernidade, sua identidade (sic) internacionalizada.
Vai solapando, está banca, instituições, culturas e valores nacionais, transformando não apenas os estados em operadores de suas ordens, como os habitantes deste estado em robôs. E autômatos desejosos de mostrar sua eficiência na destruição de seu país, de sua identidade.
Parece incrível, uma fábula de mau gosto saída de um rebelde. Mas é nossa realidade, nossa brasileira, nossa sul-americana, nossa latina, nossa terceiro mundista, nossa das sociedades colonizadas, escravizadas nos padrões de contemporaneidade da banca.
Esta é uma denúncia permanente do Pátria Latina. Desvendar as máscaras da banca, suas formas de atingir o Brasil, Cuba, Venezuela, Angola, Irã e onde mais o povo ganhe consciência do verdadeiro inimigo.
A luta de um articulista, um jornalista, um escritor é a pena, hoje, o notebook.
Pátria Latina só poderia ser digital. Ela precisa estar em toda parte, simultaneamente, pois a banca, as finanças internacionais corrompem por todo lado, em todos os níveis, com armas da guerra híbrida, onde se destaca a comunicação.
A luta da comunicação é a grande luta do nosso século. Se formos derrotados, não haverá memória, não haverá registro, não haverá base para a reflexão indispensável para a luta. E esta luta é insidiosa.
Vejam um exemplo de absoluta atualidade. Uma mocinha de 17 anos, completados no último janeiro, vestida de adolescente, tem um espaço de chefe de estado poderoso para divulgar uma das máximas da banca: nada de desenvolvimento, quem é pobre que fique pobre, pois o senhor George Soros, que paga as campanhas do terror climático, precisa de todos os recursos para manter a especulação financeira desenfreada, concentradora de renda, eliminando até os ricos menos ricos.
Não é a defesa do planeta – que qualquer industrial de bom senso, que não seja um suicida ou assassino de seus descendentes, está preocupado – também preocupados estão os Estados Nacionais que lutam pelos seus habitantes e investem em tecnologias que reduzam ou eliminem os efeitos dos poluentes, é um radicalismo que não encontra eco no mundo em que vivem os super. ricos, os trilionários, em dólares estadunidenses ou libras esterlinas.
É preciso muita atenção aos consensos globais, àquelas verdades mentirosas que nos chegam como tão naturais quanto o ar que respiramos.
Para isso, caro leitor, e o digo com orgulho, para mostrar os fatos e não os fakes que existe o Pátria Latina.
*Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado

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